sexta-feira, 29 de março de 2013

"SEMANA SANTA"

A Semana Santa é uma tradição religiosa cristã que celebra a Paixão, a Morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Ela se inicia no Domingo de Ramos, que relembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e termina com a ressurreição de Jesus, que ocorre no domingo de Páscoa.
                                  
                                http://pt.wikipedia.org/wiki/Pentecostes


                              http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:PLorenzetti.jpg


 A PASCOA

O DOMINGO DE PÁSCOA É O DIA MAIS IMPORTANTE PARA A FÉ CRISTÃ.

Pois Jesus anda sobre a água para mostrar o valor da vida. Esse dia é estendido por mais cinquenta dias até o Domingo de Pentecostes (  Para os cristāos, o Pentecostes celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos e seguidores de Cristo, através do dom de línguas, como descrito no Novo Testamento, durante aquela celebração judaica do quinquagésimo dia em Jerusalém. Por esta razão o dia de Pentecostes é às vezes considerado o dia do nascimento da igreja.



                                               blog.cancaonova.com

ESTE DIA HOMENS E MULHERES FORAM BATIZADOS COM O ESPÍRITO SANTO DE DEUS O QUAL NOS AXILIA TODOS OS DIAS, UMA VEZ QUE JESUS CUMPRIU COM A PALAVRA DE QUE AO RESSUCITAR NÃO NOS DEIXARIA SÓ, MAS DESCERIA SOBRE NÓS O ESPÍRITO CONSOLADOR 



                                      opnion.blog@hotmail.com

POR ISSO NA ALEGRIA OU NA TRISTEZA
NA SAÚDE OU NA DOENÇA
NA POBREZA OU NA RIQUEZA
"EU SEMPRE O LOUVAREI SENHOR"
MESMO TENDO "FIBROMIALGIA" EU ME RECORDO
DE TUDO QUE JESUS ACEITOU SOFRER POR MIM
POR VOCÊ, POR TODOS NÓS
E NÃO HÁ UMA FOLHA QUE CAIA SEM QUE DEUS NÃO SAIBA
SEM QUE DEUS NÃO PERMITA
NÃO ENTENDO MUITAS COISAS
UMA DELAS É A FIBROMIALGIA EM MINHA VIDA

Imagem pinada

MAS UMA CERTEZA EU TENHO É QUE AMO A DEUS DEMAIS
E NESSA FÉ JESUS ME POE DE PÉ TODOS OS DIAS
POR ISSO SEMPRE O LOUVAREI SENHOR!!!







LAMENTAR NÃO VAI MUDAR NOSSA DOR
OU CURAR NINGUÉM QUE TENHA UMA CRUZ PARA CARREGAR
TENHA O NOME QUE FOR A SUA DOENÇA CRÔNICA
SIGA OS EXEMPLOS E A FÉ EM JESUS
A CURA ESTÁ NAS MÃOS DELE
E NÃO FIQUE SE PERGUNTANDO "PORQUE"
MAS SIM "PARA QUE"
NO FUTURO, ACREDITE VITÓRIAS SERÃO MAIORES DO QUE ESSAS DORES E QUANTAS GRAÇAS A DEUS DAREMOS
"TUDO CAMINHA PARA O BEM DAQUELES QUE AMAM A DEUS"

                                   www.riachueloemocao.blospot.com























"BEM ESTAR E FIBROMIALGIA"


                                                          pinterest.com

Bem Estar: Hoje 28/03/13 – Fibromialgia e Reumatismo
INDO CONTRA ALGUNS COMENTÁRIOS FEITOS NESTA REPORTAGEM QUE VOCÊS PODEM ACOMPANHAR PELO VÍDEO (YOUTUBE)
                            www.reumatoguia.com.br/interna.php?cat=92...

QUANDO DIZEM TODOS TAMBÉM TERÃO A CURA DA FIBROMIALGIA,
ESQUECESSEM QUE CADA ORGANISMO TEM UM RESPOSTA DIFERENTE
E QUE AS PESSOAS NÃO SÃO IGUAIS, NEM TÃO POUCO TEM OS MESMOS SINTOMAS DA FIBROMIALGIA, PORTANTO... AINDA QUE AS DUAS AMIGAS ENTREVISTADAS TIVESSEM ALCANÇADO A CURA, COISA QUE NÃO ACONTECEU, POIS ELAS ESTÃO EM TRATAMENTO E ALEGAM DORES QUE VEM E VÃO, A CURA NÃO CABERIA A TODO E QUALQUER ORGANISMO, MAS SIM AS PESSOAS DE GRAUS DE INTENSIDADE DE DOR IGUAL AO DELAS, CERTO?


PARA NÃO DESANIMAR NINGUÉM,
NEM PENSAREM QUE TER A CURA SEJA ALGO REAL
OU TER A FIBROMIALGIA SEJA BOM
GOSTARIA DE LEMBRAR QUE EXISTEM ALGUNS FIBROMIALGICOS
DEPENDENDO DO SEU GRAU DE INTENSIDADE DA DOR
E COMPROMETIMENTO DA FIBROMIALGIA QUE COM EXERCÍCIOS
E MEDICAMENTOS ATÉ CONSEGUEM UM PADRÃO DE VIDA RAZOÁVEL
MAS NADAAAAAAAAAAA
E ALGUNS FIBROMIALGICOS ATÉ QUEREM FAZER EXERCÍCIOS
MAS DEVIDO A INTENSIDADE DA DOENÇA NÃO PODEM
E POR ISSO, SOFREM DIARIAMENTE DORES TORTUROSAS
QUE NOS LEVAM QUASE A LOUCURA E AO DESESPERO POR NÃO TER
MEDICAMENTOS QUE NOS FAÇAM NOS SENTIR SEM DOR.



