quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

"FIBROMIALGIA, DOR COMPARTILHADA DIMINUI SABIA, COMPARTILHE A SUA AQUI"

Na Reumatologia, temos diversas Doenças Crônicas e Degenerativas.
Mas quero chamar sua atenção para esta aqui:

Atraso no diagnóstico da Doença de Fabry atinge 14 anos nos homens e 19 anos nas mulheres

O atraso no diagnóstico da Doença de Fabry, de acordo com dados do registo desta patologia, é de 14 anos para os homens e de 19 anos para as mulheres. Isto deve-se à natureza não específica das queixas precoces e à falta de reconhecimento dos mesmos como manifestações desta doença rara. Com vista a promover o diagnóstico atempado e para debater tratamento desta patologia, cerca de 100 profissionais de saúde irão participar no I Simpósio Nacional de Doença de Fabry, uma reunião científica que terá lugar no dia 8 de Dezembro, às 10:30, em Óbidos, avança comunicado de imprensa.
A patologia representa um desafio para os especialistas que a tratam pela multiplicidade de manifestações que apresenta. Apesar de a doença se manifestar frequentemente na infância ou na adolescência, muitas vezes só é diagnosticada na idade adulta. “Cada portador da doença de Fabry é um caso único, em termos de idade da apresentação da doença, sintomas de início e de progressão da patologia. Os homens e uma parte das mulheres manifestam os primeiros sintomas na infância. Na forma clássica, que ocorre na maioria dos homens afectados, a doença manifesta-se frequentemente com episódios de dor lancinante tipo queimadura (acroparestesias) nas extremidades. Estes episódios de dor podem acompanhar-se de febre, dores articulares e, podem ser confundidas com dores de origem reumática”, explica Idalina Beirão, nefrologista do Centro Hospitalar do Porto.
Outras manifestações da doença na infância passam pela diminuição da sudação, dor abdominal e diarreia, zumbidos, perda subjectiva de audição, lesões vasculares cutâneas e pelas opacidades assintomáticas da córnea, que podem desempenhar um papel importante na detecção e no diagnóstico precoce dos doentes.
Já na idade adulta, “os sintomas neurológicos periféricos podem diminuir de intensidade, e aparecem as manifestações renais, cardíacas e cerebrovasculares. As complicações tardias incluem a insuficiência renal crónica, a cardiomiopatia, o acidente vascular cerebral (AVC) prematuro e a morte prematura. Estes sintomas levam a uma diminuição do bem-estar físico e funcional dos doentes e dos seus familiares, influenciam o desempenho escolar ou a carreira profissional e limitam os doentes nas suas actividades sociais e físicas”, afirma a especialista.
O diagnóstico pode ser efectuado com uma amostra de sangue seco, colhido em papel de filtro. Idalina Beirão defende que “caso de confirme o diagnóstico de doença de Fabry, deve ser feito o aconselhamento genético que permite proporcionar aos doentes e aos seus familiares informação sobre a história natural da doença, as opções terapêuticas e para identificar os membros da família com doença de Fabry não diagnosticados numa fase relativamente precoce da sua doença. Os doentes podem ser avisados da probabilidade dos seus irmãos, parentes e futuros filhos poderem herdar a doença ou de serem portadores do gene que causa a doença”.
Em Portugal os doentes podem ser tratados com uma das duas terapêuticas de substituição enzimática disponíveis para compensar funcionalmente a deficiência de alfa-galactosidase. O tratamento tem que ser feito durante toda a vida do doente, de forma a evitar o aparecimento ou atenuar os sintomas incapacitantes anteriormente descritos.
Permitir aos médicos identificar mais rapidamente e tratar com mais eficácia a Doença de Fabry é o principal objectivo deste simpósio, onde serão abordados aspectos do diagnóstico e populações de risco da patologia, história natural da doença, bem como questões relacionadas com o tratamento no contexto económico adverso em que vivemos actualmente.
  
O QUE É?
 
O que é a doença de Fabry ?

A doença de Fabry é um doença genética, de caráter hereditário, que causa a deficiência ou a ausência da enzima alfa-galactosidase (α-Gal A) no organismo de seus portadores. É uma das 45 doenças de depósito lisossômico. A deficiência enzimática interfere na capacidade de decomposição de uma substância adiposa específica, denominada globotriaosilceramida, também chamado de Gb3. A doença de Fabry é crônica, progressiva e atinge vários órgãos e sistemas do organismo.

No Brasil foram identificados até o momento cerca de 220 pacientes. Estima-se que, no mundo, existam mais de 25 mil pessoas atingidas pela doença. A doença de Fabry é um erro inato do metabolismo, isto significa que a criança já nasce com a alteração genética, sendo possível diagnosticar precocemente, mesmo que os sintomas clínicas, em geral, tendam a aparecer apenas anos depois.                        

SINAIS E SINTOMAS

Este site tem somente a função de informar e esclarecer o visitante. Somente o médico pode realizar o diagnóstico de qualquer doença. Se você apresentar qualquer sinal ou sintoma descrito abaixo, procure um médico.

É importante entender a diferença entre o que é sinal e o que é sintoma.

Sintoma é qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não consistir-se em um indício de doença. Os sintomas são subjetivos e sujeitos à interpretação do próprio paciente.

Sinais são alterações do organismo de uma pessoa que podem ser percebidas através do exame médico ou medidas em exames complementares. Não é necessário que o paciente relate o sinal, pois o médico pode identificá-lo. É uma característica objetiva da doença. Ex.: febre, edema (inchaço), coloração da pele, arritmia.

Sinais e Sintomas da doença de Fabry


A falta da enzima α-Gal A nos pacientes de Fabry acarreta o acúmulo da substância Gb3. Esse acúmulo ocorre em quase todos os órgãos como cérebro, coração, olhos, pele, orelhas, rins, sistema gastrintestinal e vasos sanguíneos.

