quarta-feira, 24 de outubro de 2012

"MEUS DIAS DE FIBROMIALGIA"

Resumidamente, desde criança tenho Fibromilagia.
Essas dores insuportáveis andavam pelo meu corpo todo durante todo o meu desenvolvimento...só não tinham nome, se mal conhecem a FIBROMIALGIA nos dias de hoje, imaginem a mais de 30 anos atráz.

Mas hoje olhando para traz vejo que cada organismo reage de tal maneira, e quanto mais jovem menos eu sofria com as crises, dores fortes sim, mas crises constantes como as de agora não.

Vejo que todo o meu corpo, sofria reflexos da Fibromialgia, e mesmo ocupando minha mente com trabalhos, filhos, casamento, sonhos, e um futuro de grandes esperanças, nunca a Fibromialgia me deu um dia de trégua.

Foi muito difícil admitir que a Fibromialgia é tão REAL quanto a vontade que tenho de VIVER COM SAÚDE.
É muito difícil admitir que as dores FORTES, são como correntes que me prendem, uma cerca no meu caminho me impedindo de seguir o meu caminho, uma REALIDADE CRUEL que insisti em destruir meus sonhos.
Estou muito debilitada, fraca, com crises diárias e constantes, cada dia uma parte de meu corpo adoece mais, e tudo por causa de sintomas da Fibromilgia que me deixam mais sucetível a outras doenças.


Não sei o que o futuro me reserva, sei que depois de cada crise, com muito esforço, como se me arrastasse para continuar, eu LUTO para Continuar em Frente.
Meus pulmões estão me matando de dor, como estivessem empedrando, e respirar dói demais, mas o Cansaço, a Fadiga Crônica e as Crises demoram tanto para passar que me faltam forças para caminhar até o Hospital. De carro sinto as vibrações do motor, ou o percurso aumentam mais e mais as dores.Um dia de Pronto Socorro, em horas intermináveis de Espera para o Atendimento, potencializam os Sintomas e me jogam sobre a cama, mesmo medicada, 2 dias de Dores em CRISES.
 
Minha memória vai para o espaço e demora para voltar. Minha visão, mal vejo. Minha fala, sempre rouca e afônica, sem contar os nódulos na garganta que sinto aumentar e doer todos os dias.
Ataxia já a 03 anos só piorando. Audição de um ouvido, prejudicada, hipotemia a anos daquelas do POLO NORTE, parece que congela o sangue, falando em sangue, meu fluxo menstrual é constante e demasiado, causando anemia e mais cansaço.
São tantos sintomas de dor e sofrimento, que relatar tudo não é menos do que tudo o que a FIBROMIALGIA num estágio avançado pode causar.
No entanto, EU ainda estou aqui..
Até quando???
Até quando o A MISERICÓRDIA DE DEUS PERMITIR, ou um Médico enviado por DEUS, e Governantes Humanizados olharem para os FIBROMIÁLGICOS...



"NUNCA PERCAM A FÉ, A ESPERANÇA NA CURA
 E A VONTADE DE LUTAR"


 

"FIBROMIALGIA É MAIS CRUEL DO QUE SE PENSAM, SÓ SENTINDO-A PARA ENTEDER..."

NÃO PENSEM QUE FALAMOS TANTO DE DORES INTENSAS
PORQUE SÓ TEMOS ISSO PARA PENSAR
PELO CONTRÁRIO...DESEJO MUITO MAIS DO MUITOS DE VOCÊS NORMAIS
VIVER A VIDA INTENSAMENTE, CADA MINUTO DELA
APENAS UMA DOENÇA MALIGNA NÃO NOS PERMITE


FALAMOS MUITO DESSE ASSUNTO PARA CHAMARA ATENÇÃO
DO GOVERNO EM BUSCA DE NOSSOS DIREITOS, INCLUSIVE A CURA
FELIZES SÃO OS QUE JAMAIS
CONHECERAM NA PELE OS MALES DA FIBROMILAGIA
ESSE É O NOSSO MAIOR DESEJO
MAS TAMBÉM QUEREMOS TER SAÚDE PARA VIVER NOSSAS VIDAS

FALAMOS TANTO, QUE JÁ SOMOS CONHECIDOS PELO MUNDO TODO
ATRAVÉS DE BLOGs E FACEBOOK DE VÁRIOS ESTADOS E PAÍSES
AGORA ALÉM DE EXISTIRMOS SOMOS CONHECIDOS
"QUEREMOS FAZER ACONTECER NOSSOS DIREITOS DE:
- MEDICAÇÃO GRATUÍTA
- ACOMPANHAMENTO DE VÁRIOS ESPECIALISTAS MÉDICOS
- APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE LABORAL
-TUDO O QUE OS GOVERNANTES DIZEM QUE DISPONIBILIZAM NA REDE PUBLICA, QUANDO NA VERDADE MAIS FALTAM DO QUE VEÊM NOS POSTOS DE SAÚDE.ACORDEM...COMO DEPENDENTES DE MEDICAMENTOS CONTROLADOS, TARJA PRETA, QUE TEM QUE SER TOMADOS SEM FALHAR UM HORÁRIO OU DOSE SEQUER, POR INDICAÇÃO MÉDICA, FALTAM TANTO E A SAÚDE DO PACIENTE FICA A BEIRA DE ABSTINÊNCIAS, CRISES E MORTES, E TUDO O QUE NOS DIZEM É : "ESTA EM FALTA ESSE MEDICAMENTO".
TENTEM SE COLOCAR NO NOSSO LUGAR. VIVEMOS MORRENDO DE DORES FORTISSÍMAS, INSUPORTÁVEIS, COMO AS DO CANCER, CRISES QUE QUASE NOS LEVAM A MORTE E SE MORRERMOS SEREMOS SÓ MAIS UM QUE SE FOI PARA A SOCIEDADE, MAS PARA NOSSAS FAMÍLIAS SEREMOS PESSOAS IMPORTANTES TIRADAS POR DOENÇAS QUE SÃO VISTAS A OLHOS CEGOS PELO GOVERNO.
COM CERTEZA A FIBROMIALGIA SERIA TÃO ARRASADORA
PARA SUAS VIDAS COMO É PARA AS NOSSAS...