A REPORTAGEM MOSTRA NOS CASOS INTREVISTADOS UMA APOSENTADA, UMA JOVEM, E UMA CRIANÇA NO CASO DE REUMATISMO
TODOS SABEM QUE NA REDE PÚBLICA TUDO É MUITOOOOOOOOO
DEMORADO E DEFASADO OU SIMPLESMENTE NÃO TEM VAGAS
PARA SE FAZER UM TRATAMENTO DISCIPLINADO COMO DISSERAM
TODOS COM FIBROMIALGIA PRECISAM PRIMEIRO SEREM APOSENTADOS
POIS COMO É POSSÍVEL CUMPRIR CARGA HORÁRIA TRABALHISTA
SE JÁ ACORDAM CANSADOS E COM DORES INSUPORTÁVEIS
DEVEM TAMBÉM TER UM BOM CONVÊNIO MÉDICO
PARA QUE O TRATAMENTO SEJA RÁPIDO E TER TEMPO PARA REALIZAR
COMO FAZER FISIOTERAPIA OU EXERCÍCIOS TRABALHANDO DIARIAMENTE SE MAL CONSEGUIMOS NOS MANTER DE PÉ
GENTE, E EQUIPE DO MAIS VOCÊ
TENTEM SE IMAGINAR AMARRADOS FORTEMENTE NUMA CAMA
POR UM DIA INTEIRO SEM DIREITO A SE LEVANTAR, SENTINDO
MUITA DOR POR ESTAREM PRESOS A HORAS NA MESMA POSIÇÃO
E CAIMBRAS, DORES MUSCULARES E NECESSIDADES FISIOLÓGICAS
SEM PODER SAIR DO LUGAR PARA NADA E TALVEZ ENTENDAM
UM POUQUINHO DAS FORTES DORES QUE PASSAMOS NA FIBROMIALGIA


OUTRO EXEMPLO QUE TALVEZ OS FAÇAM IMAGINAR UM POUCO
DA NOSSA DIFICULDADE É UM PESADO TREINO NA ACADEMIA
DEPOIS NO DIA SEGUINTE NÃO TER FORÇAS NENHUMA PORQUE
TODOS OS MUSCULOS DOEM DEMAIS, OU SER ATROPELADO
POR UMA CARRETA E TENTAR SE LEVANTAR E GRITAR DE DORES INTENSAS SEM SAIR DO LUGAR
ACREDITEM, NADA QUE EU POSSA DIZER SOBRE A DOR DA "FIBROMIALGIA" VAI FAZÊ-LOS ENTENDER COMO SOFREMOS



FOI MUITO BOM APARECER NA REDE GLOBO O ASSUNTO "FIBROMIALGIA" JÁ NÃO SOMOS TÃO FANTASMAS HOJE EXITIMOS
E É BOM QUE O MUNDO NOS CONHEÇA




NUNCA DESISTAM DE LUTAR... NUNCA!!!
VEJAM OS RELATOS DA REPORTAGEM...

Exercício físico ajuda a diminuir dor no corpo causada pela fibromialgia

Ao fazer exercício, organismo libera substâncias analgésicas no cérebro.
Síndrome não tem cura, mas existem casos em que melhoram com o tempo.


Do G1, em São Paulo


A fibromialgia é uma síndrome que aumenta a sensibilidade e faz com que o paciente sinta dor em todo o corpo, mesmo sem nenhuma lesão.
Apesar de não ter cura, esse problema não é fatal e não causa danos às articulações, músculos ou órgãos internos. Porém, é bastante incômodo e, por isso, a principal recomendação para aliviar as dores é a prática regular de atividade física, como alertaram o ginecologista José Bento e o reumatologista Roberto Heymann no Bem Estar desta quinta-feira (28).
Ao se exercitar, o corpo libera endorfina e neurotransmissores com ação analgésica no sistema nervoso central, diminuindo a dor. Além disso, os exercícios ajudam também a melhorar o sono e o humor do paciente, que normalmente fica alterado por causa da síndrome. No entanto, os médicos alertam para a importância de realizar uma avaliação antes de começar uma atividade física, que deve ser individualizada e prescrita por um médico.
Bem Estar - Infográfico fala sobre fibromialgia (Foto: Arte/G1)

De acordo com o reumatologista Roberto Heymann, os exercícios aeróbicos no solo, como a caminhada, ou os na piscina são os mais bem estudados e determinantes na melhora dos sintomas da fibromialgia. Já as atividades de fortalecimento e alongamento também são eficazes e podem ser prescritas com segurança para tratar a síndrome.
Os médicos explicaram que, além da dor no corpo, o paciente com fibromialgia sente também dor ao ser tocado – seja num abraço ou até numa simples carícia. Fora o toque, a dor pode piorar também por causa do excesso de esforço físico, estresse emocional, infecções, exposição ao frio, sono ruim ou também traumas.
Esses traumas, inclusive, geralmente desencadeiam a fibromialgia, que normalmente começa com uma dor localizada crônica que acaba se alastrando por todo corpo. Porém, o motivo pelo qual a pessoa desenvolve a síndrome ainda é desconhecido.

O que se sabe é que há uma relação com a depressão, apesar dos dois problemas serem condições clínicas totalmente diferentes.
Isso acontece porque o sentimento negativo do comportamento depressivo influencia na interpretação do cérebro, o que pode aumentar ainda mais a dor do paciente com fibromialgia – por isso, quem tem a síndrome e não trata o quadro de depressão pode ter uma dor muito maior.
Embora não exista cura, a síndrome não é progressiva, ou seja, pode melhorar com o tempo e até existem casos em que os sintomas retrocedem quase totalmente. Por isso, o problema não pode ser considerado uma doença, mas uma condição clínica que exige controle e acompanhamento médico.
Reumatismo
Os médicos falaram também sobre o reumatismo, termo utilizado para definir doenças reumáticas das articulações, músculos, ligamentos e tendões, comum em pessoas mais velhas, mas que também podem acontecer com jovens.
Segundo o reumatologista Roberto Heymann, existem mais de duzentos problemas que podem ser designados pelo reumatismo – os mais conhecidos são a artrite reumatóide e a artrose, que afetam cartilagens e articulações, causando dor e até deformação ou limitação dos movimentos.
No caso da artrite reumatóide, outros órgãos podem se prejudicar, como o pulmão, o coração, os olhos, os nervos e até o coração.

Apesar de ser um problema logo associado aos mais velhos, crianças e adolescentes também podem ter, como mostrou a reportagem da Marina Araújo (veja no vídeo ao lado). A pequena Kessia descobriu o problema aos 8 anos quando sentiu uma dor no pescoço, assim como a Caroline que também foi diagnosticada com a artrite aos 9 anos.
Segundo o pediatra e professor de reumatologia pediátrica Claudio Len, se a criança sentir uma dor persistente que atrapalha seu dia a dia, ela deve ser levada ao médico. Apesar de não ter cura, o diagnóstico precoce da artrite reumatóide é importante para prevenir danos irrecuperáveis na articulação. Com o problema bem controlado, a criança pode levar uma vida normal, praticando esportes e mantendo uma rotina saudável.