Embora a criança já nasça com a doença de Fabry, normalmente os sinais e sintomas demoram a aparecer. Em ambos os sexos, estima-se que possam decorrer 12 anos entre o início dos sintomas e o estabelecimento do diagnóstico. Nas mulheres, o aparecimento dos sintomas ocorre, em média, seis anos mais tarde, se comparado aos homens atingidos pela mesma patologia.

Muitos pacientes com Fabry são examinados por diversos especialistas antes de se chegar a um diagnóstico exato. Estima-se que 40% dos pacientes são tratados como portadores de “reumatismo”, devido às dores causadas pelo acúmulo de Gb3 nas articulações.

As manifestações iniciais mais freqüentes na doença de Fabry são geralmente dermatológicas, neurológicas e gastrointestinais.

Os sinais dermatológicos ocorrem em mais de 80% dos pacientes de Fabry na forma de manchas avermelhadas conhecidas como angioqueratomas (“angio” vem de vaso sanguíneo e “queratoma” endurecido ou caloso). Normalmente, são mais comuns na região das virilhas e tronco (distribuição conhecida como “em calção de banho”).

A dor é um sintoma precoce, muitas vezes debilitante, observada em cerca de 77% dos portadores de Fabry. Normalmente, os pacientes são atingidos por crises de dores torturantes. Além disso, outra característica muito observada é a redução do suor. Como conseqüência, os pacientes têm uma baixa tolerância ao calor e à prática de exercícios físicos.

Mais da metade dos pacientes também possui algum tipo de acometimento do sistema gastrointestinal , apresentando dores abdominais, distensão, diarréia, crises alternadas de intestino preso e solto, falta de apetite, saciedade precoce, náuseas e vômitos.

Mais tardiamente, os pacientes que não receberam diagnóstico e tratamento precoces evoluem para a insuficiência renal crônica, podem sofrer um AVC (acidente vascular cerebral) ou um ataque isquêmico transitório e disfunções cardíacas como aumento do ventrículo esquerdo do coração. Anomalias da córnea e do cristalino (catarata e opacificação) também podem aparecer no curso da doença em muitos pacientes.

A doença de Fabry é multissistêmica, ou seja, atinge vários órgãos e sistemas. Veja o link do video: http://www.youtube.com/watch?v=ms2tQ9IrKDg&feature=relmfu


OrgãoSinais e Sintomas
Coração- Hipertrofia e disfunção ventricular esquerda
- Disfunção das válvulas cardíacas
- Anomalias de circulação
Rim- Proteinúria
- Declínio progressivo na taxa de filtragem glomerular com evolução para falência renal
Sistema nervoso periférico- Acroparestesias (crises de dores nas extremidades de mãos e pés)
- Alterações da sudorese:
• Suor excessivo (hiperhidrose)
• Falta de Suor (anidrose)
• Insuficiência de suor (hipohidrose)
Sistema nervoso central- Ataques isquêmicos transitórios
- Derrame isquêmico
Sistema gastrintestinal- Náusea
- Dores abdominais
- Diarréia ou “intestino preso” (constipação) em episódios alternadoss
Visão- Cornea verticillata
- Tortuosidade dos vasos
- Cataratas subcapsulares
Audição- Zumbido no ouvido
- Perda da audição
Pele- Angioqueratomas
Qualidade de vida- Deterioração da qualidade de vida

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

"LÚPUS, A VIDA DE UMA GUERREIRA POR NATUREZA,COMO NÓS FIBROMIÁLGICOS"

Quem olhando neste lindo rosto
Neste sorriso tão alegre
Nesta pessoa tão CONTAGIANTE
De boas emoções
Saberia o Sofrimento que ela enfrenta???

                                                           maisacao.com  

Conheca um pouco desta GUERREIRA
E saiba que não estamos sós, seja lá qual for o nome da Doença CRÔNICA
Que nos dilacera a Alma, o Corpo e torna nossos dias "UMA BATALHA SEM FIM"
Queremos como todos..."VIVER"
VIVER SEM DORES e Sorrir verdadeiramente de BEM ESTAR com nossa Vida
Nós, Doentes Crônicos desejamos a CURA, tanto quanto o AR que Respiramos
Por isso, siga o exemplo de mais um caso INSUPORTÁVEL
CRUEL E DESGASTANTE...


                                                  contamais.com.br  
                             ASTRID FONTENELLI(APRESENTDORA)

Astrid Coutinho Fontenelle de Brito (Rio de Janeiro, 1 de abril de 1961) é uma jornalista e apresentadora de televisão brasileira, além de ter sido VJ da MTV Brasil.

Com lúpus, Astrid Fontenelle precisa tomar 45 comprimidos ao dia

    
Para não pensarem que Doenças Auto-Imunes ou Crônicas tem idade, vejam esta foto, e depois "Nunca Desista de Lutar", seja lá qual for a sua DOR...

                             
                                 saude.ig.com.br

Por Papelpop Conteúdo | Notas OMGdom, 23 de set de 2012 14:01 BRT
Astrid tem 51 anos (Foto: Reprodução)
Na luta contra o lúpus há menos de um ano, quando descobriu a doença, a apresentadora Astrid Fontenelle, 51 anos, precisa tomar um coquetel de 45 comprimidos ao dia. A informação é do jornal "Folha de S. Paulo" deste domingo (23).
Leia mais:
Apresentadora Astrid corta o cabelo em tratamento contra o lúpus
Na luta contra o lúpus, apresentadora Astrid afirma: "Tenho medo de morrer"