A fibromialgia afecta cerca de 30 000 portugueses, provocando dores intensas e rigidez graduais nos músculos, tendões e ligamentos. No entanto, o seu impacto supera largamente o corpo. É que o desconforto e incapacidade física conduzem a um enorme sofrimento psicológico nestas pessoas. Se se passa isto consigo, não perca a esperança.
Emoções poderosas e opostas tomam conta destas pessoas, alterando radicalmente a sua visão de si mesmos, dos outros e do futuro. E é aí que entra o Psicólogo, auxiliando-o a lidar com estas mudanças e a reencontrar o bem-estar. Sim, porque você é muito mais do que a sua doença e nós na Oficina de Psicologia sabemos muito bem!
Luís Gonçalves

 
Sabia que a fibromialgia também pode afectar as crianças?
Pela dificuldade em expressar o que sentem o diagnóstico é muitas vezes dificultado. Um psicólogo poderá ajudar a criança a melhor exprimir os seus sintomas.
A criança isola-se, demora mais tempo a realizar as suas tarefas, o descanso não é repousante, pode revelar-se mais rabugenta. Estes comportamentos afectam a qualidade de vida da criança, em casa e na escola. O psicólogo pode ajudar pais e crianças na adesão ao tratamento, assim como ensinar estratégias, comportamentais e cognitivas, que facilitarão respostas adaptativas ao stress. No espaço terapêutico a criança poderá descobrir um mar de forças internas e externas. Um mar facilitador do reequilíbrio pessoal e familiar.
Inês Afonso Marques


"Todo o mundo é capaz de suportar uma dor, com excepção de quem a sente” (William Shakespeare)

E quando ela se traduz num quadro de Fibromialgia, é diariamente sentida como uma dor permanente e difusa, acompanhada por uma sensação de fadiga generalizada, rigidez muscular, alterações do sono, alterações nas capacidades cognitivas, como por exemplo ao nível memória, bem como por sintomas de depressão ou ansiedade.
Quem vive esta realidade, vive num permanente sofrimento físico e psicológico, que parece não ter fim. Mas saiba que esta vivência pode ser bastante melhorada com a ajuda da Psicoterapia. E aqui, gostaria de destacar a especial eficácia do Mindfulness, do Biofeedback, do EMDR, da Hipnoterapia e das estratégias de regulação emocional. Não hesite em procurar ajuda psicológica e não prolongue mais o seu sofrimento.
Joana Florindo


                                          http://www.familiacampobelo.org.br/palavra/devocionais/item/331-jesus-teve-uma-m%C3%A3e-para-amar




 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

“Todo o mundo é Capaz de Suportar uma Dor, MENOS Quem a Sente”



http://oficinadepsicologia.blogs.sapo.pt/77486.html

Imagine que sente dores pelo corpo todo e que estas variam de intensidade constantemente. Que se sente constantemente cansado/a, que tem alterações do sono e do humor, e indisposição. Como isso afectaria a sua vida? Talvez a sua capacidade de funcionar no trabalho diminuísse, talvez as suas relações com amigos e familiares fossem prejudicadas, talvez tivesse menos paciência para os seus filhos e talvez se sentisse culpado por isso, sentindo que era uma pessoa pior. Talvez tudo isso lhe trouxesse sentimentos de desesperança, de tristeza fazendo com que a sua forma de olhar para si, para a sua vida e para o seu futuro fosse influenciada negativamente por todas estas questões. Isso é o que acontece à maioria das pessoas que sofrem de fibromialgia. Os sintomas referidos, são os sintomas com os quais estas pessoas e suas famílias têm de lidar todos os dias. Neste contexto, a procura de ajuda psicoterapêutica provou-se benéfica por variadas razões. Numa relação terapêutica, a pessoa que sofre de fibromialgia pode encontrar o contexto ideal para desconstruir crenças pessimistas sobre si mesmo e sobre a sua vida, criar recursos e estratégias para lidar com a situação, encontrando estados emocionais e físicos mais positivos, contribuindo mesmo para a diminuição da intensidade dos sintomas. Além disso, segundo pesquisas realizadas na área, foi encontrada em alguns casos, uma relação entre traumas emocionais e o início dos sintomas. Nestes casos, a psicoterapia pode ser uma ferramenta extremamente útil de identificação e resolução destas situações traumáticas. Assim, não hesite em procurar ajuda. Estará a dar a si mesmo a oportunidade de aumentar significativamente a sua qualidade de vida e de todos aqueles que sofrem consigo.
Bia Andrade

Na vida, as coisas não são sempre preto ou branco… e a Fibromialgia vem mostrar-nos isso mesmo.
Já pensou no quanto pode ser incapacitante sofrer de uma doença que é permeável ao seu estado de humor e cansaço?
Sentindo no corpo uma espécie de reflexo, efeito espelho, do que sente emocionalmente? Pior, ser uma doença que muitos encaram como mera preguiça e que, ainda por cima, é difícil de diagnosticar? É por isto e muito mais que passa quem sofre desta doença. No entanto, ela não ataca indiscriminadamente. Existem alguns factores de risco:
- Género: as mulheres são cinco a nove vezes mais afectadas do que os homens;
- Idade: inicia-se sobretudo entre os 20 e os 50 anos, embora possa também atingir crianças e jovens em idade escolar.
Existem alguns sinais de alerta a que devemos estar muito atentos:
- Dores musculares generalizadas;
- Fadiga;
- Alterações na quantidade e qualidade do sono;
- Perturbações cognitivas.
Já pensou nas limitações? E no impacto psicológico? Como será sentir que o seu corpo não consegue responder ao que tem para fazer? Que os outros o criticam porque esta dor não se vê e ainda é tão mal aceite, tão pouco compreendida?
Não é de espantar que a medicação, por si só, não seja suficiente. É preciso aprender a lidar com o impacto da doença e a minimizá-lo. Afinal, se a gravidade da mesma tem uma relação directa com o estado emocional, com o estado de humor, trabalhando esta área o que acha que acontece? Uma possível diminuição do impacto da doença, com uma redução da intensidade dos sintomas. E é aqui que a psicologia entra, de mão dada com outras especialidades médicas na luta contra as repercussões negativas que esta doença pode ter na vida de quem padece desta doença e na dos que o rodeiam.
Se sofre ou se convive com alguém que sofra de Fibromialgia, não deixe de procurar ajuda. Afinal, é da sua saúde que estamos a falar.
Ana Crespim


Uma família funciona como os dedos de uma mão.
É impossível movimentar apenas um deles sem que todos os outros sofram a influencia desse movimento.
Quando um elemento de uma família sofre de uma doença tão absorvente, constante, e impactante na vida de uma pessoa, todos os outros elementos são afectados.