Já artrose é o desgaste da cartilagem, que pode ser causado, por exemplo, por uma lesão no ligamento cruzado do joelho, responsável pela estabilidade do membro. Com a lesão, o joelho fica instável, o que pode desgastá-lo.
De acordo com o reumatologista Roberto Heymann, nem toda pessoa com artrose tem que colocar prótese porque depende da evolução do problema – a prótese costuma ser indicada quando há perda funcional da articulação dos joelhos e do quadril, ou seja, quando ela não responde aos tratamentos e deixa de se locomover.
Artrite e artrose valendo (Foto: Arte/G1)
 

sábado, 9 de fevereiro de 2013

"CONVIVER COM DORES SEM CURA"

Na FIBROMIALGIA COMO EM TODAS AS DOENÇAS CRÔNICAS
A ÚNICA CERTEZA QUE TEMOS É DE QUE NÃO TEM CURA
E QUE CONVIVER DIARIAMENTE COM DORES ESPALHADAS
POR TODO O CORPO NÃO É NEM SERÁ NUNCA FACIL




SEM CONTAR ADMITIR QUE SE É UM DOENTE CRÔNICO
E CONVIVER COM CRITICAS E O DESCASO DA HUMANIDADE
FAMÍLIA DIZENDO PENSE EM COISAS BOAS QUE A DOR PASSA
OU É SÓ COISA DA SUA CABEÇA...
"Eu até penso em coisas boas porque
 QUEM QUE SENTE UMA DOR NO CANAL DO DENTE (exemplo)
DIA E NOITE, POR ANOS SEM CESSAR
Consegue ser Feliz e pensar em coisas boas com tanta dor de dente???
Então multiple essa Dor Terrível espalhada por todo o seu corpo
E me responda TEM COMO, PENSAR EM OUTRAS COISAS"







Somos desclassificados por uma Sociedade que não oferece nenhuma oportunidadade
Para Doentes Crônicos, inclusive os incapacitados
Afinal no Trabalho qual Empresa gostaria de TER um funcionário improdutivo
Com sérios problemas de saúde
Na família e amigos quem quer contar
Com alguém limitado que Não Acompanha o Ritimo de Festas e Passeios
Por causa de Fortes Dores, quem anularia seus Compromissos por este Doente?
Dói na Alma, mas na Realidade a Vida tem que seguir
"é bem assim (EMA, EMA...cada um com seu problema...)






Se é Crônica a Doença, e nem os Médicos tem a Solução
Como culpar as demais pessoas
MAS O ABANDONO É GERAL, E O TEMPO NOS TORNA MAIS
SOLITÁRIOS NUMA LUTA QUE LUTAMOS SOZINHOS



A MEDICINA SEGUE NORMAS E A PASSO DE TARTARUGA
NUNCA TEM VAGAS PARA CONSULTAS, INTERNAÇÕES
EXAMES MUITAS VEZES LEVAM UM ANO PARA VIR O RESULTADO
OU  É PERDIDO SIMPLESMENTE...
MEDICAMENTOS SEMPRE EM FALTA
ENGANA-SE QUEM PENSA NA FARMÁCIA DE AUTO CUSTO
NUNCA TEM O MEDICAMENTO E A EXPLICAÇÃO
É DE QUEM CHEGAM POUCOS MEDICAMENTOS PARA TANTOS DOENTES
QUEM CHEGA PRIMEIRO LEVA, SÓ NUNCA DIZEM A DATA DO INÍCIO
DA ENTREGA DA CARGA "PEQUENA", KKKKKKK
RIR PARA NÃO CHORAR









RESUMINDO DE TANTAS POTAS FECHADAS QUE ENCONTREI
E DE ALGUNS MÉDICOS ALÉM DE MAL INFORMADOS
NADA GENTIS...APRENDI DESDE DIAGNOSTICADA
E V´RIAS ESPECIALIDADES MEDICAS E TRATAMENTOS
EM BUSCA DA CURA FOI QUE "NÃO TEM CURA"
QUE NUMA ESCALA MÉDICA A SAÚDE GE DESTA FORMA:


ATENDIMENTOS PRIORITÁRIOS:

1- ACIDENTADOS, INFARTADOS, BALEADOS, CASOS DE CIRURGIA EMERGENCIAIS

2-GESTANTES E BEBES

3- CRIANÇAS

4- ADULTOS (MULHERES, DEPOIS OS HOMENS, dependendo da gravidade)

5- IDOSOS

6- DOENTES CRÔNICOS

TRISTE PENSAR NUM GOVERNO QUE IMAGINA QUE NUNCA FICARÁ DOENTE, OU QUE SEUS DINHEIROS CURAM TUDO, SE ESPERAMOS TANTO
É PORQUE "DEUS" TEM NOS FORTALECIDO, E A CURA VEM DELE
MAS NEM POR ISSO ELE DEIXOU DE DAR INTELIGENCIA AOS MÉDICOS
E CIÊNTISTAS PARA DESCOBRIR AS CAUSAS EOS MEDICAMENTOS PARA
A CURA, PORÉM O GOVERNO QUEM BARRA NAS VERBAS

SENHORES GOVERNANTES
LEMBREM-SE DE SÓ OCUPAM SUAS FUNÇÕES
PORQUE A POPULAÇÃO OS ELEGERAM
INCLUSIVE OS DOENTES CRÔNICOS!!!



A POPULAÇÃO NÃO TEM CULPA DOS ESCANDALOS E DAS FRAUDES
NO GOVERNO
ENTÃO PORQUE NÃO CUMPRA UMA UNICA LEI
A DE QUEM ROUBAR, AINDA QUE RESPONDA EM LIBERDADE
ASSIM QUE DESCOBERTO O CRIME PUBLICO DEVOLVA IMEDIATAMENTE
AOS COFRES PUBLICOS AO INVÉS DE DEIXAR A POPULAÇÃO
SEM SEUS DIREITOS JÁ GARANTIDOS POR LEI PASSANDO NECESSIDADES






AH QUEM AINDA PENSE:
MAS SE NÃO TEM CURA NO QUE O DINHEIRO VAI AJUDAR?
PENSE:
APOSENTDOS POR INVALIDEZ QUE NUNCA RECEBEM
MEDICAMENTOS PARA DOENÇAS CRÔNICAS SÃO DE AUTO CUSTO
SÓ AS DORES MAL DEIXAM OS DOENTES BUSCAR SEUS DIREITOS
A DEMORA NO ATENDIMENTO, NAS PESQUISAS CIÊNTIFICAS
E EM TANTAS COISAS FUNDAMENTEIS
COMO FRAUDAS, PRÓTESES, E TANTOS APARELHOS CAROS
QUANDO SEM DINHEIRO, PESSOAS DOENTES TERÃO UMA CHANCE
DE TER UMA QUALIDADE MELHOR DE VIDA???
QUEM PAGA AS CONTAS NO FINALLLLLLLLL...