"Não tem cura. Vou conviver com a doença por muito tempo. Não quero novela das oito aqui. Nem ninguém olhando pra mim com cara de tristeza. Quando voltei pra casa depois de 12 dias internada, minha imunidade era tão baixa que o médico tocou o terror", contou ela mesma em uma entrevista à "Folha".
O lúpus é uma doença autoimune, que identifica infecções no corpo e as ataca, mesmo quando, na verdade, não há infecção. Por exemplo, Astrid nunca mais poderá se expor ao sol e queimar a pele. Tudo porque o vírus do lúpus classifica a queimadura solar como uma infeção - e a ataca. O mesmo acontece com a água para tomar banho: ela precisa ser filtrada.
Uma das fontes de inspiração é seu filho Gabriel, 4 anos, adotado aos 40 dias de vida. "Com ele na área, não deu tempo de sofrer. Olhou pra minha cara e caiu na gargalhada: 'A mamãe tá careca'. Ele só ria", disse Astrid.
Apesar de raspar o cabelo e adotar o visual com poucos fios ter sido tranquilo, a doença trouxe momentos não tão felizes para a vida da apresentadora. "Encarar o espelho foi tranquilo. Difícil foi ficar à beira de fazer hemodiálise", falou, complementando que quer usar uma prótese capilar como a da modelo Naomi Campbell.
Recentemente, em entrevista ao site "Ego", ela confessou que tem medo de morrer por causa do lúpus. "Tenho medo de morrer, porque ainda preciso de tempo com o meu filho. Sei que é meio egoísta pensar assim, é claro que ele sobreviveria, mas quero que ele seja um bom homem, com caráter e amoroso como ele é com a gente", falou.

"LUPUS, entendendo melhor..."

Lúpus eritematoso sistêmico

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
     
O lúpus eritematoso sistêmico (LES ou lúpus) é uma doença autoimune do tecido conjuntivo, de causa desconhecida que pode afetar qualquer parte do corpo. Assim como ocorre em outras doenças autoimunes, o sistema imune ataca as próprias células e tecidos do corpo, resultando em inflamação e dano tecidual. Uma a cada duas mil pessoas possui esse problema, sendo mais comum em mulheres negras e latinas (atingindo 1 a cada 245).
O dia 10 de maio é o dia Internacional do LES.
 
TECIDO CONJUNTIVO: O tecido conjuntivo ou tecido conectivo é amplamente distribuído pelo nosso corpo. A principal função do tecido conjuntivo é o preenchimento dos espaços intercelulares do corpo e fazer a ligação de órgãos e de tecidos diversos e entre outros, como, preenchimento, sustentação, transporte e defesa.
                                       
                                                   
Lúpus discóide
É sempre limitado à pele. É identificado por inflamações cutâneas que aparecem na face, nuca e couro cabeludo. Aproximadamente 10% das pessoas lúpus discóide pode evoluir para o lúpus sistêmico, o qual pode afetar quase todos os órgãos ou sistemas do corpo.
                                                                                          vibemidia.com
 
 

 Lúpus sistêmico

Costuma ser mais grave que o lúpus discóide e pode afetar quase todos os órgãos e sistemas. Em algumas pessoas predominam lesões apenas na pele e nas articulações, em outras pode haver acometimento dos rins, coração, pulmões ou sangue.

Lúpus induzido por drogas

O lúpus eritematoso induzido por drogas ocorre como conseqüência do uso de certas drogas ou medicamentos. A lista atual de possíveis responsáveis inclui quase uma centena de drogas sendo os mais conhecidos a procainamida e a hidralazina. Os sintomas são muito parecidos com o lúpus sistêmico. Os próprios medicamentos para lúpus também podem levar a um estado de lúpus induzido. Com a suspensão do medicamento responsável os sintomas normalmente desaparecem.
 
Sinais e sintomas
Sintomas gerais do LES
Possui grande variedade de sintomas que se assemelham ao de várias outras doenças e, em geral, são intermitentes dificultando assim o diagnóstico precoce. Os primeiros sintomas mais comuns são:
  • Febre
  • Mal-estar
  • Inflamação nas articulações
  • Inflamação no pulmão (pleurisia)
  • Inflamação dos gânglios linfáticos
  • Dores pelo corpo (por causa das inflamações)
  • Manchas avermelhadas
  • Úlceras na boca (aftas)
A detecção precoce pode prevenir lesões graves no coração, articulações, pele, pulmões, vasos sanguíneos, fígado, rins e sistema nervoso. O desenvolvimento da doença está ligado a predisposição genética e fatores ambientais, como luz ultravioleta e alguns medicamentos, como hidralazina, procainamida e hidantoinatos. Com o tempo as reações imunológicas causam lesões teciduais, formação de complexos antígeno-anticorpo e fixação de complemento, além de citotoxicidade mediada por anticorpos (anti-hemácias, antiplaquetários e antilinfócitos).

Manifestações dermatológicas

                             felicidadeamorpaixao.blogspot.com   

 

                                     fotosantesedepois.net   

30% dos pacientes sofrem de sintomas dermatológicos, enquanto 65% dos pacientes sentem estas manifestações num determinado momento. Grande parte dos pacientes sofrem de Eritema malar, que está associada à doença. Alguns pacientes podem apresentar espessura na pele ou manchas vermelhas na mesma (o chamado Lúpus eritematoso discóide).