Recorrer á Terapia Familiar significa encontrar soluções diferentes daquelas que até agora deixaram de funcionar e que permitirão lidar com uma doença crónica. A presença deste tipo de doenças traz desafios específicos para os membros das famílias, sobejamente conhecidos estudados e com soluções aplicadas por muitas outras.
Assim, na Fibromialgia, como em muitas outras doenças crónicas, em que o factor stress é um dos que concorre para agravar as doenças, a Terapia Familiar ajuda a encontrar recursos para aliviar o stress individual e familiar.
Catarina Mexia


O Síndrome de Fibromialgia é o termo médico que define uma condição
clínica caracterizada por dores músculo-esqueléticas generalizadas,
acompanhadas por um cansaço extremo, perturbações do sono,
perturbações cognitivas, entre outros sintomas.
Os sintomas e a sua intensidade são variáveis de pessoa para pessoa
podendo até, na mesma pessoa, variar ao longo do tempo o que dificulta
o tratamento e a adaptação do doente a um novo estilo de vida que lhe
permita lidar com a doença.
Este síndrome não aparece somente em adultos, também pode aparecer nas
crianças. Existem algumas características especiais da fibromialgia
nesta população, que é ligeiramente diferente dos adultos com a mesma
condição.
Em primeiro lugar, pode demorar-se mais tempo a fazer o diagnóstico,
podendo este confundir-se com outras alterações físicas, ou problemas
psicológicos.
As crianças mais novas com fibromialgia têm alguma dificuldade em
expressar os seus sintomas. Elas tornam-se mais quietas, não querem
brincar, dormem mal e começam a ter dificuldades na escola, tanto nas
aulas de educação física quanto nas aulas com presença em sala.
Podendo ser mais moroso para os pais perceberem que o motivo desses
problemas é a presença de dores musculares.
Por vezes a dificuldade em avaliar as queixas dolorosas nas crianças
também ocorre devido à certa disparidade entre as queixas apresentadas
por estas e o que é referido pelos pais. Portanto, a pesquisa dos
pontos de dor deve ser feita de forma cautelosa e, às vezes, torna-se
necessária mais de uma consulta, em intervalos de tempo de uma semana
a um mês para a confirmação das queixas.
Para a realização do diagnóstico e planeamento de uma intervenção
eficaz, é primordial recorrer-se a uma equipa multimodal que deve
incluir um médico, um fisioterapeuta, outros profissionais da saúde e
um psicólogo. A intervenção medicamentosa é necessária, mas também se
torna importante a intervenção psicoterapêutica, com o envolvimento
dos pais neste processo terapêutico.
Está demonstrado em vários estudos a eficácia da utilização da terapia
cognitiva, nestes casos, promovendo o relaxamento muscular, técnicas
para lidar com a dor, melhoria do sono, etc. É importante motivar a
criança para o retorno às suas actividades diárias, e promover a sua
reintegração social. Crianças com fibromialgia orientadas quanto à
forma de lidar com a sua sintomatologia não apresentam diferenças
significativas no seu ajuste psicológico e relacionamento familiar
quando comparadas a outras crianças. Por outro lado, as dificuldades
familiares e a vida estressante podem estar presentes na história de
crianças com condições dolorosas crónicas sem que se possa estabelecer
uma relação causa-efeito.
Fátima Ferro


Está provado cientificamente que a Fibromialgia não advém de causas psicológicas. Não se trata de uma perturbação do foro psicossomático e também não se deve a problemas emocionais. A Ciência já conseguiu provar que as zonas onde as dores são reportadas pelos doentes com fibromialgia existem realmente e não se tratam de uma sugestão ou influência psicológica.
Onde entra o papel do Psicólogo? Ou, de que forma a Psicoterapia poderá ajudar os pacientes vítimas da Fibromialgia?
Novamente está comprovada que as crises desta síndrome são provocadas por tensões emocionais acumuladas. Os pontos dolorosos estão latentes e quando se gera a tensão emocional segue-se o desencadear da dor física.
Ora é justamente aqui que entra o papel fundamental da Psicoterapia como área especializada no fornecimento de ferramentas para lidar com as tensões emocionais.
Através de ferramentas como O Mindfulness, o Biofeedback, estratégias de relaxamento, EMDR, Psicoterapia individual é possível reduzir radicalmente as tensões emocionais e reduzindo essas tensões é possível que as dores fibromiálgicas não sejam desencadeadas.
A Oficina de Psicologia possui justamente uma equipa altamente qualificada, com uma formação constante que possui várias ferramentas para lidar com as tensões emocionais e, por tal motivo é uma opção altamente válida.
Se sofrer de Fibromialgia não hesite em consultar um Psicólogo!
António Norton



                      “É bom aprender a ser sábio na escola da dor”
Ésquilo
Grécia Antiga· [-525--456]
Se já é difícil viver e conviver com a dor crónica, imagine que esta dor persiste dia após dia, sem diagnóstico definido, e por vezes, sem o merecido reconhecimento dos profissionais de saúde envolvidos. Num modelo de diagnóstico convencional, baseado na premissa do “ver para crer”, a fibromialgia passa por vezes despercebida e pode ser facilmente arquivada, deixando a paciente (na maioria do sexo feminino), sem explicações nem recursos para lidar com o desconforto físico, os distúrbios de sono associados, a eterna fadiga, as dores de cabeça e a depressão e a ansiedade.
Sabe que leva uma média de 4 a 5 anos, desde o inicio dos sintomas, até ser feito um possível diagnóstico de fibromialgia?
Segundo estudos, existe evidência da relação entre os primeiros sintomas, e situações de trauma físico, intervenções cirúrgicas e exposição a estados prolongados de elevado stress psicológico e emocional.
Será que o Hipnoterapeuta/Psicoterapeuta pode intervir? Claro que sim! Não só na ajuda da gestão da própria dor, como no controlo da ansiedade que essa dor provoca. Deve realçar também, a importância da psicoterapia incidir na identificação e modificação de estados emocionais, subjacentes e/ou latentes, que possam estar na origem e possível agravamento dos sintomas.
Susanne Diffley




A fibromialgia não se resume apenas à dor musculoesquelética difusa e crónica, podem estar associados outros sintomas como: cansaço generalizado, sensibilidade cutânea, perturbações do sono. Ou ainda, dificuldades de memória, cefaleias, nervosismo, rigidez, depressão e ansiedade.
Para além do acompanhamento médico especializado, sabia que aprender técnicas de relaxamento, a prática de Mindfulness, conhecer estratégias de regulação emocional e fazer psicoterapia pode melhorar a qualidade de vida?
Tânia Cunha



 

Fibromialgia e ATAXIA


http://www.bengalalegal.com/ataxias

A ataxia pode afetar os dedos, as mãos, os braços, as pernas, o corpo, a fala ou o movimento dos olhos. Essa perda de coordenação pode ser causada por diversas condições médicas ou neurológicas; por essa razão é importante que uma pessoa com ataxia procure auxílio médico para determinar a causa subjacente do sintoma e obter o tratamento apropriado.

[ Causas da Ataxia. ]

A ataxia é mais frequentemente causada por uma perda da função do cerebelo, a parte do cérebro que serve como centro de coordenação, localizado na parte inferior e de trás da cabeça, na base do cérebro. O lado direito do cerebelo controla a coordenação do lado direito do corpo e o lado esquerdo controla a coordenação do lado esquerdo. A parte central do cerebelo é responsável pela coordenação dos complexos movimentos de andar. Outras partes do cerebelo ajudam a coordenar o movimento dos olhos, da fala e da deglutição.