QUEM LÊ BULA, SABE MUITO BEM
QUE MEDICAMENTOS RESTRITOS
TARJA PRETA E VERMELHA, SÃO PARA DOENÇAS INCURÁVEIS
QUE SEUS EFEITOS SÃO PERIGOSOS
E ESTA LÁ BEM CLARO
NÃO DIRIJA NEM OPERE MÃQUINAS AO USAR ESTA MEDICAÇÃO
O USO É PROLONGADO, CONTÍNUO, POR TODA A VIDA
E QUANTOS A MERCE DE GOVERNO LENTO
TRABALHAM, MATAM EM ACIDENTE DE TRANSITO, PERDEM SUAS VIDAS OPERANDO MÁQUINAS
PORQUE PRECISAM CONTINUAR TRABALHANDO PARA COMPRAR
AS MEDICAÇÕES E SUSTENTAR A FAMÍLIA.
DE ONDE VIRÁ A AJUDA???
Só sei que a FÉ em DEUS e em dias melhores é o que nos mantem vivos
Cheios de dores, mas vivos...



 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

"TRAGÉDIA ANUNCIADA"

O ASSUNTO PRINCIPAL AQUI É A FIBROMIALGIA.
Mas muitos Sintomas são parecidos com esta Doença, principalmente nos casos de Doenças Crônicas.

                                      

Hoje recebi uma notícia muito triste, que me fez chorar muito e perder o chão abaixo dos meus pés.
Eu sabia que a Dor causa sofrimento e que quando é crônica, tornasse prolongado e devassador .
Porém, algo me surpreendeu apesar de pesquisar tantas Doenças:

"ERA UMA VEZ UM GAROTO, QUE COMO EU
SENTIA DORES GENERALIZADAS E CONSTANTES"

Filho de uma família muito amiga minha e honestos, ele era o caçula
Nunca bebeu, fumou ou usou nenhuma substância para prejudicar sua saúde
Amava demais seus pais e deixava bem claro o quanto amava a vida, porem aos treze anos de idade foi diagnosticado com uma doença cronica


                 

Apesar de todos os tratamentos e medicamentos
Nada aliviava o sintomas tao parecidos quanto a Fibromialgia
Acompanhados  por uma febre que nunca passavam
Durante 3 anos dormia até o meio dia e passava noites e madrugadas acordado
Nao parava em trabalhos por causa das dores intensas
Era zombado por só trabalhar a noite e a familia
Tinha pouca informação sobre a doença
Passavasse os dias alegre, extrovertido e animado
Para que as outras pessoas nao o vissem como um doente
Talvez uma mascara para esconder seu sofrimento

                     

Usou varios medicamentos e até injeções caríssimas
Importadas da Espanha como se fosse cobaia
Pois ao completar 17 anos numa das crises rotineiras
Com dores fortes por todo corpo e febre alta
Durante a madrugada pediu ajuda ao sentir que era demais tanta dor
Porem a IMPLACAVEL doença cronica
Abreviou sua VIDA tão sedo levando a MORTE


                            





Para que eles que só acreditam que alguem  esta realmente doente
Quando falta um membro do corpo ou o corpo defeituoso



Mesmo duvidando da causa comprovada pelos exames
Saibam que a aparencia fisica dele era de um jovem perfeito
Tipo Bruno Gagliasso e tantos outros top's de revista
Mas nem sua vontade ENORRRRRMEEEEEE DE VIVER
O livrou desta doença cruel chamada :


" ARTRITE REMATOIDE JUVENIL "

Obs: Não pedimos para nascer assim
Já estou suportando essas dores a mais de 35 anos
Mas nunca pensei que jovens e crianças passassem pelo mesmo
E em tão pouco tempo partissem sem ter tempo de lutar
MEU CORAÇÃO ESTA DE LUTO... SAUDADES.

                                                              







 

domingo, 3 de fevereiro de 2013

"UMA FASE RUIM DEMAIS EM 2013"


voxifm.com.br
                                                          


Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a SOLIDÃO de sentir...porque só quem tem DOR CRÔNICA entende o que sintimos!!!
Como nada é previsível na "FIBROMIALGIA", ao contrário é um bombardeio de dores espalhadas por todo o corpo. No início de 2013, mais precisamente no dia 25 de Janeiro, comeceia ter crises de abstinência por troca de medicamentos.
Sem tocar no nome das medicações, a anos faço uso contínio de um que diminui muito a dor, mas por se fazer muitos anos e a dosagem chegar no limite máximo, o médico e eu resolvemos fazer a troca por um outro que não causa dependência química como o antigo, mas já no primeiro dia percebi que algo estava errado.

                         
                                                       voxifm.com.br          

                                               
                  
Como já havia usado a anos atráz essa medicação e não fez efeito, pensamos que dessa vez poderia dar certo. Mas aconteceu o pior.
Além das dores aumentarem desesperadamente, a ABSTINÊNCIA da falta do anterior, causou Dores de Cabeça como se eu tivesse quebrado o crânio de dentro para fora, mal ficava de pé, na verdade passei dez dias de cama, sem conseguir comer nada, zonza, tudo girava e visão turva, nem conseguia ouvir ou me consentrar ou entender nenhum assunto.
No auge da Dor da Fibromialgia associada a Abstinência pela falta do medicamento, pensei que não iria resistir a tanta tortura, pensei ser o meu fim.
             
                             
                                          refllexosdemim.blogspot.com

Como tudo no SUS (Sitema Único de Saúde) é lento, minha consulta demorou e ao retornar ao meu médico, descrevi todo mal estar e dores e juntos resolvemos parar com a nova medicação e retornar a anterior.

                                    
                                        riograndedonorte.net

Hoje estou no terceiro dia de uso, e posso dizer que estou me recuperando. Já consigo ver nitidamente a Luz do Dia, passaram as ansias de vômito, e já sinto o chão abaixo dos meus pés. Aos poucos minha memória está voltando e vagarosamente me concentrando nos assuntos e afazeres. As Dores no corpo nunca passam, mas a cabeça já não dói mais.

                                               

                                                                        dicasgerais.com


Contudo isso quero deixar minha experiência quanto ao cuidado com os medicamentos e dizer que apesar do pior, eu pedi muito a DEUS por minha vida.
Por mais que a FIBROMIALGIA mostre o contrário, amo a vida e desejo viver muito, para continuar LUTANDO e acredito SIM na cura.
Lembram: "Desistir Jamais"...Ano Novo Vida Nova..."eu ainda ESTOU AQUI!!!"

