segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Adolescentes com Lúpus Eritematoso Sistêmico

 

Lupus eritematoso sistêmico juvenil

  

lookfordiagnosis.com 

1. O que é o Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ)? O Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ) é uma doença autoimune, isto é, o nosso próprio organismo produz anticorpos contra si mesmo, e se caracteriza por uma inflamação que pode atingir todo o corpo. A depender do paciente, há possibilidade de acometimento de alguns ou vários órgãos e sistemas do corpo, tais como: pele, articulações, rins, sangue, coração, pulmões, sistema nervoso, vasos, entre outros. O lúpus pode afetar qualquer órgão do corpo. Porém, as manifestações clínicas iniciais mais freqüentes do LESJ compreendem febre prolongada, falta de apetite, perda de peso, comprometimento articular, da pele e dos rins. Caracteristicamente, o lúpus juvenil tem início até os 16 anos de idade.
2. É uma doença freqüente?
O LESJ é a terceira doença mais freqüente nos nossos ambulatórios de Reumatologia Pediátrica, depois de febre reumática e artrite idiopática juvenil. A real incidência de LESJ é desconhecida em nosso país. Dados provenientes de países da América do Norte, Europa e Japão indicam que cerca de
0,3 a 7,0 pacientes em cada 100.000 crianças e adolescentes têm essa doença. Há um predomínio do sexo feminino, em todas as faixas etárias, sendo que antes da adolescência é 2 a 3 vezes e após a adolescência é de 8,0 a 13 vezes, mais freqüente no sexo feminino.
3. O que causa o Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ)?
A causa exata do LESJ ainda não é conhecida. Fatores hormonais (estrógeno), infecciosos (vírus, bactérias, etc), emocionais, ambientais (luz ultravioleta) e medicamentos (anticonvulsivantes, hidralazina, isoniazida, etc) podem dar início à doença em pessoas que têm uma predisposição familiar ou por alteração no seu sistema de defesa.
Como conseqüência, o indivíduo produz anticorpos direcionados contra seus próprios tecidos (os auto-anticorpos, como anti-DNA, anticorpos anti-fosfolípides). Por isto, o lúpus é conhecido como uma doença autoimune. Esses auto-anticorpos vão se depositando em vários órgãos.
O lúpus não é uma doença infecto-contagiosa e os pacientes podem (e devem) freqüentar normalmente creches, escolas, clubes, danceterias e piscinas, com os devidos cuidados, quando a doença estiver controlada.
4. Há diferenças entre o Lúpus Eritematoso Sistêmico da criança ou adolescente e do adulto?
O lúpus da criança e do adolescente, embora seja mais raro, apresenta basicamente as mesmas características do lúpus do adulto. Do total de pacientes com lúpus, 20% se encontram na faixa etária pediátrica (até 16 anos).
A principal diferença entre a doença do adulto e a juvenil se dá no comprometimento renal, mais freqüente e com formas mais graves na forma juvenil. Os critérios diagnósticos utilizados para o LESJ são os mesmos e o tratamento bastante similar ao adulto, com ênfase nas vacinações e no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança e adolescente.
5. Como se diagnostica a doença?
O diagnóstico do LESJ baseia-se nos critérios estabelecidos pelo Colégio Americano de Reumatologia de 1997. Para o diagnóstico de LESJ é necessária a presença de quatro ou mais dos 11 critérios. Estes critérios podem aparecer todos ao mesmo tempo ou demorar alguns meses para o diagnóstico definitivo da doença (em média de 4 meses).
Ainda existem poucos exames laboratoriais específicos para esta doença. Nos casos de dúvida diagnóstica, a opinião e o seguimento com um especialista podem ser de grande auxílio.
6. Quais as manifestações, os órgãos e os sistemas mais acometidos no Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ)?
A característica principal do LESJ é o acometimento de vários órgãos e sistemas, com diferentes formas de apresentação. Portanto, cada caso é único e deve ser individualizado. O início dos sintomas pode ocorrer vagarosamente ou se apresentar já nas primeiras semanas da doença com manifestações clínicas súbitas e graves, com qualquer órgão acometido. É uma doença de evolução imprevisível, possui caráter crônico com períodos de remissão e exacerbação das manifestações clínicas.
As principais manifestações clínicas iniciais do LESJ compreendem febre prolongada, redução do apetite, perda de peso, alteração articular, da pele e dos rins.
Os comprometimentos das articulações, músculos e ossos são vistos em até 88% dos casos com LESJ. Habitualmente, os pacientes apresentam dores articulares ou artrites (dor, inchaço, calor e limitação). Inflamação nos músculos (miosite, com fraqueza muscular) pode ocorrer nos períodos de atividade da doença.
As lesões de pele e mucosa no LESJ podem se apresentar de diversas formas incluindo mancha vermelha no rosto, úlceras na boca ou nariz, púrpura palpável (manchas vermelhas na pele), urticária (placas com coceira), vermelhidão na planta dos pés e palma das mãos e bolhas na pele. A vermelhidão que se inicia ou aumenta pela exposição solar (fotossensibilidade) é encontrada em cerca de 50% dos pacientes, habitualmente localizada em face, pescoço, braços e pernas.
A doença renal (nefrite) ocorre no início da doença, geralmente nos primeiros dois anos, com uma freqüência que pode ser de 70 a 100% dos pacientes. As alterações no exame de urina são variadas podendo ocorrer sangramento e/ou perda importante de leucócitos (glóbulos brancos) e proteínas na urina. Os pacientes podem também apresentar aumento de pressão arterial, inchaço e perda da função dos rins (insuficiência renal). A biópsia renal é indicada nos pacientes com manifestações clínicas da doença renal e/ou alterações laboratoriais persistentes e/ou graves, para individualizar o tipo da nefrite e propor tratamento específico.
A doença em sistema nervoso e psiquiátrico ocorre em até 50% das crianças e adolescentes com LESJ. As manifestações clínicas mais freqüentes são: dor de cabeça de forte intensidade (como enxaqueca), convulsão, distúrbios do comportamento (alucinações, depressão), raramente derrame (acidente vásculo-cerebral - AVC) e coma.
O comprometimento hematológico (do sangue) no LESJ pode se manifestar com redução no número das plaquetas, dos glóbulos vermelhos (anemia) e/ou brancos. A queda no número de plaquetas pode levar a sangramentos locais (na pele, nariz, boca) ou generalizados e a anemia se apresenta com palidez e/ou icterícia (olhos amarelados). A queda de glóbulos brancos aumenta o risco de infecções.
O comprometimento dos pulmões no LESJ é geralmente inicial, ocorrendo em até 50% dos pacientes. A principal manifestação da doença pulmonar lúpica é a pleurite (com ou sem líquido na pleura).
O envolvimento do coração ocorre em até 50% dos casos, sendo a anormalidade mais freqüente a inflamação da membrana que recobre o coração (pericardite), que ocorre em 12 a 40% dos pacientes.