A ataxia pode também ser causada por uma disfunção das vias condutoras para dentro e para fora do cerebelo. Informações vem para o cerebelo da medula espinhal (a parte do sistema nervoso central contida na coluna vertebral) e de outras partes do cérebro, e sinais saem do cerebelo para a medula espinhal e para o cérebro. Ainda que o cerebelo não controle diretamente a energia (função motora) ou a sensibilidade (função sensorial), as vias de energia e sensoriais devem trabalhar adequadamente para fornecer a correta entrada para o cerebelo. Assim, uma pessoa com a energia ou a capacidade sensorial prejudicada pode notar perda de coordenação ou falta de jeito, e então um médico poderá dizer que essa pessoa tem ataxia.

Muitas condições médicas ou neurológicas podem causar ataxia. Algumas vezes a ataxia aparece subitamente, outras vezes ela pode aparecer gradualmente. Condições em que a ataxia pode aparecer subitamente incluem trauma craniano, derrame cerebral, hemorragia cerebral, tumor cerebral, anomalia congênita (má formação da parte posterior do cérebro), pós-infecção (depois de uma severa infecção viral), exposição a certas drogas ou tóxicos (por exemplo, álcool ou intoxicação medicamentosa), ou após uma parada cardíaca ou respiratória. Condições em que a ataxia pode aparecer gradualmente incluem hipotireoidismo, deficiência de certas vitaminas (por exemplo, vitamina E ou vitamina B12), exposição a certas drogas ou tóxicos (por exemplo, metais pesados, excesso de medicação, alcoolismo crônico, certas drogas cancerígenas), algumas espécies de câncer (por exemplo, de ovário ou de pulmão), anomalia congênita (má formação da parte de posterior do cérebro), esclerose múltipla, sífilis (ataxia locomotora), doenças hereditárias ou degeneração cerebelar de causa desconhecida.

[ Diagnóstico da Ataxia. ]

O diagnóstico requer inicialmente um questionamento médico sobre a ataxia, como ela começou, se está piorando, se existem outros sintomas, se outros familiares também apresentam sintomas, e assim por diante. Uma parte muito importante da avaliação médica é o exame neurológico. Geralmente pelo exame neurológico o médico pode determinar se a ataxia é causada por um problema no cerebelo, suas vias associadas, ou por outras partes do sistema nervoso. Um cuidadoso exame físico geral e neurológico pode também determinar se outras partes do sistema nervoso estão comprometidas e se alguma enfermidade pode estar causando a ataxia. Pode ser útil para o neurologista também o exame de outras pessoas da família.

A análise de sangue e as radiografias podem ser muito úteis no diagnóstico das condições médicas e neurológicas que podem causar a ataxia, ou em relacionar suas possíveis causas, assim como a imagem do cérebro e/ou medula espinhal por tomografia computadorizada ou ressonância magnética, e (dependendo dos sintomas) avaliação de câncer, esclerose múltipla ou neuropatia periférica.

O neurologista é o médico especializado no diagnóstico e tratamento de doenças no cérebro e sistema nervoso.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

"MITOCÔNDRIAS ANORMAIS E FIBROMIALGIA"


RESUMO
Complexo da Coenzima Q localiza-se na membrana mitocondrial interna e é responsável pelo carreamento de elétrons. A ação
interdependente de tais complexos enzimáticos é imprescindível na produção metabólica de energia ATP. A Fibromialgia (FM) é
uma citopatia associada à disfunção na produção de ATP. O ácido

á-lipoico (ALA) está sendo proposto como um potente antioxidante
otimizador da produção de energia celular. Déficits associados a substrato de transporte na cadeia respiratória são comuns, e tal
disfunção mitocondrial pode estar associada à fibromialgia. Essa revisão considera aspectos envolvidos nas possibilidades de
tratamento da FM com o ALA.
Palavras-chave: Ubiquinona. Fibromialgia. Tratamento associado ao ácido

á-lipoico.
 
sergionunespersonal.blogspot.com
 
 
INTRODUÇÃO


 
As mitocôndrias são estruturas intracitoplasmáticas
que desempenham funções vitais na produção
aeróbica de energia, sendo a única organela presente
nas células eucarióticas a possuir DNA próprio, o DNAmitocondrial
(VASCONCELLOS; LEITE; CAVALCANTE, 2007).
A cadeia transportadora de elétrons, que conduz
à fosforilação oxidativa, está presente em muitas cópias
na membrana mitocondrial interna; é formada por mais
de 40 proteínas, das quais cerca de 15 estão diretamente
envolvidas no transporte de elétrons. Segundo Alberts
(1997), a maioria das proteínas envolvidas na
fosforilação oxidativa pode ser agrupada em três
grandes complexos enzimáticos, cada um contendo
múltiplas proteínas individuais.
Os elétrons são carreados entre os diferentes
complexos por moléculas que se difundem ao longo da
bicamada lipídica, captando elétrons de um complexo
e entregando-os ao próximo, em uma sequência
ordenada (ALBERTS et al., 1997).
 
 
 
As citopatias mitocondriais são doenças
caracterizadas por disfunção na produção de energia
em forma de ATP, metabólito final da fosforilação
oxidativa de carboidratos, ácidos graxos e aminoácidos
(VASCONCELLOS et al. 2007).
A ubiquinona, também denominada Complexo da
Coenzima Q ou Coenzima Q10, é a forma predominante
de ubiquinona humana endógena, presente na cadeia
respiratória e definida como uma unidade oligomérica,
localizada na membrana mitocondrial interna, que têm
como função catalisar a transferência de elétrons
acoplada à translocação membranar de prótons
(DUARTE; SOUZA: VIDEIRA, 1995).
O nome ubiquinona é um reflexo da ubiquidade
desse composto, que é encontrado em praticamente
todas as células. É uma quinona lipossolúvel, que
possui uma longa cadeia isoprenoide lateral, sendo que,
na maioria dos tecidos de mamíferos, a ubiquinona
apresenta 10 unidades de 5 carbonos isoprenoides na
cadeia lateral, sendo, por isso, denominada Q10 ou
CoQ10. A coenzima Q pode ser encontrada tanto na forma
livre como funcionando em associação com uma ou
mais proteínas; duas diferentes espécies de
ferroproteínas, as que contêm o centro de ferro e enxofre.
Quando a NADH desidrogenase reduzida doa seu
equivalente de redução através dos centros de ferro e
enxofre para a ubiquinona, ela é reduzida a ubiquinol e
é regenerada a forma oxidada da NADH desidrogenase.
A função é coletar equivalentes de redução, não somente
da NADH desidrogenase, mas também de outras
desidrogenases ligadas às flavinas mitocondriais,
particularmente da succinato desidrogenase e da acetil-
CoA desidrogenase no ciclo de oxidação dos ácidos
graxos (LEHNINGER, 1985).
Assim, a CoQ10 é um componente essencial na
fosforilação oxidativa, altamente móvel, que transporta
elétrons do complexo I e II para o complexo III. E sua
forma reduzida, ubiquinol (Figura 1), tem efeito
antioxidante, protegendo a célula do dano induzido por
radicais livres (GIOVANNI et al., 2001).
 