                                     
                                       saraiva13.blogspot.com

"Este Blog é bem como somos, nós que nunca Desistimos, acompanhem, eu indico..."
saraiva13.blogspot.com - trechos:

A mulher é delicada e emotiva. Também. Somos mulheres delicadas, emotivas, fortes , guerreiras, lutamos pelo que acreditamos e chegamos aonde queremos sem perder a ternura jamais. Conseguimos o impensável, realizamos o impossível. Mulheres esposas, mães, avós, são profissionais competentes: médicas, advogadas, enfermeiras, escritoras, policiais, juízas, políticas, empregadas domésticas, executivas, engenheiras...

" PRIMEIRO EU, AGORA MINHA FILHA, E TANTOS MAIS..."





ERA APENAS UM VERMILHIDÃO NOS DOIS JOELHOS QUE DEPOIS FOI DESCAMANDO E RACHANDO A PONTO DE SANGRAR...
Substituição do joelho. Raio X colorido de um joel Mousepad

http://www.zazzle.com.br/substituicao_do_joelho_raio_x_colorido_de_um_joel_tapete_de_rato-144390126097367160
Já na cabeça uma caspa muito fina como areia e coloda no couro cabeludo.
No corpo uma febre que nunca passa e muita, muita coceira e dores de moderdas a intensas.
A ida ao médico e os resultados dos exames só confirmaram o inesperado.
Abaixo, dividirei algumas informações sobre esta doença, para que muitas não passem pelas duvidas que passei diante a tanta DOR.

                               
http://www.clinicadevita.com.br/imagens/tenossinovite_01.jpg&imgrefurl


Resenha
psoriaseA artrite psoriásica é uma artrite inflamatória, geralmente soronegativa para o fator reumatóide, associada a psoríase cutânea. Não costuma ter predomínio de sexo, a não ser em subtipos específicos (predomínio do sexo feminino na forma poliarticular simétrica e do sexo masculino na forma espondilítica). Inicia‑se freqüentemente entre a terceira e quinta décadas de vida, sendo rara a artrite psoriásica juvenil, que, quando se apresenta, tem como sintoma inicial à artrite assimétrica associada a dactalites, evoluindo posteriormente com acometimento cutâneo. Predomina em populações caucasóides. A psoríase cutânea é doença bastante freqüente, podendo acometer de 1 a 2% da população; em média, 5 a 10% dos pacientes com psoríase cutânea evoluirão com artrite psoriática.
Etiopatogenia – Não existe um antígeno de histocompatibilidade associado à artrite psoriásica como um todo; o que vem sendo observado de maneira crescente é a tendência à associação entre subtipos de artrite psoriásica e alguns HLA específicos. O HLA‑B 27 está comumente associado a forma axial, enquanto os HLA‑B 38 e B 39 são mais freqüentes nas formas periféricas da doença; o HLA‑DR 4 pode ser encontrado na forma poliarticular simétrica (AR-like) e o HLA‑A 2, nos casos de artrite psoriática juvenil.
Embora ainda existam muitas etapas a serem elucidadas na etiopatogenia da artrite psoriática, acredita‑se que, num indivíduo geneticamente predisposto, a presença de um fator ambiental possa funcionar como “gatilho” para desencadear as alterações imunológicas que darão origem a doença. Dentre os fatores ambientais, podemos citar infecção (retrovírus ou bactérias Gram-positivas, como o estreptococo) e trauma articular.
O estresse emocional representa importante papel no desencadeamento tanto da psoríase cutâneo quanto articular, porém os mecanismos neuroimunoendócrinos envolvidos neste processo ainda necessitam ser esclarecidos. Do ponto de vista imunológico, são observadas alterações tanto da imunidade humoral (produção de auto-anticorpos contra antígenos da derme e da membrana sinovial, e presença de imunocomplexos circulares), quanto da imunidade celular (subpopulações de linfócitos T ativados na pele e na membrana sinovial).

Quadro Clínico
: – Na artrite psoriática, a lesão cutânea costuma preceder o quadro articular em 75% dos casos, havendo início simultâneo em 10% dos pacientes; nos restantes 15%, a artrite precede a psoríase cutânea. Não costuma haver correlação entre o tipo ou a gravidade da lesão cutânea e a presença, tipo ou extensão do quadro articular. Quando existe suspeita clínica de artrite psoriática e o paciente nega ter psoríase cutânea, convém procurar a lesão cutânea no couro cabeludo, em superfícies extensoras de grandes articulações (joelhos, cotovelos) ou na região umbilical. Alguns pacientes com oligoartrite assimétrica podem referir história passada de psoríase gutata ou história familiar positiva de psoríase.
Classicamente, a artrite psoriática apresenta cinco formas clínicas, tais como: Oligoartrite assimétrica (70%): é a forma clínica mais freqüente, acometendo grandes e/ou pequenas articulações. É comum a presença de tenossinovites, com os chamados “dedos em salsicha”. Poliartrite simétrica (15%): apresenta quadro articular muito semelhante a artrite reumatóide. Pode acometer as articulações interfalangianas distais, comumente não afetadas na artrite reumatóide. Distal (5%): acomete exclusivamente as articulações interfalangianas distais, geralmente associada a lesões ungueais (pequenas depressões circulares no leito ungueal, que demanda diagnóstico diferencial com micose ungueal).
Artrite mutilante (< 5%): é a forma clínica menos freqüente e a mais grave, acometendo geralmente indivíduos jovens, na 2ª e 3ª décadas de vida. Acomete pequenas articulações de mãos e pés, evoluindo para deformidades importantes, com encurtamento dos dedos. Espondilite (5%): o quadro clínico pode ser indistinguível daquele apresentado pela espondilite anquilosante. No entanto, costuma haver muitas diferenças radiológicas entre a espondilite psoriática e a espondilite anquilosante.
A artrite psoriática não costuma apresentar manifestações viscerais. Alguns autores costumam pleitear a inclusão da Síndrome SAPHO (acrônimo de Sinovite, Acne, Pustulose palmoplantar, Hiperostose esterno‑costoclavicular, Osteíte multifocal crônica recorrente) como um subtipo distinto da artrite psoriática. No entanto, o assunto está longe de ser uni consenso, aliado a extrema raridade da síndrome.
Nas formas clínicas periféricas da artrite psoriática, as alterações radiológicas são importantes no diagnóstico diferencial com a artrite reumatóide. Caracteristicamente, é observado, na artrite psoriática, destruição significativa de articulações isoladas, de maneira assimétrica. Nas articulações interfalangianas, é comum ocorrer osteólise da falange proximal (“ponta de lápis”) e alargamento da base da falange distal (“cálice invertido”). Por serem patognomônicas, quando a alteração tipo “ponta de lápis” e “cálice invertido” ocorrem num indivíduo sem psoríase cutânea, diz-se que este apresenta artrite psoriática sine psoríase.
A espondilite psoriásica apresenta inúmeras diferenças radiológicas em relação a espondilite observada na espondilite anquilosante. A sacroileíte costuma ser unilateral ou bilateral assimétrica. Os sindesmófitos (popularmente conhecido com “bico de papagaio”) costumam ser assimétricos, irregulares, grosseiros, paramarginais, não acometendo todos os corpos vertebrais, em contraste a simetria absoluta da espondilite anquilosante.
Métodos de imagem mais sofisticados, como tomografia computadorizada, cintilografia óssea ou ressonância nuclear magnética, costumam ser desnecessários nos casos definidos de artrite psoriásica.
Tratamento: Os antiinfiamatórios não hormonais são utilizados de rotina no tratamento da artrite psoriática, com evidente melhora da dor articular e sem provocar exacerbação das lesões cutâneas, mas não afetam a evolução da doença. Quanto aos corticosteróides, embora concorram para melhoria da dor e inflamação articular, estão associados a exacerbação da lesão cutânea no processo de retirada da droga, não é conveniente seu uso.
Não existe nenhuma droga de base que comprovadamente altere a evolução da artrite psoriática. Nos casos não responsivos aos AINH, a droga de primeira escolha é o metotrexato, na dose de 5 a 25mg semanal, por via oral ou intramuscular. A grande vantagem do metotrexato é sua ação tanto em nível cutâneo quanto articular. Nos casos mais leves, também podem ser utilizadas a sulfassalazina (1,0 a 3,0g/dia) e a hidroxicloroquina (400mg/dia), enquanto nos casos mais graves pode ser utilizada a azatioprina (100 a 150mg/dia).
Referências:
Chahade WH – Determinação dos antígenos de histocompatibilidade (Loci A e B) de pacientes portadores de psoríase e artropatia psoriática. Tese de Mestrado. FMUSP, São Paulo, 1980
Barreiro CJR, Nunes CMCG, Amorim LJ, Giorgi RDN – Artrite ou artropatia psoriática. Temas de Reumatologia Clínica vol5(1):15-22
Artrite psoriática [on line]
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"PSORÍASE É MAIS DO QUE PARECE SER!"