7. Qual o tratamento do Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil?
Uma boa relação entre médico, paciente e seus familiares, será importante para o sucesso do tratamento, uma vez que a sua duração é prolongada. Este deve ser sempre individualizado e é fundamental a educação sobre a doença e bons hábitos de vida.
A nutrição deve ser balanceada com diminuição de sal para os pacientes com pressão alta e pacientes em uso de corticosteróides, e diminuição de sal e proteína para os pacientes em diminuição da função dos rins. Os esportes e atividades de lazer são indicados sempre que a doença estiver controlada.
O protetor solar que bloqueia os raios ultravioleta A e B (UVA e UVB), com Fator de Proteção Solar (FPS) igual ou superior a 30, deve ser indicado em todos os pacientes e aplicado 30 minutos antes da exposição solar, mesmo em dias nublados, com reaplicação após 4 horas. As lâmpadas fluorescentes, com emissão de UVB, presentes nas residências e escolas, também emitem raios ultravioleta. Os pacientes devem também evitar a exposição solar entre as 10 e 16 horas e se forem à piscina ou praia devem ser estimulados uso de boné, guarda-sol e FPS administrado a cada hora em todo corpo.
Os corticosteróides (como prednisona e prednisolona) e os anti-maláricos são os medicamentos iniciais de escolha para uso em pacientes com LESJ. Em crianças com impossibilidade de fazer uso da medicação por via oral, poderão ser utilizados corticosteróides injetáveis (hidrocortisona ou metilprednisolona), por injeção na veia.
Os corticosteróides não devem ser suspensos ou reduzidos sem orientação médica, sob risco de graves complicações. Os efeitos colaterais dos corticosteróides mais freqüentes em crianças com LESJ incluem: face em lua cheia, obesidade, estrias, aumento dos pêlos, infecções, catarata, parada do crescimento, úlcera do estômago, pressão arterial alta e osteoporose. Deve-se suplementar cálcio e vitamina D, reduzindo a osteoporose e as suas complicações a médio e longo prazo.
A pulsoterapia na veia (por três dias mensalmente) com metilprednisolona é utilizada em situações de gravidade no LESJ. Os anti-maláricos (difosfato de cloroquina ou sulfato de hidroxicloroquina) devem ser utilizados, quando possível, em todos os casos de LESJ.
Outros medicamentos podem ser utilizados no controle dos pacientes com LESJ, habitualmente os que não respondem aos corticosteróides e anti-maláricos, e variam de acordo com o órgão ou sistema envolvido. As medicações mais utilizadas são: ciclofosfamida, metotrexate, azatioprina, micofenolato de sódio, ciclosporina, talidomida, dapsona, entre outros.
O uso de um ou mais medicamentos implica em um seguimento cuidadoso e periódico, com consultas e exames laboratoriais seriados, com o objetivo de avaliar a inflamação, detectar e tratar possíveis eventos adversos.
Deve-se evitar a aplicação de vacinas de vírus vivos em pacientes em uso de corticosteróides e imunossupressores. Converse sempre com o seu médico antes de administrar vacinas no seu filho e nas crianças com contato com o paciente com LESJ. Em caso de suspeita de infecção, o seu médico deve ser sempre consultado imediatamente.
8. Quanto tempo dura o tratamento do Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ)?
É muito variado e depende do órgão ou sistema comprometido. Habitualmente, o tratamento continua até o final da adolescência, devendo ser utilizadas doses mínimas ou mesmo a suspensão dos corticosteróides (como a prednisona e prednisolona). No entanto, alguns casos podem apresentar doença crônica com períodos de melhora e piora que persistem até a vida adulta. Nestes pacientes deve ser feita uma transição lenta para o reumatologista de adultos.
O uso de álcool e fumo deve ser evitado. Muitos adolescentes são “inconformados ou rebeldes” ao tratamento e devem ser conscientizados quanto à importância do uso contínuo de medicamentos pelo risco de óbito na suspensão destes. A responsabilidade, que sempre é dos pais ou responsáveis até os 18 anos de idade, deve ser transferida gradualmente ao paciente de maneira firme e segura.
9. O que pode acontecer se o tratamento para o Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ) for interrompido?
A interrupção do tratamento sem orientação médica pode ter conseqüências graves e irreversíveis, como piora importante da doença e risco de óbito. Os pais devem controlar a ingestão dos medicamentos e conversar com os filhos sobre a doença, reforçando a importância do tratamento, especialmente nos casos de pacientes adolescentes “inconformados ou rebeldes”.
10. Como é a sexualidade e fertilidade dos adolescentes com Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ)?
A sexualidade do homem e da mulher e a fertilidade da mulher (capacidade futura de ter filhos) são habitualmente normais. A primeira menstruação e a primeira ejaculação nos pacientes com LESJ podem demorar um pouco a aparecer, mas elas vêm normalmente entre 12 e 15 anos.
Atividade sexual deve ser sempre realizada com preservativos (camisinha masculina ou feminina), em todas as relações. Os preservativos evitam a gravidez e as doenças sexualmente transmissíveis (como a AIDS, gonorréia, sífilis, cancro). Lembrar sempre de verificar a validade da camisinha, usar adequadamente no pênis ereto e cada camisinha em uma única vez. Nas jovens que mantêm atividades sexuais freqüentes deve ser utilizado o anticoncepcional com progesterona. Este deve ser sempre orientado por seu reumatologista pediátrico e/ou ginecologista.
11. Como é a evolução dos pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ)?
Com o diagnóstico feito no início da doença e tratamento eficiente, a evolução do paciente com LESJ melhorou muito e as crianças estão se tornando adolescentes e adultos com boa qualidade de vida física e mental.
Sentimentos como tristeza, mágoa, culpa e raiva são freqüentes nas crianças e adolescentes com LESJ. O diálogo com o médico permite que pacientes e familiares expressem seus sentimentos e medos em relação à doença e aos medicamentos utilizados. Em casos de angústias maiores pode ser necessário acompanhamento com psicólogo ou psiquiatra.
Atualmente, um paciente com LESJ tratado adequadamente tem grande possibilidade de se tornar um adulto portador de uma doença crônica controlada. Como todo ser humano, este precisará ser estimulado a estudar, ter sua futura profissão e constituir sua própria família.
Autoria: Sociedade Brasileira de Reumatologia (última atualização 5/5/2005).
Transcrito do portal da Sociedade Brasileira de Reumatologia mediante autorização” para o Grupo Gerencial do Departamento de Reumatologia da SPSP – gestão 2007-2009 (Dra. Silvana B. Sacchetti, Dr. Roberto Marini e Dra. Maria Teresa Terreri).