A deficiência do Complexo da Coenzima Q está
envolvida em condições patológicas mitocondriais
incluindo a síndrome da Fibromialgia. Segundo o estudo
de Cordero e colaboradores (2009), essa síndrome está
associada à deficiência do complexo da Coenzima Q
nos tecidos musculares, o que pode constituir um
prognóstico favorável para o tratamento da
fibromialgia.
A falta de CoQ10 pode causar doenças humanas
por um ou vários processos, incluindo a atividade da
cadeia respiratória reduzida, a produção reforçada de
espécies reativas de oxigênio e o aumento da
suscetibilidade a tais radicais livres, ou ambos, além
do comprometimento na síntese de pirimidinas (QUINZII
et al., 2008).
O presente estudo visa a analisar a ação do ácido


á

-lipoico sobre o complexo da coenzima Q no tratamento
da fibromialgia.


FIBROMIALGIA


 

As doenças musculoesqueléticas são extremamente
prevalentes e representam causas de sofrimento
humano, gastos em saúde pública e perda de produtivi
dade. Estudos têm apontado índices elevados de
ineficácia e iatrogenia, além de elevado custo no
tratamento exclusivamente medicamentoso (BRIOSCHI
et al., 2009).
A fibromialgia (FM) é uma síndrome reumática
caracterizada por dores musculoesqueléticas
(generalizadas e crônicas) e pela presença de pontos
dolorosos, chamados

tender points, em regiões
anatomicamente determinadas. É considerada uma
síndrome porque engloba uma série de manifestações
clínicas, como dor, fadiga, indisposição, distúrbios do
sono, entre outras, o que prejudica a qualidade de vida
do indivíduo (DE PAULA et al., 2006).
Trata-se de uma condição altamente incapacitante,
em que o paciente apresenta quadros de dor
generalizada mediante estímulos mecânicos periféricos,
piorada por distúrbios nos mecanismos supressores
analgésicos endógenos (LOURENÇO, 2007).
Outros sintomas relatados com frequência são
os estados depressivos, ansiedade, sintomas
compatíveis com síndrome do pânico, fadiga (em
especial pela manhã), déficit de memória, desatenção,
obstipação ou diarreia (sintomas compatíveis com
síndrome do cólon irritável), distúrbios funcionais da
articulação temporo-mandibular secundários ao
bruxismo, boca seca, cefaleia tensional ou enxaqueca.
O perfil psicológico dos pacientes está associado ao
perfeccionismo, à autocrítica severa, à busca obsessiva
do detalhe (WEIDEBACH, 2002).
Anteriormente denominada fibrosite, a FM não
era considerada uma patologia clinicamente bem
definida até a década de 70, quando foram publicados
os primeiros relatos sobre os distúrbios do sono,
incluindo as análises polissonográficas, que permitiram
um aprofundamento na investigação
etiopatogênica (WEIDEBACH, 2002).
A prevalência da FM é de aproximadamente 2%
na população geral, representando 15% das consultas
em ambulatórios de reumatologia e de 5 a 10% nos
ambulatórios de clínica geral. A proporção é de 6 a 10
mulheres para um homem, sendo nesse gênero que se
manifesta um grande impacto na qualidade de vida
(PROVENZA; POLLOCK; MARTINEZ, 2004). Dessa forma, a
fibromialgia acomete predominantemente indivíduos do
gênero feminino (90%), sem distinção de raça, com
prevalência numa faixa etária entre 30 e 60 anos
(SENNA; BARROS; SILVA, 2004).
Lourenço (2007) propõe como explicação para a
diferença na prevalência da doença entre homens e
mulheres, influências genéticas, diferenças hormonais,
metabólicas, comportamentais e emocionais, que podem
interferir na percepção da dor entre os gêneros. Propõese
ainda que a mediação neuroquímica da analgesia
possa ser influenciada por hormônios sexuais; antiinflamatórios
não esteroides, por exemplo, tendem a
agir de forma mais eficaz em homens, conferindo menor
eficácia entre mulheres na fase lútea do ciclo menstrual

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

"FIBROMIALGIA, IMPORTANTE REVER"



 Fibromialgia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fibromialgia
A fibromialgia é uma síndrome dolorosa não-inflamatória, caracterizada por dores musculares difusas, fadiga, distúrbios de sono, parestesias, edema subjetivo, distúrbios cognitivos e dor em pontos específicos sob pressão (pontos no corpo com sensibilidade aumentada ou tender-points).


Várias pesquisas indicam que anormalidades na recepção dos neurotransmissores são frequentes, em pacientes com fibromialgia. Essas alterações podem ser o resultado de stress prolongado grave. Depressão maior e transtornos de ansiedade, especialmente transtorno de estresse pós-traumático, são comorbidades comuns.[2] Dentre os vários prováveis responsáveis pela dor constante estão problemas no sistema dopaminérgico, no sistema serotoninérgico, no hormônio de crescimento, no funcionamento das mitocôndrias e/ou no sistema endócrino.
   
 Sintomas

Sintomas da fibromialgia (em espanhol)
A fibromialgia é um estado de saúde complexo e heterogêneo no qual há um distúrbio no processamento da dor por mais de 3 meses associado a outras características secundárias como[4]:
 Fadiga
 Problemas no sono (dificuldade pra dormir, agitação e acordar regularmente)
 Rigidez matinal
 Parestesias/Discinesia (Como formigamento ou dormência nos dedos)
 Problemas de concentração e memória)
 Sensação de edema

Diagnóstico e Características

A palavra Fibromialgia deriva do latim fibro (tecido fibroso: tendões, fáscias), do grego mio (tecido muscular), algos (dor - algós) e ia (condição).