Como se não bastasse uma Doença tão cruel como a Psoríase ela se alia com outra e vejam os males que causam:







A Artrite Psoríasica é um tipo de artrite inflamatória associada à Psoríase. Pessoas com Artrite Psoriásica podem ter lesões descamativas na pele, saliências e marcas nas unhas, dores nas juntas, rigidez e inchaço nos dedos — na forma característica de "dedos em salsicha".

A Artrite Psoriásica vai além da pele

Assim como a Psoríase e a Artrite Reumatoide, a Artrite Psoriásica envolve o sistema imunológico do corpo. O sistema imunológico faz as células da pele se multiplicarem rapidamente até que apareçam manchas vermelhas descamativas na superfície da pele (Psoríase). As células imunológicas também atacam as juntas, causando inchaço e dor.
Caso não tratada, a Artrite Psoriásica pode conduzir à deterioração irreversível das juntas e à invalidez.
A Artrite Psoriásica é uma doença do sistema imunológico.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

ARTRITE REUMATÓIDE JUVENIL

Artrite Idiopática Juvenil igualmente conhecida como Artrite Reumatoide Juvenil, é uma doença inflamatória crônica (doença que dura toda a vida), que atinge uma ou várias articulações (juntas). Se inicia antes dos 16 anos de idade e a inflamação articular (artrite) apresenta duração de pelo menos seis semanas no início da doença.

De uma forma geral, existem três tipos de Artrite Idiopática Juvenil:

  1. tipo poliarticular: doença que atinge quatro ou mais articulações.
  2. tipo pauciarticular: atinge menos de quatro articulações.
  3. tipo artrite de início sistêmico: caracterizada por febre alta em picos, lesões de pele e acometimento em um número variável de articulações.

Qual é a causa da Artrite Idiopática Juvenil?

Até o momento é desconhecida, embora a origem possa estar ligada a fatores ambientais (infecções por vírus, bactérias) e fatores genéticos (hereditários).
 
 

A Artrite Idiopática Juvenil pode apresentar uma grande variedade de sintomas. Os mais comuns são descritos abaixo. Porém, não é necessário que o jovem apresente todos eles para se pensar na hipótese diagnóstica de Artrite Idiopática Juvenil:
  • Dor articular (na junta) quando se movimenta;
  • Articulações que parecem "quentes";
  • Movimento nas articulações limitado (ex.: joelhos, cotovelos);
  • Sensibilidade nas articulações (dor ao toque);
  • Rigidez (ficar duro), especialmente depois de dormir ou de estar parado;
  • Articulações inflamadas (juntas vermelhas, "quentes" e/ou inchadas).
Apenas um médico qualificado pode determinar se o jovem tem Artrite Idiopática Juvenil.
 
TRATAMENTOS
 

Existe tratamento?

Para cada tipo de Artrite Idiopática Juvenil (poliarticular, pauciarticular e sistêmica) há um tratamento específico.
É aconselhável que a família consulte um médico para que juntos decidam qual é o tratamento mais adequado para o paciente.
                    

Como a Artrite Idiopática Juvenil afeta os jovens?

A diferença desta doença para a de adultos é que em crianças/adolescentes a artrite geralmente acomete grandes articulações (como os joelhos, pulsos e tornozelos). No entanto, as mãos e pés também podem ser afetados. Além disso, acomete pacientes muito jovens, com idade máxima de 16 anos.

Como vive a família de um paciente com Artrite Idiopática Juvenil?

A Artrite Idiopática Juvenil não é uma doença que afeta apenas a criança que a possui. Para cada criança com Artrite Idiopática Juvenil, é necessário uma família que a apoie e a ajude a controlar a dor e a rigidez. Ser pai ou tutor de uma criança com Artrite Idiopática Juvenil é uma grande responsabilidade que, frequentemente, requer que sejam tomadas decisões que podem afetar a vida da criança ou do jovem.
É sempre importante compreender a doença, seus sintomas, e as opções de tratamento.