"DEPRESSÃO NÃO TEM GRAÇA, NÃO BRINQUEM, É CASO SÉRIO"

 
Depressão na pista

                                                                                   comportese.com
 
                                   http://www.ip.usp.br/portal/index.php?
Humor deprimido. Baixo astral. Sensação de vazio. Tristeza. Melancolia. Falta de energia, de alegria e prazer no trabalho, no lazer ou nas atividades cotidianas. Mais comum em pessoas entre 24 e 44 anos de idade, a depressão atinge cerca de 20% da população mundial em algum momento da vida. Estresse, acontecimentos traumáticos, alimentação e até a genética são algumas das causas que levam uma pessoa a ficar abatida e desanimada de forma tão severa que até seu padrão de sono e apetite são alterados.

Frequentemente, os deprimidos têm pensamentos pessimistas, ou de culpa e de morte. Sofrem de dores crônicas e de distúrbios ansiosos. O Transtorno Depressivo Maior – comumente chamado de depressão – geralmente é tratado com antidepressivos. Em muitos casos, esses medicamentos apresentam diversos efeitos colaterais, ou não podem ser ministrados em alguns perfis de pacientes, como gestantes, por exemplo. Há ainda o agravante de que cerca da metade dos pacientes abandona o tratamento em um ano devido aos efeitos colaterais. Além disso, um em cada três pacientes continua deprimido mesmo depois de tomar adequadamente mais de quatro antidepressivos.
A busca da maior eficácia no tratamento da depressão vem fazendo a psiquiatria clínica voltar cada vez mais o olhar para os estudos que buscam tratar a doença sem o uso de medicações. Essa linha de pesquisa, já estudada nos Estados Unidos, Itália e Alemanha, começa a ganhar campo também no Brasil. Trata-se do uso da Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC), uma técnica conhecida e antiga, mas que só recentemente vem se destacando como uma ferramenta de modulação cortical não-invasiva, indolor e de fácil aplicação em seres humanos.
Um grupo de pesquisadores do Centro de Pesquisas Clínicas do Hospital Universitário (HU) da USP está avaliando o uso da ETCC em pessoas com depressão moderada, grave e muito grave, utilizando ou não medicamentos. Iniciado em março, o estudo financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) deverá avaliar uma amostra três vezes maior do que a de pesquisas semelhantes já realizadas. Serão 120 pessoas analisadas até dezembro de 2011.
“Pesquisas anteriores indicaram eficácia no tratamento, o que anima novos estudos. O diferencial deste trabalho, além do tamanho da amostra, é que ele pretende quantificar a magnitude da eficácia. Outro objetivo é mostrar que o uso da medicação Sertralina, associado às estimulações transcranianas, pode ser mais eficaz no tratamento da depressão”, afirma o psiquiatra André Russowsky Brunoni, um dos responsáveis pelo projeto.

Estudos anteriores já sinalizaram o potencial da Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua não só como ferramenta de intervenção na depressão, mas também na dor crônica. “A técnica tem se mostrado eficaz também na modulação de funções como memória, linguagem, percepção e funções executivas”, afirma o professor Paulo Sérgio Boggio, que participa do projeto realizado no HU e já coordenou estudo sobre ETCC realizado em 2008 no Brasil. “Em 2008 comparamos os efeitos da ETCC aplicada em córtex pré-frontal dorsolateral esquerdo com estimulação placebo. Encontramos redução de 40% nos valores da escala Hamilton de depressão”, afirma Boggio.

Segundo o professor, outro estudo prévio sobre os efeitos dessa técnica, realizado na Itália sob coordenação do professor Alberto Priori, também encontrou benefícios. Boggio afirma que os autores investigaram a ETCC aplicada na mesma região cerebral que seu grupo estudou, entretanto em pacientes com diagnóstico de depressão maior severa. “Eles também encontraram efeito benéfico de mais de 30%, segundo as escalas de depressão aplicadas”, afirma Boggio.
Para o professor Boggio, o custo da ETCC é baixo, o que, somado aos resultados prévios, sinaliza que a técnica merece mais estudos com amostras maiores, comparação com efeitos de antidepressivos, uso em associação a antidepressivos, entre outras possibilidades. “São justamente esses pontos que estão sendo estudados pelo grupo do professor Brunoni”, ressalta.

Eficácia comprovadaNova técnica: pesquisas anteriores já apontaram a eficácia da estimulação cerebral não-invasiva
Técnica indolor – O procedimento durante a pesquisa é bastante simples. Eletrodos envolvidos em esponjas com soro fisiológico são colocados na região frontal da cabeça do paciente sentado ou deitado. “A estimulação elétrica parte de uma bateria de baixíssima intensidade e, portanto, é totalmente indolor. Não apresenta efeitos colaterais de curto ou de longo prazo. A estimulação dura cerca de 30 minutos e deve ser aplicada consecutivamente por 10 dias úteis”, afirma Brunoni.
Segundo o coordenador, além da parte da amostra que recebe efetivamente a ETCC, uma outra parte recebe estimulação simulada e outra, a ETCC associada à Sertralina. “Queremos mostrar, em primeiro lugar, os efeitos da ETCC em relação ao placebo, ou seja, ao grupo que recebeu estimulação simulada. Em segundo lugar, mostrar os efeitos da ETCC em associação à Sertralina”.
 
          
                                                           mdig.com.br
 
A depressão nada mais é do que uma doença psicológica que é caracterizada por afetar o estado de humor do indivíduo, deixando-o cada vez mais com um predomínio anormal de tristeza. É uma doença que atinge pessoas de qualquer idade, não escolhendo sexo, idade, raça e muito menos classe social e o pior de tudo é que em alguns casos pode ser uma doença fatal.
De modo geral a depressão é uma alteração do humor na forma de tristeza profunda principalmente que acaba induzindo a diminuição da estima por si própria e muitas vezes a necessidade de autopunição o que acaba comprometendo a alegria de viver.A pessoa tem uma incapacidade de sentir prazer e acaba perdendo a esperança de que algo possa melhorar.
Veja abaixo quais são os sintomas da depressão profunda.