É entidade nosológica reconhecida desde meados do século XIX com outras denominações - fibrosite, dor muscular crónica, reumatismo psicogénico, mialgia por tensão, ou mesmo confundida com sintomas de somatização.[1]
 A síndrome de fibromialgia ou somente fibromialgia é classificada como sendo um dos tipos de Reumatismos Extra-articulares, dos quais fazem parte as tendinites (tendinoses), as mialgias (dores musculares em geral), Síndrome do túnel do carpo e tarso, bursites não infecciosas, entre outras. Pela denominação da sua classificação, a fibromialgia não acomete as articulações, como ocorre com os outros tipos de reumatismos. Afecta apenas as chamadas "partes moles". Há cada vez mais evidências que esta síndrome seja causada por lesões musculares que permanecem no corpo de alguns indivíduos, provoca dores generalizadas nos músculos, ligamentos, tendões e fáscias (tipo de tecido fibroso que envolve todas as estruturas do corpo, inclusive as citadas anteriormente).
 As dores da fibromialgia podem variar de níveis de intensidade dependendo do paciente, de quais são os pontos do corpo afetados, de qual o estágio da síndrome ele se encontra naquele momento, se ele está ou não em crise, pelas condições do clima, do equilíbrio hormonal (nas mulheres), do estado psico-emocional, entre outros fatores. As dores podem variar desde uma simples sensação dolorosa até níveis insuportáveis ao toque da(s) área(s), ao movimento ou também com o corpo inerte (parado). Podem-se manifestar por períodos de horas, dias, meses ou permanentemente, em áreas diversas ou mais localizadamente.
 Portanto, geralmente as dores apresentam-se distribuídas pelo corpo e não necessariamente têm de ter simetria, ou seja, elas podem variar de intensidade de um lado em relação ao outro. As dores podem ou não ser acompanhadas de manifestações associadas. Destas últimas, as mais frequentes são: alterações quantitativas e qualitativas do sono ou distúrbios do sono, fadiga, cefaleias, alterações cognitivas (p. ex: problemas de memória e concentração), parestesias/disestesias (amortecimentos), irritabilidade emocional e, em cerca de 75% dos casos, depressão, entre outras. Há citações de haver praticamente perto de 200 manifestações associadas já catalogadas.
 Trata-se de um acometimento musculoesquelético não articular, cujos critérios de diagnóstico foram estabelecidos pelo Colegiado Americano de Reumatologia (CAR) em 1990. Desde essa época, foram adotados pela comunidade científica no mundo ocidental - inclusive Portugal e Brasil.
 Não possui um método de diagnóstico directo, portanto há a necessidade de se diagnosticar tal síndrome por exclusão. Ou seja, o médico necessitará fazer vários exames de imagem e de laboratório para excluir a possibilidade de os sintomas serem provocados por algum outro acometimento e se acaso o resultado for negativo para estes, o profissional tocará os pontos pré-determinados para o diagnóstico de fibromialgia e constatará ser de facto a síndrome.
 A Associação Brasileira de Reumatologia [5] recomenda aos médicos que sejam excluídos ao se fazer o diagnóstico de fibromialgia os seguintes acometimentos: Síndrome da dor miofascial;
 Outros reumatismos extra-articulares;
 Polimialgia reumática e artrite de células gigantes;
 Polimiosites e dermatopolimiosites;
 Miopatias endócrinas: hipotiroidismo, hipertiroidismo, hiperparatiroidismo, insuficiência adrenal, hiperglicemia; miopatia metabólica por álcool;
 Neoplasias;
 Doença de Parkinson;
 Efeito colateral de drogas: corticosteróide, cimetidina, estatina, fibratos, drogas ilícitas .

Os pontos avaliados são em total 18, sendo que ao se constatar dor intensa em 11 ou mais, confirma-se o diagnóstico.[6]
 Há algumas correntes de clínicos e pesquisadores que não aceitam apenas estes pontos e dependendo do conjunto de sintomas que o paciente apresente - excluindo os acometimentos citados acima - afirmam que os casos podem ser perfeitamente enquadrados como sendo fibromialgia.
 A Fibromialgia encontra-se incluída na Décima Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10), da Organização Mundial da Saúde, atualmente com código individualizado (M79.7).
 Esta síndrome tem como característica causar muito sofrimento para os seus portadores. Quanto mais avançado o estágio, maior os sofrimento, principalmente para o psicológico.
 A Fibromialgia, de forma direta, não oferece risco de morte. Porém, de forma indireta, ela poderá trazer sérias consequências ao portador. Como a maioria necessita de administração de medicamentos muito fortes para a dor por longos períodos (anos, décadas - tais como: anti-inflamatórios, analgésicos e até morfina ou os seus derivados (em casos mais graves)- o fibromiálgico poderá ficar vulnerável a ter algum problema sério de saúde e vir a não perceber, ou perceber muito tarde. Se acaso o paciente com fibromialgia tiver por exemplo: pneumonia, apendicite, infecção urinária, úlcera, etc., estes problemas podem ser percebidos quando já estiverem em estado avançado, pois as medicações tiram as dores iniciais destes acometimentos e elas também não permitem que a febre se manifeste tão facilmente. Assim, o portador de fibromialgia deve estar muito atento para que não passe a correr riscos por causa da necessidade do uso das medicações para dor por tempo prolongado.
 É melhor para o paciente que ele procure formas não medicamentosas de lidar com a doença, de maneira a evitar assim os riscos com a sua saúde.

Epidemiologia



A FIBROMIALGIA acomete cerca 2% a 4% da população adulta nos países ocidentais e as mulheres são 5 a 9 vezes mais afetadas do que os homens. A idade predominante do aparecimento dos sintomas oscila entre os 20 e os 50 anos. As crianças (há citações de casos com 2 anos de idade), os jovens e também os indivíduos acima de 50 anos também podem apresentar Fibromialgia. A prevalência de dor crônica difusa na população em geral está entre 11 e 13%.[7]

 Causas

A causa e os mecanismos que provocam fibromialgia não estão perfeitamente esclarecidos dentro da medicina, porém existem vários mecanismos prováveis, dentre eles:
 O mau funcionamento das mitocôndrias das células.[8]
 Lesões músculo-esqueléticas que vão se acumulando com o decorrer do tempo. Os traumatismos provocados por quedas, esforço exagerado, acidentes, etc., em alguns indivíduos, podem permanecer latentes até por décadas e com o acúmulo deles no corpo, se poderá chegar a um momento em que eles se generalizem por quase todas as áreas. Tanto isso é verdade, que algumas técnicas terapêuticas naturais já conseguem reverter todo o quadro de fibromialgia apenas tratando individualmente cada área acometida. No final, se tem um indivíduo retornando à vida normal e fazendo atividades semelhantes a alguém que nunca teve fibromialgia.
 A diminuição de serotonina e o aumento de neurotransmissores, como da substância P, provocam maior sensibilidade à dor e podem estar implicados na diminuição do fluxo de sangue que ocorre nos músculos e tecidos superficiais encontrados nos casos de fibromialgia. Porém, diversos trabalhos científicos comprovam que outros acometimentos que causam dor crônica intensa também provocam os mesmos problemas, donde vem a suspeita de não ser este o motivo das dores desta síndrome e sim, apenas uma reação normal do organismo quando está sob uma situação dolorosa intensa. Alterações serotoninérgicas já foram compravas nos portadores, porém medicamentos que aumentam a serotonina (ISRS) tem eficácia bastante limitada e alguns medicamentos eficazes bloqueiam um tipo de serotonina (5-HT3).[9]
 Não há nenhuma evidência científica concreta que possa se afirmar que a fibromialgia seja causada por problemas emocionais. A ciência já provou, apesar de muitos desconhecerem este fato, inclusive alguns profissionais, que as dores da fibromialgia são geradas realmente nas áreas que o fibromiálgico diz existir e não por sugestão ou influência psicológica. Na verdade, o que está comprovado é que apenas as crises desta síndrome podem ser provocadas pelas tensões emocionais. Ou seja, os pontos dolorosos permanecem latentes (escondidos) e quando a tensão emocional gera tensão física, esta última é o motivo de desencadear uma crise de fibromialgia. Mas desencadear a crise, não significa ser a causa da síndrome, apenas um agente desencadeador de crises.
 Também não há evidências concretas científicas que indiquem que a fibromialgia seja gerada por problemas na modulação da dor pelo Sistema Nervoso Central. Ou seja, um fibromiálgico sentiria muito mais dor do que um indivíduo normal, pois teria um problema no Sistema Nervoso Central - principalmente cérebro - que o tornaria extremamente sensível à dor. Isso já está provado não ser verdade, pois indivíduos com outras dores crônicas severas em áreas específicas do corpo também se tornam bem mais sensíveis por praticamente todo o corpo. Sabe-se que o aumento significativo de Substância P e outros neurotransmissores gerados pela área muito afetada estejam aumentando a sensibilidade do corpo como um todo - Semelhante ao que ocorre na fibromialgia.