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Adolescentes com Lúpus Eritematoso Sistêmico

 

Lupus eritematoso sistêmico juvenil

  

lookfordiagnosis.com 

1. O que é o Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ)? O Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ) é uma doença autoimune, isto é, o nosso próprio organismo produz anticorpos contra si mesmo, e se caracteriza por uma inflamação que pode atingir todo o corpo. A depender do paciente, há possibilidade de acometimento de alguns ou vários órgãos e sistemas do corpo, tais como: pele, articulações, rins, sangue, coração, pulmões, sistema nervoso, vasos, entre outros. O lúpus pode afetar qualquer órgão do corpo. Porém, as manifestações clínicas iniciais mais freqüentes do LESJ compreendem febre prolongada, falta de apetite, perda de peso, comprometimento articular, da pele e dos rins. Caracteristicamente, o lúpus juvenil tem início até os 16 anos de idade.
2. É uma doença freqüente?
O LESJ é a terceira doença mais freqüente nos nossos ambulatórios de Reumatologia Pediátrica, depois de febre reumática e artrite idiopática juvenil. A real incidência de LESJ é desconhecida em nosso país. Dados provenientes de países da América do Norte, Europa e Japão indicam que cerca de
0,3 a 7,0 pacientes em cada 100.000 crianças e adolescentes têm essa doença. Há um predomínio do sexo feminino, em todas as faixas etárias, sendo que antes da adolescência é 2 a 3 vezes e após a adolescência é de 8,0 a 13 vezes, mais freqüente no sexo feminino.
3. O que causa o Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ)?
A causa exata do LESJ ainda não é conhecida. Fatores hormonais (estrógeno), infecciosos (vírus, bactérias, etc), emocionais, ambientais (luz ultravioleta) e medicamentos (anticonvulsivantes, hidralazina, isoniazida, etc) podem dar início à doença em pessoas que têm uma predisposição familiar ou por alteração no seu sistema de defesa.
Como conseqüência, o indivíduo produz anticorpos direcionados contra seus próprios tecidos (os auto-anticorpos, como anti-DNA, anticorpos anti-fosfolípides). Por isto, o lúpus é conhecido como uma doença autoimune. Esses auto-anticorpos vão se depositando em vários órgãos.
O lúpus não é uma doença infecto-contagiosa e os pacientes podem (e devem) freqüentar normalmente creches, escolas, clubes, danceterias e piscinas, com os devidos cuidados, quando a doença estiver controlada.
4. Há diferenças entre o Lúpus Eritematoso Sistêmico da criança ou adolescente e do adulto?
O lúpus da criança e do adolescente, embora seja mais raro, apresenta basicamente as mesmas características do lúpus do adulto. Do total de pacientes com lúpus, 20% se encontram na faixa etária pediátrica (até 16 anos).
A principal diferença entre a doença do adulto e a juvenil se dá no comprometimento renal, mais freqüente e com formas mais graves na forma juvenil. Os critérios diagnósticos utilizados para o LESJ são os mesmos e o tratamento bastante similar ao adulto, com ênfase nas vacinações e no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança e adolescente.
5. Como se diagnostica a doença?
O diagnóstico do LESJ baseia-se nos critérios estabelecidos pelo Colégio Americano de Reumatologia de 1997. Para o diagnóstico de LESJ é necessária a presença de quatro ou mais dos 11 critérios. Estes critérios podem aparecer todos ao mesmo tempo ou demorar alguns meses para o diagnóstico definitivo da doença (em média de 4 meses).
Ainda existem poucos exames laboratoriais específicos para esta doença. Nos casos de dúvida diagnóstica, a opinião e o seguimento com um especialista podem ser de grande auxílio.
6. Quais as manifestações, os órgãos e os sistemas mais acometidos no Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ)?
A característica principal do LESJ é o acometimento de vários órgãos e sistemas, com diferentes formas de apresentação. Portanto, cada caso é único e deve ser individualizado. O início dos sintomas pode ocorrer vagarosamente ou se apresentar já nas primeiras semanas da doença com manifestações clínicas súbitas e graves, com qualquer órgão acometido. É uma doença de evolução imprevisível, possui caráter crônico com períodos de remissão e exacerbação das manifestações clínicas.
As principais manifestações clínicas iniciais do LESJ compreendem febre prolongada, redução do apetite, perda de peso, alteração articular, da pele e dos rins.
Os comprometimentos das articulações, músculos e ossos são vistos em até 88% dos casos com LESJ. Habitualmente, os pacientes apresentam dores articulares ou artrites (dor, inchaço, calor e limitação). Inflamação nos músculos (miosite, com fraqueza muscular) pode ocorrer nos períodos de atividade da doença.
As lesões de pele e mucosa no LESJ podem se apresentar de diversas formas incluindo mancha vermelha no rosto, úlceras na boca ou nariz, púrpura palpável (manchas vermelhas na pele), urticária (placas com coceira), vermelhidão na planta dos pés e palma das mãos e bolhas na pele. A vermelhidão que se inicia ou aumenta pela exposição solar (fotossensibilidade) é encontrada em cerca de 50% dos pacientes, habitualmente localizada em face, pescoço, braços e pernas.
A doença renal (nefrite) ocorre no início da doença, geralmente nos primeiros dois anos, com uma freqüência que pode ser de 70 a 100% dos pacientes. As alterações no exame de urina são variadas podendo ocorrer sangramento e/ou perda importante de leucócitos (glóbulos brancos) e proteínas na urina. Os pacientes podem também apresentar aumento de pressão arterial, inchaço e perda da função dos rins (insuficiência renal). A biópsia renal é indicada nos pacientes com manifestações clínicas da doença renal e/ou alterações laboratoriais persistentes e/ou graves, para individualizar o tipo da nefrite e propor tratamento específico.
A doença em sistema nervoso e psiquiátrico ocorre em até 50% das crianças e adolescentes com LESJ. As manifestações clínicas mais freqüentes são: dor de cabeça de forte intensidade (como enxaqueca), convulsão, distúrbios do comportamento (alucinações, depressão), raramente derrame (acidente vásculo-cerebral - AVC) e coma.
O comprometimento hematológico (do sangue) no LESJ pode se manifestar com redução no número das plaquetas, dos glóbulos vermelhos (anemia) e/ou brancos. A queda no número de plaquetas pode levar a sangramentos locais (na pele, nariz, boca) ou generalizados e a anemia se apresenta com palidez e/ou icterícia (olhos amarelados). A queda de glóbulos brancos aumenta o risco de infecções.
O comprometimento dos pulmões no LESJ é geralmente inicial, ocorrendo em até 50% dos pacientes. A principal manifestação da doença pulmonar lúpica é a pleurite (com ou sem líquido na pleura).
O envolvimento do coração ocorre em até 50% dos casos, sendo a anormalidade mais freqüente a inflamação da membrana que recobre o coração (pericardite), que ocorre em 12 a 40% dos pacientes.