Manifestações muscoloesqueléticas

A manifestação muscoloesquelética mais comum, são as dores nas articulações. Apesar de todas estarem vulneráveis, a mais afetada é a articulação do punho e da mão. Segundo a Lupus Foundation of America, existe uma estimativa de que 80% dos pacientes, irão, em alguma fase da doença, experimentar manifestações deste género.
Ao contrário da artrite reumatóide, a artrite lúpica apresenta menor risco de incapacidade motora e geralmente não causa graves danos nas articulações. Menos de 10% dos doentes irão apresentar deformidade nos pés e nas mãos. Os pacientes estão particularmente em risco de desenvolver tuberculose osteoarticular. O LES aumenta o risco de fractura de ossos nas mulheres mais jovens  e a doença tem vindo a ser associada à artrite reumatóide. Manifestações hematológicas
50% dos casos correm o risco de sofrer de anemia. Uma significante baixa de plaquetas e leucócitos pode se dar. Esta baixa pode estar associada ao LES, mas também pode ser um efeito colateral dos tratamentos farmacológicos. Pessoas com LES podem sofrer de síndrome de Hughes

Manifestações cardíacas

Uma pessoa com LES apresenta várias infecções no coração, nas suas diversas zonas, como a pericardite, endocardite e miocardite. A endocardite do LES envolve tanto a válvula mitral como a válvula tricúspide. Aterosclerose também tende a ocorrer mais frequentemente nas pessoas com LES do que na população geral,

 Causa/etiologia

Embora a causa do LES não seja conhecida, acredita-se que é necessário que envolvam simultaneamente fatores genéticos e hormonais estimulados por fatores ambientais (como luz do Sol) para o desencadeamento desta doença. É uma doença autoimune, ou seja, se caracteriza por apresentar alterações da resposta imunológica, com presença de anticorpos dirigidos contra o próprio organismo.
Conforme a doença se desenvolve as seguintes alterações são detectadas:
Por causa dessas alterações acredita-se que a patogenia envolva algum defeito básico na manutenção da auto-tolerância com ativação das células B (linfócitos B). Esse processo pode ocorrer secundariamente a alguma combinação de defeitos hereditários na regulação das células T auxiliares (Th-T helper). Acredita-se também que o defeito primário ocorra nas células T CD4 que impulsionam as células B auto-antígeno-específicas a produzir anticorpos. Estes defeitos acabam resultando na degradação celular e produção de auto-anticorpos contra vários antígenos nucleares.

 Diagnóstico

Testes laboratoriais

 Autoanticorpos

É talvez o achado laboratorial mais consistente da doença. Alguns autoanticorpos como o anti-Sm e o anti-DNA de dupla hélice (dsDNA) têm valor diagnóstico, pois são altamente específicos para o LES. Os demais anticorpos não são específicos, mas a sua presença auxilia o diagnóstico.
Autoanticorpos no lúpus eritematoso sistêmico
AutoanticorpoIncidência (%)Especificidade
ANTI-dsDNA80-90ALTA
ANTI-ssDNA80-90-
ANTI-Sm30ALTA
ANTI-RNP30-40-
ANTI-Ro/SS-A30-40-
ANTI-La/SS-B25-
ANTI-P10-15ALTA

 Patofisiologia

Há períodos de inatividade que podem durar semanas, meses ou anos. Alguns pacientes podem não desenvolver complicações graves. Não é transmissível e suas manifestações variam muito de um paciente para outro. Há casos simples (que exigem intervenções médicas mínimas) e graves (com danos a órgãos vitais, como: pulmão, coração, rim e cérebro).

 Transtornos associados

aterosclerose são os prováveis causadores de problemas neuropsiquiátricos na lúpus]] Cerca de 90% dos pacientes com Lupus apresentam também distúrbios psicológicos (o que é 7 vezes mais que o normal) sendo geralmente problemas de ansiedade, depressão, somatização ou/e distúrbios cognitivos sendo raro casos de confusão mental, desordens do movimento, psicose, mielopatia, convulsão, neuropatias e doenças cerebrovascular. No caso de doenças cerebrovasculares, normalmente em decorrência de obstrução de vasos sanguíneos (muitas vezes relacionados aos anticorpos antifosfolípides), é recomendado o uso de anticoagulantes.
Além dos problemas de pele e psicológicos é frequente algum tipo de comprometimento articular, hematológico, cardiovascular, neuropsiquiátrico e principalmente renais. Alguns dos problemas mais comuns são:
Outros problemas comuns são edemas, oliguria(pouca urina), dor de cabeça, perda de apetite e fadiga.

 Genética

  • Doença Clínica: Indivíduos cujos familiares já foram diagnosticados têm mais chance de apresentar o LES ou outra doença auto-imune. A taxa de concordância em gêmeos monozigóticos varia de 12% a 15%.
  • Alterações Imunológicas: Os familiares têm uma maior frequência de FAN positivo, hipocomplementemia, hipergamaglobulinemia, teste sorológico para sífilis falso-positivo e anticorpos antilinfócito.
  • HLA: O lúpus está associado com HLA-DR2 e HLA-DR3.
  • As mutações estão alojadas no braço curto do cromossomo 6.
Complemento
As flutuações nos níveis de C3, C4 e CH50 podem ser úteis no seguimento da atividade de doença.
Testes de VHS e mucoproteínas são inespecíficos, mas utilizados para avaliar a atividade inflamatória. No hemograma, pode ser encontrada anemia normocítica, leucopenia (taxa de leucócitos abaixo de 4.000/mm³), linfopenia (número de linfócitos menor que 20% do total de leucócitos) e plaquetopenia (taxa de plaquetas abaixo de 100.000/mm³)
 Eletroforese de proteínas
Importante para avaliar elevação de gamaglobulina, que na maioria das vezes está associada à atividade de doença. Também útil para avaliar o nível de albumina e atividade inflamatória.
 Avaliação dos diferentes órgãos
A avaliação renal (Urina I, Uréia, Creatinina e Clearance) deve ser feita independente da presença de manifestações clínicas. Os outros exames devem ser realizados de acordo com o acometimento de cada órgão especificamente.