Causas da depressão

Causas da depressãoAs causas da depressão seja ela leve ou profunda são desconhecidas, mas médicos dizem que fatores biológicos e psicológicos contribuem para o surgimento. Em alguns casos a hereditariedade tem um fator muito importante, pois se sua mãe, pai, avós, tios ou outros da família apresentam ou apresentaram a depressão você tem mais chances de desenvolvê-la.
Depressão em criançasOs sintomas da depressão também podem surgir após uma situação vivenciada de estresse ou conflitos familiares ou emprego. Pesquisadores apontam que pessoas que desenvolvem a depressão mostram um desequilíbrio químico no cérebro com alterações neurotransmissores, ou seja, são as substâncias que fazem a comunicação entre as células nervosas.

Depressão profunda sintomas

Principais sintomas da depressãoA depressão profunda se caracteriza por uma tristeza intensa e nada e nem ninguém o faz sair disso. Pessoas com depressão profunda apresentam os sintomas de falta de interesse ou o prazer em fazer atividades que gostavam, sentem um vazio que nada nem ninguém preenche, falta de energia, apatia, perda de esperança, pensamentos negativo e culpa.
Outros sintomas das pessoas que tem depressão profunda são a falta de apetite, insônia, ansiedade, desconforto gástrico, dor de cabeça entre muitos outros sintomas. Neste tipo de depressão as pessoas sempre têm ideias de morte e suicídio, e muitas delas tentam se matar.

Tratamento da depressão profunda

Apoio da famíliaO tratamento da depressão profunda é através de medicamentos antidepressivos e com ajuda de psicólogo ou psiquiatra. Os medicamentos vão fazendo a recuperação gradual dos pacientes com depressão, que mostram resultados em algumas semanas. O tratamento não pode ser interrompido e os medicamentos devem ser todos tomados corretamente.
O importante é não desanimar, e tentar identificar os sintomas o mais cedo possível. Neste período é de extrema importância o apoio e compreensão da família.

http://www.dicasgratisbrasil.com/sintomas-de-depressao-profunda/

SINDROME DO PÂNICO , DEPRESSÃO E SUÍCIDIOS

UM SINTOMA LEVA A OUTROS, QUE SEM AJUDA, LEVA A MORTE
                              
A síndrome do pânico está ligada à ansiedade generalizada. Um ataque de pânico começa a ganhar força muitas horas antes do próprio ataque. Os ataques de pânico ganham a sua força da ansiedade que se acumula ao longo das horas e dos dias. A ansiedade é definida como um estado de apreensão ou medo, provocado pela antecipação de uma ameaça, incidente ou situação, sejam elas reais ou imaginárias.
A ansiedade é uma das emoções humanas mais comuns durante a vida. No entanto, a maioria das pessoas que nunca teve um ataque de pânico, ou extrema ansiedade, não consegue compreender a natureza assustadora desta experiência.
Alguns dos sintomas da síndrome do pânico são tonturas extremas, visão embaçada, formigueiro, falta de ar – e isso é apenas o começo! Quando estas sensações acontecem e as pessoas não sabem a razão, acham que contraíram uma doença ou algum grave problema mental. A ameaça de perder completamente o controle parece bastante real e, naturalmente, assustadora.
Estes são alguns dos sintomas da síndrome do pânico:
  • Tonturas que levam ao pânico.
  • Arrepios e calores seguidos de ansiedade.
  • Falta de ar e apertos na garganta e no peito.
  • Falta de conexão com o que se passa à sua volta.
  • Preocupações obsessivas e pensamentos indesejados.
  • Batimento cardíaco muito rápido e formigamento no corpo.
  • Um medo aterrorizador que o pânico vai fazer você passar dos limites.
Estas são algumas situações que podem acontecer a pessoas com síndrome do pânico:
  • Ir parar ao pronto-socorro ou ao hospital porque pensam que estavam a ter um ataque cardíaco, mas afinal era ansiedade.
  • Medo de parar de respirar porque têm um aperto no peito e a respiração irregular.
  • Medo dirigir e ficar parada no trânsito, numa ponte ou num sinal vermelho.
  • Nervosismo e medo de perder o controle e ficar maluca.
  • Ter pensamentos ansiosos que não consegue parar.
  • Desconforto em lugares fechados como shoppings, supermercados, cinemas, transportes públicos.
  • Nervosismo e ansiedade em situações que antes eram normais.
A síndrome do pânico, ataques de pânico e ansiedade generalizada são problemas graves, mas existem vários métodos de tratamento. Para eliminar totalmente os ataques de pânico o tratamento deve ser feito sem medicamentos, pois é uma forma temporária de atenuar os sintomas. Para saber mais sobre os efeitos da síndrome do pânico veja os artigos sobre as manifestações físicas, as manifestações mentais e os tratamentos da síndrome do pânico.
Também é bom desmistificar os mais variados mitos da síndrome do pânico, pois muitas pessoas espalham estas falsidades que não ajudam nada quem sofre deste grave problema.
Para um tratamento efetivo da síndrome do pânico é necessário entender a doença e criar uma mentalidade de calma e autocontrolo.
Tentar resolver este problema com medicação não é uma solução permanente e só vai adiar o problema por tempo indefinido, enquanto sofre de efeitos colaterais dos remédios. Tudo isso é possível com alguma dedicação para entender melhor este problema. Assim é possível vencer o problema da ansiedade de forma permanente e sem remédios.

http://sindromedopanico.net/sintomas-sindrome-do-panico/

NÃO É NOVIDADE PARA NINGÚEM NO MUNDO
QUE A ANOS DESDE POBRES ATÉ RICOS
SOFREM DESSES MALES
QUE POR MALDADE ALHEIA SÃO CHAMADOS
DE DOENÇAS DA MODA DOS DIAS DE HOJE
SENDO QUE "MODA NUNCA FOI FEITA DE DOR"
E SIM DE MUITA ALEGRIA...
E QUEM TEM DOR NÃO ESTÁ NA MODA
MAS SIM COM DOENÇAS, MUITAS VEZES GRAVES.
             
             

ALÉM DAS ESTATÍSTICAS MOSTRAREM
QUE NO MUNDO A CADA MINUTO MORREM DE SUÍCIDIO
MILHARES DE PESSOAS POR DIA
TIVEMOS ESSA SEMANA DE JANEIRO DE 2013
MUITAS MORTES INFELIZMENTE...
E UMA CHAMOU MUITO A ATENÇÃO
PELA FORMA COMO ACONTECEU
"O ATOR WALMOR CHAGAS" (novelas da Rede Globo)
PROVAVELMENTE TIROU A PRÓPRIA VIDA...