7. Qual o tratamento do Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil?
Uma boa relação entre médico, paciente e seus familiares, será importante para o sucesso do tratamento, uma vez que a sua duração é prolongada. Este deve ser sempre individualizado e é fundamental a educação sobre a doença e bons hábitos de vida.
A nutrição deve ser balanceada com diminuição de sal para os pacientes com pressão alta e pacientes em uso de corticosteróides, e diminuição de sal e proteína para os pacientes em diminuição da função dos rins. Os esportes e atividades de lazer são indicados sempre que a doença estiver controlada.
O protetor solar que bloqueia os raios ultravioleta A e B (UVA e UVB), com Fator de Proteção Solar (FPS) igual ou superior a 30, deve ser indicado em todos os pacientes e aplicado 30 minutos antes da exposição solar, mesmo em dias nublados, com reaplicação após 4 horas. As lâmpadas fluorescentes, com emissão de UVB, presentes nas residências e escolas, também emitem raios ultravioleta. Os pacientes devem também evitar a exposição solar entre as 10 e 16 horas e se forem à piscina ou praia devem ser estimulados uso de boné, guarda-sol e FPS administrado a cada hora em todo corpo.
Os corticosteróides (como prednisona e prednisolona) e os anti-maláricos são os medicamentos iniciais de escolha para uso em pacientes com LESJ. Em crianças com impossibilidade de fazer uso da medicação por via oral, poderão ser utilizados corticosteróides injetáveis (hidrocortisona ou metilprednisolona), por injeção na veia.
Os corticosteróides não devem ser suspensos ou reduzidos sem orientação médica, sob risco de graves complicações. Os efeitos colaterais dos corticosteróides mais freqüentes em crianças com LESJ incluem: face em lua cheia, obesidade, estrias, aumento dos pêlos, infecções, catarata, parada do crescimento, úlcera do estômago, pressão arterial alta e osteoporose. Deve-se suplementar cálcio e vitamina D, reduzindo a osteoporose e as suas complicações a médio e longo prazo.
A pulsoterapia na veia (por três dias mensalmente) com metilprednisolona é utilizada em situações de gravidade no LESJ. Os anti-maláricos (difosfato de cloroquina ou sulfato de hidroxicloroquina) devem ser utilizados, quando possível, em todos os casos de LESJ.
Outros medicamentos podem ser utilizados no controle dos pacientes com LESJ, habitualmente os que não respondem aos corticosteróides e anti-maláricos, e variam de acordo com o órgão ou sistema envolvido. As medicações mais utilizadas são: ciclofosfamida, metotrexate, azatioprina, micofenolato de sódio, ciclosporina, talidomida, dapsona, entre outros.
O uso de um ou mais medicamentos implica em um seguimento cuidadoso e periódico, com consultas e exames laboratoriais seriados, com o objetivo de avaliar a inflamação, detectar e tratar possíveis eventos adversos.
Deve-se evitar a aplicação de vacinas de vírus vivos em pacientes em uso de corticosteróides e imunossupressores. Converse sempre com o seu médico antes de administrar vacinas no seu filho e nas crianças com contato com o paciente com LESJ. Em caso de suspeita de infecção, o seu médico deve ser sempre consultado imediatamente.
8. Quanto tempo dura o tratamento do Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ)?
É muito variado e depende do órgão ou sistema comprometido. Habitualmente, o tratamento continua até o final da adolescência, devendo ser utilizadas doses mínimas ou mesmo a suspensão dos corticosteróides (como a prednisona e prednisolona). No entanto, alguns casos podem apresentar doença crônica com períodos de melhora e piora que persistem até a vida adulta. Nestes pacientes deve ser feita uma transição lenta para o reumatologista de adultos.
O uso de álcool e fumo deve ser evitado. Muitos adolescentes são “inconformados ou rebeldes” ao tratamento e devem ser conscientizados quanto à importância do uso contínuo de medicamentos pelo risco de óbito na suspensão destes. A responsabilidade, que sempre é dos pais ou responsáveis até os 18 anos de idade, deve ser transferida gradualmente ao paciente de maneira firme e segura.
9. O que pode acontecer se o tratamento para o Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ) for interrompido?
A interrupção do tratamento sem orientação médica pode ter conseqüências graves e irreversíveis, como piora importante da doença e risco de óbito. Os pais devem controlar a ingestão dos medicamentos e conversar com os filhos sobre a doença, reforçando a importância do tratamento, especialmente nos casos de pacientes adolescentes “inconformados ou rebeldes”.
10. Como é a sexualidade e fertilidade dos adolescentes com Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ)?
A sexualidade do homem e da mulher e a fertilidade da mulher (capacidade futura de ter filhos) são habitualmente normais. A primeira menstruação e a primeira ejaculação nos pacientes com LESJ podem demorar um pouco a aparecer, mas elas vêm normalmente entre 12 e 15 anos.
Atividade sexual deve ser sempre realizada com preservativos (camisinha masculina ou feminina), em todas as relações. Os preservativos evitam a gravidez e as doenças sexualmente transmissíveis (como a AIDS, gonorréia, sífilis, cancro). Lembrar sempre de verificar a validade da camisinha, usar adequadamente no pênis ereto e cada camisinha em uma única vez. Nas jovens que mantêm atividades sexuais freqüentes deve ser utilizado o anticoncepcional com progesterona. Este deve ser sempre orientado por seu reumatologista pediátrico e/ou ginecologista.
11. Como é a evolução dos pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ)?
Com o diagnóstico feito no início da doença e tratamento eficiente, a evolução do paciente com LESJ melhorou muito e as crianças estão se tornando adolescentes e adultos com boa qualidade de vida física e mental.
Sentimentos como tristeza, mágoa, culpa e raiva são freqüentes nas crianças e adolescentes com LESJ. O diálogo com o médico permite que pacientes e familiares expressem seus sentimentos e medos em relação à doença e aos medicamentos utilizados. Em casos de angústias maiores pode ser necessário acompanhamento com psicólogo ou psiquiatra.
Atualmente, um paciente com LESJ tratado adequadamente tem grande possibilidade de se tornar um adulto portador de uma doença crônica controlada. Como todo ser humano, este precisará ser estimulado a estudar, ter sua futura profissão e constituir sua própria família.
Autoria: Sociedade Brasileira de Reumatologia (última atualização 5/5/2005).
Transcrito do portal da Sociedade Brasileira de Reumatologia mediante autorização” para o Grupo Gerencial do Departamento de Reumatologia da SPSP – gestão 2007-2009 (Dra. Silvana B. Sacchetti, Dr. Roberto Marini e Dra. Maria Teresa Terreri).