 Critérios diagnósticos

O diagnóstico de LES é estabelecido quando 4 ou mais critérios dos abaixo relacionados estiverem presentes:
  • Eritema malar (vermelhidão característica no nariz e face), geralmente em forma de "asa de borboleta"
  • Lesões discóides cutâneas (rash discóide)
  • Fotossensibilidade
  • Úlceras orais e/ou nasofaríngeas, observadas pelo médico
  • Artrite não-erosiva de duas ou mais articulações periféricas, com dor, edema ou efusão
  • Alterações hematológicas (anemia hemolítica ou leucopenia, linfocitopenia ou plaquetopenia) na ausência de uma droga que possa produzir achados semelhantes
  • Anormalidades imunológicas (anticorpo antiDNA de dupla hélice, antiSm, antifosfolipídio e/ou teste sorológico falso-positivo para sífilis)
  • Fator antinuclear (FAN) positivo
  • Serosite (pleurite ou pericardite)
  • Alterações neurológicas: convulsões ou psicose sem outra causa aparente
  • Anormalidades em exames de função renal: proteinúria (eliminação de proteínas através da urina) maior do que 0,5 g por dia ou presença de cilindros celulares no exame microscópico de urina
Esse método diagnóstico tem uma especificidade de 95% e uma sensibilidade de 75%, de forma que, quando, no mínimo, quatro critérios forem preenchidos, em média 95 de cada 100 pacientes apresentará, de fato, lúpus eritematoso sistêmico. Entretanto, somente 75 de cada 100 pacientes com lúpus eritematoso sistêmico apresentaram positividade para 4 ou mais desses 11 critérios.

 Tratamento

Star of life caution.svg
Advertência: A Wikipédia não é consultório médico nem farmácia.
Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde.
As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.
O uso de protetor solar para UVA e UVB é necessário para impedir o agravemento das lesões na pele
Prevenir infecções. Os sintomas gerais na maioria das vezes respondem ao tratamento das outras manifestações clínicas. A febre isolada pode ser tratada com aspirina ou antiinflamatórios não-hormonais. Corticóides e imunossupressores (especialmente a ciclofosfamida) são indicados nos casos mais graves.
É recomendado o uso de antimaláricos como cloroquina no caso de lesões cutêneas disseminadas. Caso não melhore pode-se associar prednisona em dose baixa a moderada por curto período de tempo.
Como não existe um diagnóstico muito preciso para as doenças chamadas auto-imunes, deve-se ter cuidado ao administrar medicamentos, uma vez que seus efeitos colaterais podem ser muito agressivos ao organismo.
Gestantes portadoras de lúpus necessitam de um acompanhamento médico rigoroso ao longo da gravidez, visto que a doença pode atingir também o feto. É mais preocupante em caso de problemas renais. Durante o aleitamento é recomendado um intervalo de 4h entre a tomada da medicação e a amamentação. vacinas contra pneumococos e influenza são seguras. O uso de aspirina em baixas doses pode conter os efeitos do anticorpo antifosfolípede, associado ao lúpus neonatal.[
As vacinas com vírus vivos não devem ser prescritas a pacientes com LES. Já as vacinas contra pneumonia e gripes são comprovadamente seguras.

 Belimumab
Belimumab (nome comercial americano Benlysta, anteriormente conhecido como LymphoStat-B), é um anticorpo monoclonal humano que inibe estimulador de linfócitos B, um conhecido fator de ativação de células B. Foi aprovado em março de 2011 nos EUA para o tratamento de lúpus sistêmico erythmatosis (SLE), e está sob investigação para uso em outras doenças auto-imunes. Fazia 56 anos que um medicamento para lupus não era aprovado pelo FDA americano. Esse medicamento também é usado para artrite reumatoide. Seus principais efeitos colaterais são náuseas, diarréia e febre.

 Tratamento psicológico

Assim como outras doença crônica é recomendado um tratamento multiprofissional que inclua psicólogo e assistente social. O portador de Lúpus está sujeito à limitações de longo prazo provavelmente terá dificuladade em atividades profissionais e acadêmicas devido à fadiga e às dores das articulações, e frequentemente lida com depressão, ansiedade, estresse, irritabilidade e raiva. Além disso a impreditibilidade dos episódios da Lúpus, os problemas causados na aparência pelas manchas e cicatrizes e dificuldade para obter resposta ao tratamento agravam ainda mais o desgaste psicológico.
Um motivo de desgaste extra nas mulheres são os problemas associado à gravidez e à lactação. Mulheres que desejem ter filhos são obrigadas a esperar até a doença estar sob controle e mesmo esperando os episódios são imprevisíveis e podem causar sérias dificuldades na gravidez e durante o aleitamento.
Alguns especialistas defendem que fatores psicológicos (como ansiedade e desgaste emocional) podem aumentar a gravidade dos problemas imunológicos e assim aumentar o risco de desenvolver episódios águdos (somatização).

 Prognóstico

O LES é tratável sintomaticamente principalmente com corticosteróides e imunossupressores. Atualmente ainda não há cura. O LES pode ter complicações fatais, no entanto, atualmente as fatalidades têm-se tornado cada vez mais raras. A taxa de sobrevivência para pessoas com LES nos Estados Unidos, Canadá e Europa é de aproximadamente 95% em 5 anos, 90% em 10 anos e 78% em 20 anos.

 Notáveis casos

                            ruimuller.com.br

  • Michael Jackson sofria de lúpus e de vitiligo. Diagnosticado em 1986, tal patologia foi confirmada pelo seu dermatologista, Dr. Arnold Klein, que apresentou documentos durante o seu depoimento em tribunal.

                                     
                                              celebridades.uol.com.br

Lady Gaga - Cantora estadunidense afirmando que se trata de um problema genético de família.

                                                 noticias.sapo.ao
Seal - Cantor britânico

E uma Apresentadora que Luta contra o Lupus aqui no Brasil:


Astrid Fontinelle

                                   
                                                      caras.uol.com.br     

 Ligações externas

Reumatoguia sobre Lúpus: Informações sobre lúpus da Sociedade Brasileira de Reumatologia

 

 

"FIBROMIALGIA, ARTITE, LUPUS...SÃO APENAS CRIANÇAS"

ESSAS DOENÇAS TAMBÉM ACOMETEM CRIANÇAS...