                                 
                                          sidneyrezende.com


QUERO CHAMAR A ATENÇÃO DE TODOS
PARA ESSAS DOENÇAS
LEIAM, SE INFORMEM SOBRE ELAS,
TENTEM RECONHECER PESSOAS QUE NECESSITEM
DE APOIO PARA LIDAR COM TAIS MALES
E NUNCA, NUNCA PENSE QUE ESTÃO ASSIM PORQUE QUEREM
ASSIM COMO O MEDO LEVA AO PÂNICO
O PÂNICO PÓDE LEVAR A MORTE
E NO SILÊNCIO DA INCOMPREÊNSÃO DE SEUS MEDOS
MUITOS COMETEM O SUICÍDIO.
       

TALVEZ VOCÊ NÃO TENHA MEDO DE VOÔS DE AVIÃO
PICADAS DE COBRA
BARATAS VOADORAS
MEDO DO ESCURO OU DE ELEVADORES
OU PÂNICO APÓS UM ASSALTO OU ACIDENTE DE CARRO
MAS MUITOS TEM MEDO E PÂNICO DE MUITO MENOS
E NÃO É NADA FÁCIL ENFRENTAR TAIS SITUAÇÕES
A PESSOA ENTRA EM CRISES DE CHORO
ATÉ BAIXA A PRESSÃO, OU SE TRANCAM EM SUAS CASAS
PARA NÃO ENFRENTAR SEUS MEDOS
ATÉ DA SOLIDÃO...

                        




















O QUE PARA ALGUNS PARECE APENAS BOBAGEM
PARA MUITOS ACELERA OS BATIMENTOS CARDÍACOS
FALTA A RESPIRAÇÃO
OU LEVA A PENSAMENTOS DE QUERER MORRER
E SEM AJUDA "MORREM MESMO"

           
                                        portal-biblico.blogspot.com

NESSE ANO NOVO VAMOS OLHAR MAIS PARA OS OUTROS
COM INTENSÃO DE AJUDAR DO QUE CRITICAR
DE OUVIR DO QUE ACUSAR
E SE NÃO PUDEREM, OU NÃO QUISEREM AJUDAR
PELO MENOS "NÃO AFUNDEM MAIS QUEM JÁ SE VÊ
CAÍDO AO CHÃO"...
 

"CANCER"

                                  

http://www.blog.saude.gov.br/inca-debate-o-controle-do-cancer-de-mama/


Câncer é uma doença caracterizada por uma população de células que cresce e se divide sem respeitar os limites normais, invade e destrói tecidos adjacentes, e pode se espalhar para lugares distantes no corpo, através de um processo chamado metástase. Estas propriedades malignas do câncer o diferenciam dos tumores benignos, que são auto-limitados em seu crescimento e não invadem tecidos adjacentes (embora alguns tumores benignos sejam capazes de se tornarem malignos). O câncer pode afetar pessoas de todas as idades, mas o risco para a maioria dos tipos de câncer aumenta com o acréscimo da idade.[1] O câncer causa cerca de 13% de todas as mortes no mundo, sendo os cânceres de pulmão, estômago, fígado, cólon e mama os que mais matam.[2]

http://jovemsoropositivo.com/tag/cancer/

Para cada Doença um Simbolo:

laço rosa: cancer ou cancer de mama
laço azul: cancer de próstata
laço lilás: fibromialgia (pelas dores tão intensas como do cancer)
laço vermelho: HIV ( Soro Positivo )

O laço representa muitas coisas nestas Doenças, estar enlaçado por elas, estar unidos contra elas, enfim vou falar mais sobre os significados depois...

" SERÁ O FIM" ACORDA BRASIL!!!"

                                    

ESSE NÃO PÓDE SER O FIM...
QUEM NÃO VIU BUSQUE O VÍDEO QUE FALA SOBRE
"O FIM DO MEDICAMENTO VITAL PARA O TRATAMENTO DO CANCER"
UM MEDICAMENTO CHAMADO "Asparaginase"
 LEIAM SÓ ISSO:

                                                                        


Asparaginase é uma medicação eficiente usada no tratamento inicial da Leucemia Linfoide Aguda - explicou a hematologista Mariana

Pequenos com drama extra: falta remédio para leucemia
Fim da produção de medicamento contra a doença vendido no Brasil preocupa famílias de pacientes. Ministério da Saúde fará chamamento público.

Eduardo Rodrigues
pequenos-com-drama-extra-falta-remedio-para-leucemia-4016301
A suspensão da produção do único remédio para tratamento da Leucemia Linfoide Aguda em Crianças vendido no Brasil deixou familiares de pacientes em pânico e mobilizou o Ministério da Saúde. O laboratório Bagó, responsável pela importação e venda do Elspar (também chamado de Asparaginase), fornecerá o produto para os hospitais por somente mais seis meses.
A diretora técnica, Soraia Moraes, afirma que a empresa está buscando outro fabricante, mas não deu prazo para a solução.

Taxa de cura chega a 80% No país, a cada ano, surgem 3 mil casos da doença. Segundo a coordenadora do setor de Oncologia Pediátrica do Hospital Santo Antônio da Santa Casa da Capital, Mariana Michalowski, a taxa de cura com o uso do remédio pode chegar a 80%.
Não existe um remédio equivalente no mercado nacional. O único disponível, de nome Erwinase, é caro, importado e só pode ser adquirido, por via judicial, mediante indicação médica para alérgicos ao Elspar. Uma caixa com cinco ampolas dura duas semanas e custa mais de R$ 10 mil.

Pequenos com drama extra: falta remédio para leucemia André Feltes/Agencia RBS
Jocemara Freitas, 25 anos, cuida da filha Isabelle, 04 anos, que está internada no Hospital Santo Antônio da Criança. Foto: André Feltes / Agencia RBS

O PIOR É QUE CRIANÇAS E ADULTOS SERÃO AFETADOS
POIS O USO ALÉM DE ESSENCIAL
É DE USO DO INÍCIO AO FIM E APÓS O TRATAMENTO



PEÇO QUE TODOS SE COLOQUEM NO LUGAR DESSES QUE SOFREM
VEJAM A REPORTGEM E SE UNAM CONTRA ESSA CATASTRÓFE
COBREM DOS GOVERNANTES DO BRASIL
POIS PESSOAS MORRERÃO,
PODERIA SER "EU", VOCÊS, QUALQUER PESSOA ATÉ MESMO
ALGUÉM DE SEU CIRCULO DE AMIGOS OU  FAMÍLIAS...