TRATAMENTO

A dor constante causa problemas físicos, ocupacionais, sociais, psicológicos e emocionais nos portadores de fibromialgia
A dor pode ser tratada pela tentativa de solucionar o problema das mitocôndrias. Pode-se fazer uso de medicamentos naturais como Carnitina, Isotônicos e vitaminas que aliviam não apenas os sintomas mas também educa o funcionamento das células fazendo com que as mesmas regularizem a produção de energia e respiração diminuindo ou até findando a dor.

O tratamento da fibromialgia inclui medicamentos e medidas assistência fisioterapêutica. Por ser uma doença idiopática (de causa desconhecida), a ênfase deve ser dada à redução dos sintomas de dor e na melhora da saúde de maneira geral.



 

"QUE FLUXO ANORMAL CEREBRAL NA FIBROMIALGIA É ESSE???"

http://ganhebusqueaqui.blogspot.com.br/2010/10/pessoas-com-fibromialgia-tem-fluxo.html
terça-feira, 26 de outubro de 2010

http://infrablogmed.infraredmed.org/?tag=dor



Pessoas com FIBROMIALGIA têm Fluxo Sangüíneo Anormal no Cérebro.
Um estudo realizado na França indica que pacientes com fibromialgia – condição crônica marcada por dor muscular e articular generalizada – apresentam uma anormalidade no fluxo sangüíneo do cérebro.A descoberta poderia ajudar a explicar as causas da condição, que ainda são desconhecidas. Usando um tipo de tomografia computadorizada para avaliar o cérebro de 20 pessoas com fibromialgia e de 10 pessoas saudáveis, os pesquisadores notaram anormalidades no fluxo sangüíneo em áreas do cérebro envolvidas no processamento da dor. E esses problemas funcionais estavam correlacionados com a severidade da doença, mas não com ansiedade e depressão, muitas vezes associadas à fibromialgia. Assim, para os autores, os resultados “sugerem que a fibromialgia pode ser definida como um distúrbio funcional do cérebro envolvendo essas regiões”.
OBSERVAÇÃO:
“Não há cura para o NASCER e o MORRER, a não ser SABOREAR o intervalo”.
Amigos Fibromialgicos, Familiares de FMs, Amigos e Interessados:
Quanto mais eu buco a Cura para a Fibromialgia através de Pesquisas, encontro dados informativos de descobertas, que para nossa Condição de Dpença, faz TODA A DIFERENÇA.
Encontraram ESSE TAL "fluxo sangüíneo anormal no cérebro", desde
2010, a dois anos atráz, quando ainda nos tratavam como loucos, preguiçosos, e além de tantas outras descobertas sobre sintomas e causas d Fibromialgia, na REALIDADE NADA FIZERAM PARA NOS AJUDAR...

O que FALTA então??? Estão esperando alguém do Importante no Governo, ter também esse Mal, ou algum parente deles passar pelo mesmo que nós, e ainda assim coremos o risco do Tratamento SER RESTRITO SÓ AS PESSOAS IMPORTANTES E RICAS!!!
Mas em tempos Políticos, nunca é demais lembrar que são os nossos votos que dão PODER á essas Pessoas que poderiam e tem o DEVER de fazer ALGO para nos ajudar a encontrar a Cura para a Fibromialgia e tantas outras Doenças Crônicas, em todas as nossas necessidades de SRES HUMANOS e não fazem...

TRANSTORNO LIMITE DE PERSONALIDADE (TLP)

INSTABILIDADE EMOCIONAL

http://www.doctorsac.com.br/news/News_20040803.htm

http://susana-alexandra.blogspot.com.br/2010/06/as-feridas-e-as-mascaras-do-ego-para.html

TRANSTORNO LIMITE DE PERSONALIDADE

Uma em cada cinqüenta pessoas tem ânimo instável e atua impulsivamente, duvidando de sua identidade e sofrendo explosões de violência contra ela mesma e contra os demais. Essas pessoas padecem de um transtorno que conduz ao desalento.
"Perdi o interesse por tudo, só queria acalmar um pouco o inferno que havia dentro de mim. Ontem sofri uma crise. A caminho da clínica, parei em frente a um bar e não consegui resistir ao impulso de entrar e beber uma cerveja depois da outra. Não pude controlar o desejo de escrever um poema em um guardanapo, nem ao de cortar meus pulsos com um garfo. Quero acabar com isto".
O testemunho é de uma jovem de pouco mais de trinta anos, que sofre com o Transtorno Limite da Personalidade (TLP), uma doença comum mas difícil de ser detectada, que se caracteriza pela instabilidade emocional.
José luta sem conseguir se controlar contra o abandono, seus ataques de ira, sua sensação de vazio interior e sua impetuosidade.
Suas relações, sentido de si mesmo e ânimo são muito instáveis. Seus impulsos de gastar, ter relações sexuais, abusar de substâncias e comidas ou dirigir de forma temerária são incontroláveis. Suas possibilidades de continuar estudando, ter um emprego ou estabelecer uma relação sentimental são poucas.
Problema freqüente
O TLP é o mais freqüente dos transtornos de personalidade: representa entre 30 e 60 por cento da população com transtornos de personalidade e atinge duas de cada cem pessoas.
Ante um TLP, muitos psiquiatras e psicólogos dizem que "o paciente é impossível", já que são vistos, e muitas vezes o são realmente, como manipuladores, pessoas que buscam a atenção, perturbam, não são mentalmente doentes, não têm capacidade para controlar suas condutas, recusam o tratamento e agridem a eles mesmos e aos demais que tenta ajudar.
O TLP tem como principal característica a intensidade e a variabilidade dos estados de ânimo. Essas pessoas tendem a experimentar longos períodos de abatimento e desilusão, interrompidos às vezes por breves episódios de irritabilidade, atos de autodestruição e cólera impulsiva. Estes estados de ânimo costumam ser imprevisíveis e parecem ser desencadeados menos por fatos externos do que por fatores internos.
Apesar de sua considerável freqüência, o TLP, é uma "doença difícil de se classificada, detectada e calculada", assinala o psiquiatra Vicente Rubio Larrosa, presidente da Sociedade Espanhola para o Estudo dos Transtornos da Personalidade, SEETP.
Segundo o doutor Larrosa, embora se conheça como TLP, muitos especialistas consideram que o nome Transtorno de Instabilidade Emocional da personalidade, descreve melhor esse mal.
Sua incidência é difícil de ser calculada e seu diagnóstico é complicado, por seu envolvimento com outros transtornos da personalidade e problemas psiquiátricos, e porque apresenta sintomas múltiplos e comuns a outras formas de desordem mental. Até que o TLP é diagnosticado, um paciente recebeu uma média de oito diagnósticos diferentes.
"Além disso -explica- devido a sua natureza complexa, a definição do que é uma personalidade normal e a quantidade de sintomas e condutas que inclui, é difícil de ser classificada".