                            http://www.reumatorj.com.br/doencas/artrite.htm

Sociedade de Reumatologia do Rio de Janeiro - SRRJ
DOENÇAS REUMÁTICAS - Artrite Reumatóide

O que é artrite reumatóide?
Artrite Reumatóide é uma doença comum das articulações caracterizada por inflamações freqüentes de várias juntas. A maioria das pessoas que têm reumatóide são mulheres embora homens também possam ter este problema. Geralmente os pacientes chegam ao consultório do médico queixando-se de dor nos dedos da mãos, punhos cotovelos, ombros e joelhos, porém outras juntas também podem estar doloridas como as articulações dos pés. A dor geralmente acontece nos dois lados do corpo, tanto à direita, quanto à esquerda. Por exemplo, doem as duas mãos, os dois ombros ou os dois joelhos.
Embora várias juntas doam, umas podem estar mais inflamadas que as outras. Quando o médico faz o exame físico pode notar a junta de um dedo da mão mais inchada que as juntas dos outros dedos ou joelho mais dolorido, inchado e quente que o outro. Para algumas pessoas a dor pode ser muito forte: "Doutor, meu ombro dói tanto que não posso virar na cama à noite, será que está quebrado"?, "Doutor, não consigo dobrar meu punho de tanta dor". Esta dor geralmente é persistente e melhora pouco com os remédios analgésicos que geralmente temos em casa para dor de cabeça ou resfriados. Uma queixa importante que chama a atenção dos médicos é uma sensação de que a mão está "dura" quando o paciente acorda pela manhã. "Doutor, quando eu acordo, minhas mãos estão duras, difíceis de abrir e fechar e só melhoram depois que eu faço alguns exercícios" . Esta "dureza" das juntas dos dedos das mãos, que aparece geralmente pela manhã, é chamada de rigidez matinal. Nas pessoas com artrite reumatóide a rigidez matinal pode permanecer por várias horas. Após o início do tratamento tanto as dores quanto a rigidez matinal tendem a diminuir.

                                          PSORÍACA - infoescola.com

Qual a causa da artrite reumatóide?
A artrite reumatóide é definida com uma doença crônica que se caracteriza por inflamações importantes do nosso sistema de defesa também chamado de sistema imune.

A artrite reumatóide não é uma doença herdada no sentido de que não é doença que passa diretamente dos pais para filhos. O que pode ser herdado é uma tendência a ter a artrite reumatóide, ou melhor, existem famílias onde genes que albergam esta tendência passam de geração a geração sendo que em algumas pessoas estes genes se manifestam e a doença aparece e em outras pessoas, embora a tendência exista, ela nunca se manifesta e a doença nunca se desenvolve. Atualmente muitos médicos e pesquisadores tentam melhorar nossos conhecimentos destes genes e os fatores que podem ativá-los, fazendo a artrite reumatóide aparecer. Fatores como infecção, variação dos níveis de alguns hormônios e alterações do meio ambiente estão em estudo. Embora alguns pesquisadores acreditem que a artrite reumatóide possa ser "disparada" por uma infecção, não existe uma prova definitiva de que isto seja verdade. A artrite reumatóide não é contagiosa e portanto não passa de uma pessoa para outra. Talvez, um vírus ou uma bactéria comuns, aos quais a maioria da população esteja exposta, possam fazer com que o sistema imune seja ativado de forma irregular, provocando assim o aparecimento da artrite reumatóide em pessoas que já possuam uma tendência latente.
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O que sente uma pessoa com artrite reumatóide?
O principal sintoma da artrite reumatóide é a dor na juntas. Esta dor pode aparecer em várias articulações como nos dedos das mãos, punhos, cotovelos, ombros,
quadris, tornozelos e dedos dos pés.
Geralmente a dor começa em uma ou duas juntas e depois "se espalha" para outras juntas. Podem aparecer outros sinais de inflamação como inchaço e calor. Como vimos acima muitos pacientes queixam-se de rigidez matinal. A dor é muito intensa e para a maioria das pessoas impede as atividades normais do dia a dia. Muitos pacientes têm dificuldade em dormir à noite. Na maioria dos pacientes, a dor nas articulações não varia com mudança de tempo, porém alguns pacientes sentem mais dor nos dias mais frios.
A inflamação provoca um aumento da produção de líquido dentro da junta. Este líquido, que se chama líquido sinoval, pode ser acumulado em grandes quantidades provocando dificuldade de movimento e aumentando a dor. Em muitos casos o médico tem que retirar o líquido através de uma punção para promover o alívio e devolver o movimento da junta ao paciente. Este procedimento é realizado principalmente no joelho.
Quando as juntas estão inflamadas e doloridas dizemos que o paciente está em uma crise de artrite reumatóide. Nesta fase o paciente tem mal estar generalizado, pode perder o apetite, pode ter febre baixa e sentir-se com pouca energia. Crises prolongadas podem provocar anemia.
Embora a inflamação das articulações seja o principal problema na artrite reumatóide, outros locais do nosso corpo podem ser afetados nesta doença. Cerca de 20% dos pacientes apresenta pequenos "caroços" embaixo da pele que são chamados de nódulos reumatóides. Estes nódulos aparecem principalmente perto dos cotovelos mas podem ser encontrados em outras partes do nosso organismo.
Alguns pacientes podem se queixar de boca seca e olhos secos o que significa diminuição de saliva e lágrima. Estes sintomas são chamados em conjunto de "síndrome seca" ou "síndrome de Sjögren" e ocorrem devido à inflamação das glândulas produtoras de saliva e lágrima.
Os olhos também podem ficar inflamados em alguns pacientes com artrite reumatóide. Estes pacientes devem ser sempre tratados e acompanhados por um médico especialista em olhos, o oftalmologista.
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Como é feito o diagnóstico da artrite reumatóide?
Para fazer o diagnóstico da artrite reumatóide o médico conversa com o paciente a fim de conhecer a história dos sintomas e depois realiza um exame físico à procura de sinais que caracterizem a doença. A história é muito importante pois a maioria dos diagnósticos da artrite reumatóide é feita apenas pela descrição dos sintomas. A presença da rigidez matinal prolongada, a presença de artrite simétrica, ou seja, dos dois lados do corpo (as duas mãos, os dois ombros, etc), a presença de artrite em várias articulações e a persistência de dor intensa causando sofrimento e diminuindo as atividades do dias a dia, são em conjunto, características importantes da história de um paciente com artrite reumatóide.