                                    

SÓ A DOENÇA EM SI JÁ MATA DIA A DIA
A FALTA DESSE MEDICAMENTO DIMINUÍRA NÃO SÓ A CURA
COMO OS DIAS DE VIDA DESSAS PESSOAS COM CANCER


                             
                


NADA CONTRA O "CARNAVAL", MAS SÃO TÃO RICAS E CARAS
AS FANTASIAS QUE NÃO SOBRAM NADA MAIS PARA O GOVERNO, EMPRESAS  RICAS E PESSOAS SAUDÁVEIS
CONTRIBUÍREM PARA A COMPRA DESSE MEDICAMENTO ???
A CHANCE DE VIDA SEM ESSE MEDICAMENTO PARA O CANCER
É BEM MENOR DO QUE O TAMANHO DO ABSURDO
COM GASTO DO GOVERNO COM AS FESTAS DE FEVEREIRO...
DESSE ASSUNTO NOSSA PRESIDENTE (A) E ATÉ O EX (LULA)
ENTENDE BEM QUAL A NECESSIDADE E A PRESSA EM RESOLVER!!!

Só mais quatro meses

Nos hospitais da Capital, o estoque é baixo. A farmácia da Santa Casa dispõe de apenas 30 ampolas de asparaginase. No Clínicas, após nova compra, há lotes para quatro meses.
- É uma situação bem delicada, e a Santa Casa vai tentar comprar tudo o que puder. A Asparaginase é uma medicação eficiente usada no tratamento inicial da leucemia linfoide aguda - explicou a hematologista Mariana


                                    


FESTEJEM OS SAUDÁVEIS, SE DIVIRTAM MUITO
SE ALEGREM POR TEREM SAÚDE, PARABÉNS PORVOCÊS TEREM SAÚDE
ESSA BENÇÃO ESTÁ EM VOCÊS,
SÓ NÃO SE ESQUEÇAM DOS QUE SOFREM
NOS LEITOS DE HOSPITAIS OU MORREM SEM MEDICAMENTOS
OU DOENÇAS CRÔNICAS POR NÃO TEREM CONDIÇÕES
DE COMPRAR OS MEDICAMENTOS

 
              
            
         

            


SAÚDE E DOENÇA SÃO PARECIDAS, NÃO ESCOLHEM ALGUÉM
UNS TEM SAÚDE OUTROS DOENÇA...
SEI QUE QUANDO SE É SAUDAVEL TODA A ALEGRIA É POUCO
E O TEMPO PASSA RÁPIDO PARA SE REALIZAR TANTOS SONHOS
QUE MAL SOBRA TEMPO PARA OLHAR O SOFRIMENTO DOS OUTROS

              

MAS NÓS DOENTES CRÔNICOS
NÃO QUEREMOS TIRAR A FELICIDADE DE NINGUÉM
NEM O TEMPO, MUITO MENOS A ALEGRIA DE SE VIVER...
NÓS SÓ QUEREMOS TEMPO PARA VIVER FELIZ E TAMBÉM TER SAÚDE
TEMOS ESSE DIREITO.
AFINAL NÃO SOMOS TODOS IGUAIS???
SÓ QUEREMOS UMA CHANCE PARA "SOBREVIVER"...

                                       

TAMBÉM TEMOS SONHOS, QUEREMOS REALIZAR CADA UM DELES
MAS A DOR INTENSA NOS LIMITA A DIAS DE DORES E TEMPO
PERDIDO SOBRE LEITOS E CAMAS, NINGUÉM TEM CULPA
NÃO PEDIMOS PARA NASCER OU SER DOENTE
APENAS PEDIMOS QUE OS SAUDÁVEIS E GOVERNANTES
NÃO NOS TRATEM COMO FANTASMAS, OU FINJAM QUE NÃO EXISTIMOS
NOS DEIXANDO ABANDONADOS
TAMBÉM PAGAMOS NOSSOS IMPOSTOS
NOS MEDICAMENTOS QUE COMPRAMOS, NOS ALIMENTOS, NA ÁGUA
NA LUZ , ESSAS COISAS O GOVERNO NÃO ESQUECE DE NOS COBRAR...
MAS A MAIORIA NÃO TEM A MESMA CONDIÇÃO FINANCEIRA
NEM É TÃO POPULAR COMO ESSAS POR QUEM PEDIMOS TANTO
PARA SE CURAREM DO CANCER E "GRAÇASÁ DEUS"
TIVERAM TRATAMENTO DIGNO E MEDICAMENTOS CAROS
E HOJE ESTÃO AÍ FELIZES COMO QUEREMOS ESTAR TAMBÉM...









ACREDITAMOS NA CURA DO CANCER, SÓ QUE PRECISAMOS DE APOIO!
SÓ SE UNAM NO FACE E VAMOS LUTAR CONTRA  O CANCER
PELA COMPRA DESTE MEDICAMENTO (ELSPAR)
AJUDEM QUEM NÃO TEM SAÚDE... MAS QUER VIVER
TANTO OU MAIS QUE VOCÊS, POR FAVOR AMADOS...

CIDADANIA É FEITA POR MUITOS
QUE SE RESPEITAM E SE PREOCUPAM COM OS OUTROS
O MUNDO PODERIA E PÓDE SER MELHOR
SÓ DEPENDE DE CADA UM DE NÓS...











domingo, 20 de janeiro de 2013

"2013 já está bombando, ANO NOVO PESSOAL"

Nunca ´tarde para NADA,
Tudo bem que Janeiro já está até acabando,
Mas só agora consegui blogar aqui a chegada de mais um ANO DE VIDA
Talvez porque as Dores não me deixavam disposta para fazer isso antes
Talvez porque fiquei DEPRIMIDA demIS COM TANTAS DORES
Talves porque muitos dos meus PLANOS eu não consegui Realizar
A VERDADE...é que para quem tem FIBROMIALGIA FORTE como eu
QPERANÇAS, que entra em Crises de Dores Fortes Constantemente
Muitas vezes não consegue nem se movimentar e os pensamentos somem








Mas nesse ANO NOVO
Quero tudo novo, de novo
 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Um Dia de Cada Vez

Pessoal, lendo outros blogs encontrei algo que consegue chegar muito proximo do dia-a-dia do que um doente de Fibromialgia sente.
O texto não é meu, porém muito se parece com o que eu sinto e resolvi repassa-lo aqui para que outras pessoas na mesma situação se fortaleça. Quem quiser visitar e conhecer novos assuntos aqui vai o link:
 
Muita dor... Este é o motivo principal para eu escrever uma postagem depois de tanto tempo.
E poderia ter outro motivo? Se a dor é o pior sintoma da fibromialgia?
Alem das dores ainda temos uma infinidade de outros sintomas quase tão insuportáveis quanto a dor. São tantos que não
posso conta-los apenas com a ajuda dos dedos das minhas mãos. É incrível, mas a lista de sintomas é interminável.
Não posso dizer que estou curada, até porque ainda não encontraram a cura, mas já melhorei muito desde que tive o diagnóstico de fibromialgia, que aconteceu em 2008.
O que estou fazendo para melhorar?