NUNCA DESESPERES! OS DIAS VAO-SE COMO FOLHAS de Outono ARRASTADAS PELO VENTO, E OS DIAS VOLTAM, COMO CÉU PURO E ESPLENDOR DAS Florestas. CADA GRÃO E Novamente despertado, E DA MESMA FORMA TODOS OS ANIMAIS estao vivos. NAO TE DEIXES DISTRAIR PELO Tumulto DOS HOMENS, PELA SUA BUSCA E INSATISFEITA DESORDENADA. ELES SÃO COMO UM ANIMAL NA CERCA Preso, QUE ANDA como Voltas SEM COMPREENDER E PROCURA UMA SAIDA QUE NAO EXISTE!


Desordem da personalidade
Este transtorno consiste em uma instabilidade com relação à própria imagem, às relações interpessoais e ao estado de ânimo. Para alguns especialistas, o TLP é o modelo de todos os transtornos da personalidade: uma estrutura de comportamento que é a base das posteriores e diferentes desordens da personalidade, cada uma das quais é uma diferenciação do transtorno limite.
A origem deste transtorno está em uma conjunção de fatores biológicos, ambientais e de entorno pessoal, como os antecedentes familiares de problemas de personalidade, a hiperatividade na infância, os focos no cérebro que favorecem a irritabilidade, e uma educação consentidora e permissiva que não impôs normas nem limites às crianças.
A perda de valores, a falta de limites, a política do "tudo vale", a ausência de preparação para a frustração, a super proteção e a nula ou pouca comunicação na sociedade e na família favorecem o transtorno limite. Muitas crianças hiperativas ou com síndrome de déficit de atenção, quando mais velhos são diagnosticados com TLP.
O TLP, que surge na puberdade, é estável no tempo, e o paciente costuma melhorar ao chegar aos 35-40 anos, com mais lapsos sem sintomas e crise menos intensas e duradouras, o que parece indicar um amadurecimento da dolência.
Os afetados sofrem ou fazem sofrer aqueles que lhes rodeiam, sua vida costuma se deteriorar irremissivelmente. Eles podem fazer danos a eles mesmos ou a outros, podem ser pais contraproducentes para seus filhos ao mostrá-los modelos de conduta patológicos. Além disso, têm uma vida sexual e laboral insatisfatória.
No final, muitos afetados têm quadros depressivos, fruto da deterioração social, ambiental e afetiva acumulada, da ruptura ou da falta de redes sociais e da deterioração de suas relações, tendendo a se isolar e não resolver seus problemas.
Como identificar um "Borderline"
O TLP tem múltiplas manifestações clínicas e se caracteriza por uma notável predisposição para atuar de modo impulsivo, sem levar em consideração as conseqüências, junto com um ânimo instável e caprichoso", explica o psiquiatra Rubio Larrosa.
No doente "borderline" (termo inglês que significa fronteira ou limite) há uma notável alteração da identidade, que se manifesta pela incerteza ante temas vitais, como a orientação sexual e os objetivos a longo prazo, o que conduz o paciente a uma sensação de vazio e aborrecimento.
Segundo o doutor Rubio Larrosa, "esses pacientes podem apresentar manifestações explosivas e até mesmo violentas, ao receber críticas ou ao ter frustrações".
Além de sua instabilidade emocional e da ausência de controle sobre seus impulsos, esses indivíduos têm tendência à se autolesionar, a ter comportamentos ameaçantes e chantagistas, a ter uma imagem afetada de si mesmo e a sofrer alterações na conduta alimentar.
As pessoas que têm TLP envolvem-se em relações instáveis e intensas, em tentativas e ameaças de suicídio. Suas relações passam da idealização à desvalorização. Elas abusam com freqüência de substâncias psico-ativas e sofrem mudanças de humor freqüentes e rápidos", assinala.
Opções terapêuticas
Para o doutor Rubio Larrosa, o tratamento do TLP deve ser obrigatoriamente interdisciplinar. "As psicoterapias que ajudam ao controle dos impulsos, a se treinar em habilidades sociais para melhorar a relação interpersonal, que se centram no aqui e agora, são ferramentas chave para tratar este problema".
Além da intervenção familiar, necessária para que o doente evolua positivamente, e a incorporação a grupos de ajuda psicossocial e auto-ajuda, e grupos de terapia ocupacional, o TLP se trata com diversos remédios, que são aplicados de acordo com a sintomatologia que predomina, para atenuar os sintomas e facilitar o tratamento mediante a psicoterapia.
"As doses baixas de antipsicóticos atípicos, como a Risperidona, é interessante para tratar os episódios de psicoses", explica Rubio Larrosa.
Os tranqüilizantes são empregados nas crises ansiosas e, segundo o caso, devem ser usadas distintas famílias de antidepressivos: tricíclicos, fluoxetina, citalopram e IMAOS.
Segundo Rubio Larrosa, o tratamento deve se orientar a informar o paciente e a seu entorno para a que assuma sua doença, estabeleça objetivos alcançáveis a curto prazo, planeje uma duração do tratamento de 2 anos e um tratamento que tem que ser muito direto. A conduta dos pais, educadores, terapeutas deve ser a de marcar metas muito claras.
A porcentagem de casos que são curados, melhoram ou são controlados está em função da idade de início do tratamento, assinala Rubio Larrosa.

http://levolee.blogspot.com.br/