O exame físico vai permitir a observação de quais juntas estão inflamadas e doloridas. Se a doença já está instalada no organismo há algum tempo e se a inflamação não foi abolida adequadamente pelo tratamento, o médico pode observar a presença de deformidades das juntas. No exame físico também pode ser observada a presença de outros sinais fora das articulações, como os nódulos reumatóides ou alterações nos olhos.
O médico também solicita alguns exames de laboratório. Alguns destes exames são pedidos para avaliar o grau de inflamação e são chamados provas de atividades inflamatória. Os mais utilizados são:
a) velocidade de hemossedimentação (VHS) e
b) dosagem da proteína C reativa (PCR)

Cerca de 80% dos pacientes com artrite reumatóide tem uma proteína circulando em seu sangue chamada de Fator Reumatóide. A presença desta proteína no sangue ajuda o médico a fazer o diagnóstico de artrite reumatóide porém sua ausência não elimina a possibilidade do diagnóstico ser positivo. Quanto maior a quantidade de fator reumatóide no sangue mais intensa é a doença.
Radiografias das articulações podem ser de grande ajuda no diagnóstico da artrite reumatóide. No início de doença as radiografias podem ser normais ou mostrar apenas que a articulação está inchada.

A artrite reumatóde é igual em todas as pessoas? crianças podem ter artrite reumatóide?

 
    A artrite reumatóide pode ter cursos clínicos diferentes nos diversos pacientes. O início das dores articulares e da rigidez matinal é geralmente em mãos mas para alguns pacientes a doença pode se manifestar primariamente nos joelhos, pés ou ombros. Embora, como regra geral, o envolvimento das articulações seja nos dois lados do corpo, os pacientes podem diferir uns dos outros na intensidade da dor ou da inflamação em diferentes articulações. Alguns pacientes têm doença leve e intermitente, outros podem ter doenças mais intensa e persistente. Alguns achados clínicos, exames de laboratórios e alterações de radiografia podem indicar se a artrite reumatóide terá ou não maior gravidade. A presença deste fatores indica que, se a doença não for tratada adequadamente, a inflamação persistente poderá alterar a estrutura da articulação causando deformidades e incapacidade para trabalhar ou mesmo realizar as tarefas diárias. Os indicadores de doenças mais intensa são:
1) sintomas presentes vários meses antes da primeira consulta ao médico
2) número grande de articulações inflamadas na primeira consulta (por exemplo mais que dez)
3) presença de problemas clínicos da artrite reumatóide em outros locais do corpo além das articulações (pele, olhos, vasos...)
4) presença de níveis sanguíneos elevados das provas de atividade inflamatória e do fator reumatóide,
5) alterações da estrutura das articulações vistas na radiografia. A presença de nódulos reumatóides no exame físico e de fator reumatóide em níveis elevados terá maior intensidade e poderá apresentar problemas clínicos em outros locais do organismo além das articulações. A avaliação destes indicadores terá influência na intensidade do tratamento que será prescrito pelo médico.

Crianças e adolescentes também podem ter artrite reumatóide. Quando a doença tem início antes dos 16 anos de idade toma o nome de Artrite Crônica Juvenil.
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Como se trata a artite reumatóide?
O tratamento da artrite reumatóide tem como objetivo eliminar a inflamação das articulações e evitar que ocorram deformidades das juntas. Todas as medidas tomadas pelo médico visam a preservação do bem estar e da qualidade de vida do paciente. A planificação do tratamento é individual e leva em conta a intensidade da artrite, outros problemas de saúde concomitantes (pressão alta, diabetes) e as atividades diárias de cada pessoa. A artrite reumatóide deve ser sempre avaliada por um médico especialista em reumatologia, o reumatologista. Outros profissionais da área de saúde como o fisioterapeuta, a terapeuta ocupacional, a psicóloga e o cirurgião ortopédico também têm o papel importante no tratamento da artrite reumatóide.
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Exercícios X Repouso
Exercícios realizados moderadamente e com regularidade ajudam a fortalecer os músculos e ossos, diminuem a fadiga, aumentam a flexibilidade e promovem sensação de bem estar. Nos pacientes com artrite reumatóide, os exercícios devem ser evitados apenas quando causam dor.
Quando uma junta está dolorida, quente ou inchada, o repouso ajudará a reduzir a inflamação articular. Fazer repouso não significa ficar na cama o tempo todo. Muitas vezes o médico prescreve apenas repouso da articulação inflamada, podendo inclusive indicar um apoio ou uma tala para este fim.
Exercícios terapêuticos são prescritos e ajustados às necessidades do paciente tanto pelo médico como pela fisioterapeuta e pela terapeuta ocupacional a fim de manter as atividades da vida diária.

Grupos de Apoio
Em nosso país duas associações de pacientes com artrite reumatóide (GRUPARJ e GRUPASP) podem ajudar na elucidação de problemas e dúvidas relativas aos vários aspectos da doença. Estas associações promovem reuniões e emitem boletins no sentido de divulgar novos conhecimentos sobre a artrite reumatóide e promover discussões sobre problemas comuns a todos os pacientes e seus familiares. Estas associações contam com o auxílio e a supervisão científica das sociedades médicas de reumatologistas.