Tenho aprendido algumas coisas:

Crises:
Preciso tentar evitar o aparecimento das crises e preciso diminuir a freqüência delas.

Limites:
Preciso respeitar meus limites e não me “violentar” fazendo coisas que não gosto ou que não quero. Nem sempre isso é possível, mas eu tento.

Sintomas:
Preciso administrar melhor os sintomas. Quando estou em crise, procuro ter mais paciência com a situação e tento me manter mais calma.

Estresse:
Preciso evitar a todo custo as situações que possam me causar algum estresse.

Medo:
Preciso procurar sentir menos medo e menos insegurança quando estiver em crise. O medo é um sentimento muito comum para quem tem fibromilgia e é uma fonte de estresse que faz piorar muito a nossa condição. Algumas pessoas com fibromialgia sentem tanto medo que chegam a desenvolver a Síndrome do pânico.

Autocritica:
Preciso deixar de ser cruel para comigo mesma. Tento não me criticar demasiadamente por deixar de fazer as coisas que deveria fazer. A autocrítica e a desaprovação também são fontes de estresse.

Felicidade:
A dor acaba comigo! Preciso desesperadamente ser feliz! Quando sinto dor largo tudo! Deixo de lado tudo o que não me agrada. Sei que nem sempre poderei fazer isso, mas assim que me é possível eu faço esta caridade para comigo. Deixo para outra hora todas as coisas que não gosto de fazer e vou tentar me distrair fazendo alguma coisa de que gosto muito. Assim as dores e os sintomas se tornam um fardo menos pesado. Quando faço o que gosto, me distraio, relaxo e em alguns momentos chego até a “esquecer” que estou com dor.

Isolamento:
Vida social! Será que alguém com fibromialgia tem uma vida social normal? Eu duvido! Isolamento é uma palavra assustadora para algumas pessoas, mas não para mim. Eu descobri que quando estou com dor, fico menos ruim, se eu me afastar um pouco das pessoas.
Como assim!?
É simples! Pense bem! Ninguém vai entender a minha dor! Se eu me afastar das pessoas, vou evitar o desprezo e a falta de compreensão, sentimentos tão comuns a quem não tem fibromialgia. Não receber o apoio de que preciso e ainda me sentir abandonada dói tanto quanto as dores da fibro. Preciso de algum isolamento para não sofrer ainda mais.
Meus bichos, meu quartinho e eu... E muita paz!
Para que mais? É tudo de que preciso!
A dor vai passar! Assim como tudo passa!
Neste momento não estou em crise, mas resolvi postar falando sobre meu aprendizado porque me lembrei dos meus piores momentos.
Espero que minhas palavras possam ser de alguma utilidade para quem está sofrendo.

Você que chegou até aqui de alguma maneira e que está lendo isso, certamente não te conheço, provavelmente nunca te conhecerei, ou então talvez você seja um dos amigos(as) de fibra de alguma das comunidades de fibromialgia da internet. Não importa... Sinta-se abraçado(a). Você não está sozinho. Somos uma legião de pessoas procurando desesperadamente por apoio.
Eu encontrei, na internet, o apoio de que eu tanto precisava! Por este motivo pretendo continuar postando mesmo já tendo melhorado muito.
Tenho muitas coisas para contar, mas por alguns motivos resolvi dar um tempo para o blog.
O texto acima é de minha autoria.

O que é o medo?

O medo é uma sensação que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo.
O medo é provocado pelas reações físicas sendo iniciado com descarga de adrenalina no nosso corpo causando aceleração cardíaca e tremores. Pode provocar atenção exagerada a tudo que ocorre ao redor, depressão, pânico, etc.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Fibromialgia – Depressão – Suicídio – Juntos Em Um Só


QUANDO TUDO SE TORNA EM DORES INTERMINÁVEIS E INSUPORTÁVEIS...



http://www.sabetudo.net/fibromialgia-%E2%80%93-depressao-%E2%80%93-suicidio-%E2%80%93-juntos-em-um-so.html

Para algumas pessoas esse nome não é nada comum, porque esses casos são extremamente raros, porem quando o paciente aparece com fibromialgia, ela ataca juntamente com a depressão profunda, que acaba levando a pessoa ao Suicídio, agindo juntos em um só momento, por isso é que os médicos dizem que por ser raro, quando uma pessoa apresenta esse problema, ele precisa de atenção dobrada, porque a qualquer momento ela pode cometer o suicídio, Pacientes com fibromialgia sofrem de dor generalizada e têm pontos sensíveis que são dolorosos ao toque. Não há cura para a doença e a medicação muitas vezes não é útil. Dessa forma, a dor se torna ruim o suficiente para perturbar a vida cotidiana dos pacientes durante anos. Cerca de 90% das pessoas com a doença são mulheres.











Por em 11.09.2012 as 16:00
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um milhão de pessoas comete suicídio ao ano. Os dados foram divulgados na última sexta (7), junto com um pedido para que os governos tratem este problema de forma urgente.
O número significa que a cada 40 segundos, aproximadamente, uma pessoa tira a própria vida. E se o número de suicídios é alto, o número de tentativas é 20 vezes maior: 5% da população mundial vai tentar tirar a própria vida pelo menos uma vez durante sua existência.
O suicídio é a maior causa de mortes evitáveis no mundo, matando mais que os homicídios e as guerras (somados), sendo maior em países mais pobres, que também são os países menos preparados para prevenir o suicídio.
As taxas mais altas estão nos países da Europa Oriental, como a Lituânia e Rússia, e são menores na América Latina. Estados Unidos, países da Europa Ocidental e Ásia estão no meio da estatística, embora muitos países da África e do sudeste da Ásia não tenham estatística disponível.
Globalmente, o suicídio é a segunda maior causa de morte entre jovens entre 15 e 19 anos, com pelo menos 100.000 adolescentes se matando a cada ano.
Entre os adultos, a taxa de suicídio é maior entre os maiores de 75 anos, que usam os meios mais letais e tem menos chances de sobreviver às consequências de uma tentativa.
Além disso, os homens tem três vezes mais probabilidade de cometer suicídio, mas há três vezes mais mulheres que homens tentando o suicídio.
O Brasil apresenta menos de 6,5 suicídios para cada 100 mil habitantes, um número considerado baixo quando comparado com os 13 suicídios por 100 mil habitantes dos países que mais cometem suicídio (a taxa de alguns países europeus). A média brasileira é de 25 suicídios por dia, número só inferior ao de mortes no trânsito e homicídios. Mesmo assim, são números preocupantes, que já despertam a atenção do meio acadêmico e do governo.[MedicalXpress, CVV]