"FIBROMIALGIA, Arrasa sua Saúde e CONFUNDE OS MÉDICOS"

ialgia arrasa sua saúde e confunde os médicos

Síndrome causa dores insuportáveis, tristeza e perda de memória

Por Minha Vida - atualizado em 12/05/2010


Imagine que você passou horas apertada dentro de uma caixa, sem espaço para se mexer ou respirar direito. Pense como essa situação fragiliza seu corpo e sua mente: todos os seus músculos ficam doloridos e dormentes, seu pensamento é dominado por um misto de ansiedade e depressão. A cabeça parece pesar 200 quilos e você começa a apresentar dificuldades para dormir e executar tarefas comuns. A memória começa a falhar e a concentração diminui. A descrição lembrou um filme de terror, com requintes de tortura?

Antes fosse. É assim que se sentem os portadores de fibromialgia, explica Ana Márcia Proença, educadora física e terapeuta corporal que atende pacientes com o problema que, atualmente, vitima principalmente as mulheres. Os portadores desta síndrome dolorosa de origem ainda desconhecida costumam enfrentar uma maratona até chegar a um diagnóstico, normalmente é difícil e demorado. Com predominância entre o sexo feminino (cerca de 80% a 90% das pacientes são mulheres entre 30 e 50 anos), as pacientes costumam chegar ao consultório médico com no mínimo três dos seguintes sintomas:


FIBROMIALGIA
Dores fortes e difusas nos músculos, tendões, ligamentos e articulações por mais de 3 meses
Fadiga e distúrbios de sono
Sensação de queimação e/ou contrações espasmódicas nos músculos
Hipersensibilidade ao toque
Dificuldade de concentração e perda de memória
Enxaquecas crônicas TPM forte, com náuseas, fortes alterações de humor e dores abdominais
Problemas digestivos como diarréia, intestino preso e gases
Disfunção Temporomandibular (na lateral da testa e no queixo, perto das orelhas) ou algum desconforto ou dor constante na mandíbula
Dormência e formigamento
Ansiedade e depressão
Ser portador de Lupus Eritematoso Sistêmico, Síndrome da Fadiga Crônica, osteoartrose, Artrite Reumatóide, hérnia de disco ou osteoporose

Diagnóstico, outro calvário

Mesmo com todos os sintomas, o diagnóstico muitas vezes é complicado, confundido com outras enfermidades ou tratado como algo emocional e não uma síndrome real. Existe uma dificuldade no diagnóstico e o preconceito de alguns profissionais que, às vezes, acreditam que a paciente não tem nada, acontece principalmente porque, apesar de reclamarem de muita dor muscular em reação ao toque e/ou movimento, não há evidências clínicas de qualquer lesão nos tecidos.

Ou seja, nos exames não aparece nenhum problema visível nas articulações ou músculos. Na prática, o paciente perde a capacidade de regular a sensibilidade dolorosa. Os níveis de produção de serotonina (neurotransmissor responsável pela liberação de alguns hormônios, controle da dor, sono e apetite, entre outros) diminuem e surge a hipersensibilidade a estímulos que normalmente não causariam dor. "Eu me sentia cansada o dia todo, já acordava fatigada", conta a alemã naturalizada brasileira Christel Hunsaker, 63 anos. "E a dor foi aumentando, chegou num ponto em que nem saía mais, de tanto que doía". Demorou mais de um ano para me diagnosticarem com fibromialgia, revela.

Causas da síndrome

Segundo o chefe do ambulatório de fibromialgia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Eduardo S. Paiva, os estudos apontam para uma origem genética. Mas ainda não existe evidência de que um único gene seja responsável por todos os sintomas. "Além disso, muitas vezes a bagagem genética necessita de um gatilho ambiental, como um estresse físico ou psicológico", afirma. Já as terapias corporais têm um ângulo complementar para avaliar o surgimento da síndrome.

Os músculos carregam nossa história de vida, nossa memória afetiva, sentimentos, pensamentos e reações, externalizadas ou não. "A serotonina, substância associada a esse quadro, não é apenas a responsável química pela transmissão da dor, mas também pela nossa capacidade de sentir prazer", analisa Ana Márcia Proença. Concordar com tudo, negar nossas raivas e ressentimentos e a necessidade de agradar os outros em detrimento de nossos próprios anseios e necessidades tornam as mulheres mais suscetíveis ao desenvolvimento dessa síndrome. "É algo que vai além de questões hormonais", diz a terapeuta.
 
Mas e o tratamento? Como ainda não se sabe o que causa o transtorno e as dores são crônicas, mas não inflamatórias, os tratamentos acabam sendo mais paliativos.(que enganam, mas não tiram completamente a DOR). Depende do médico, mas as opções mais utilizadas são os medicamentos contra a dor, que melhorem a qualidade do sono e anti-depressivos, além de terapias corporais e ocupacionais. As principais opções de tratamento incluem:
Medicamentos para aliviar a dor, diminuir a ansiedade e regular os neurotransmissores (sempre receitados pelo médico) Programa de exercícios e condicionamento físico para fortalecer a musculatura (alguns pacientes em DORES ELEVADAS só são liberados a Hidroginástica)
Terapia para compreender os mecanismos internos e promover a solução de conflitos ( muito importante para não pirar e fazer loucuras contra si próprio)
Relaxamento ativo e passivo para diminuir a tensão muscular (saber que deve descansar ao invéz de querer fazer tudo de uma só vez, ser 10 em 1 só pessoa...)
Massagem (shiatsu, ayurvédica etc)
Práticas de yoga e tai chi
Calatonia (tratamentos com toques sutis pelo corpo)
Observação: empre com o Acompanhamento e Indicação Médica, e certo de que uma certa Prática de Exercício pode fazer bem para algumas pessoas e para outras não...)
        http://www.minhavida.com.br/saude/materias/1193-fibromialgia-arrasa-sua-saude-e-confunde-os-medicos

 (houveram alguns detalhes no texto acrescentados por mim, devido a pesquisas anteriores)