 

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

"FIBROMIALGIA EXISTE DE VERDADE, SE INFORME MAIS"


Tão importante como a maneira que cuida de um doente com
fibromialgia, é a forma como comunica com essa pessoa. Embora
não seja fatal, a fibromialgia é uma DOENÇA CRÔNICA DE VÁRIOS
SINTOMAS NUM SÓ CORPO AO MESMO TEMPO, que altera por
completo a vida de quem dela sofre, muitas vezes em Silêncio. De
difícil compreensão para quem assiste à Fibromialgia de fora, saiba o
que uma pessoa com esta doença precisa e não precisa de ouvir.
http://cuidamos.com/artigos/10-coisas-que-deve-nao-deve-dizer-
doente-com-fibromialgia



O QUE NÃO DEVE DIZER A UMA PESSOA COM FIBROMIALGIA:

1. “ESTÁ CANSADO?  EU TAMBÉM ME CANSO E AS VEZES
ESQUEÇO TUDO, SÓ AS VEZES É CLARO, MAS DEPOIS DO
TRABALHO TAMBÉM ME CANÇO"..."

Os níveis de Dor e Cansaço que Afetam um Doente com Fibromialgia
são Extremamente Elevados e dificilmente comparáveis à fadiga dita
“normal” e que sentimos periodicamente no nosso dia-a-dia após um
dia de trabalho, isso porque mesmo sem fazer esforço algum, o
Cansaço é Exaustivo para quem tem Fibromialgia . Dizer isto a um
doente com Fibromialgia é desvalorizar aquilo que ele possa estar a
Sentir e Sofrer, mostrando ainda Indiferença ou Desconhecimento
sobre os Restantes Sintomas que contribuem para o Cansaço da
Pessoa com Fibromialgia.

2. “SE PARECE MAIS COM UMA DEPRESSÃO ISSO QUE VOCÊ
TEM..."

Os Sintomas da Fibromialgia incluem Ansiedade e Depressão, sendo
que as Dificuldades e Dores Físicas sentidas pelo doente causam um
Cansaço e Desânimo tal que a pessoa muitas vezes não quer sair da
cama, falta ao trabalho e isola-se em casa. Dizer que a pessoa está
provavelmente Deprimida é, não só colocar o dedo na ferida, como
menosprezar a própria doença –A FIBROMIALGIA EXISTE, faz sofrer
e não está apenas na cabeça da pessoa.

3. “ESTA ME PARECENDO TÃO BEM, UMA PESSOA NORMAL SEM
NENHUMA DOR...!”

A Fibromialgia é também caracterizada por “crises”, mais ou menos
acentuadas, que podem durar várias semanas ou surgir num dia e
não voltar durante muitos mais.

4. “Se fizesse exercício físico, dormisse mais, fizesse dieta, saísse
mais, voltasse ao trabalho… ia se sentir muito melhor!”

Dar palpites sobre as melhores terapias para tratar a fibromialgia
pode estar recheado de boas intenções, mas nem sempre essas são
bem-vindas por quem sofre desta doença tão debilitante. Só a
Pessoa Diagnosticada com Fibromialgia é que sabe o que deve fazer
e quando, como lidar com os momentos de crise, assim como as
melhores atividades para o seu dia-a-dia, de forma a manter a
doença o mais controlada possível. Mais uma vez, dizer algo como
isto pode dar a ideia de que a Fibromialgia é facilmente tratável e não
uma Doença Crônica e Esgotante.

5. “Mas você antes não eras assim!”

Relembrar a pessoa daquilo que ela já foi pode trazer GRANDE
TRISTEZA para um Doente com Fibromialgia, uma vez que esta
Doença Altera, (MUDA QUALQUER VIDA)  por completo, a vida de
quem desta DOENÇA sofre.
DIZER uma frase como esta, pode Implicar, aos olhos de quem ouve,
"que gostava mais da pessoa antigamente", que agora está diferente
com Fibromialgia: Chata, Pior Amiga, Esposa. Mãe. Filha etc...
"Ninguém que Sofra de uma Doença Crônica como a Fibromialgia
Quer ouvir isto, até porque NUNCA MAIS VOLTARÃO A SER A
MESMA PESSOA E SUA SAÚDE SERÁ SEMPRE DEBILITADA e
serão lembradas disso constantemente.

"SE AMA, SE PREOCUPA COM ALGUÉM QUE TENHA
FIBROMIALGIA E DESEJA MENOS SOFRIMENTO A ESSA PESSOA
SE INFORME SOBRE A DOENÇA PARA NÃO FERIR MAIS QUE A
PRÓPRIA DOR DESTA DOENÇA, DIGA:"

6. “ESTOU AQUI DO TEU LADO, QUERO TE AJUDAR…”

Esta é, talvez, a Frase que os DOENTES com FIBOMIALGIA MAIS
PRECISAM OUVIR. A Doença de Fibromialgia pode ser Muito
Solitária, uma vez que é muitas vezes Incompreendida, até porque a
pessoa não Aparenta Estar Doente e faz de tudo para ter uma vida ao
que parece normal. Daí a tortura de se conviver com uma  “doença
invisível”…
No entanto, o Apoio Físico e Emocional a uma pessoa com
FIBROMIALGIA deve ser DE TODAS AS FORMAS, menos invisível.
Faça questão de Dizer e Mostrar ao doente que está Efetivamente do
seu lado, para o que der e vier – esse apoio é a melhor coisa que
pode DAR a uma pessoa com Fibromialgia.

7. “Precisa de alguma coisa? Posso ir buscar o pão, ajudar nas
tarefas da casa…”

As Tarefas Diárias de um Doente com Fibromialgia tornam-se mais
Difíceis de Executar e, por vezes mesmo, ATÉ IMPOSSÍVEIS.
Oferecer-se para fazer alguma coisa e, melhor, dar até sugestões
daquilo que pensa poder fazer para ajudar (colocar link para artigo
anterior, p.f.) será uma dádiva para a pessoa. Não se fique apenas
pela Intenção, até porque quem Sofre de uma Doença CRÔNICA nem
sempre quer  incomodar os outros – para evitar esse tipo de
situações, informe a pessoa que pode contar consigo para o que ela
precisar ou então especificamente para esta ou aquela atividade,
todas as semanas por exemplo.

8. “Como foi o teu dia? Melhor que ontem?”

Um doente com Fibromialgia PRECISA de desabafar, de Relatar as
suas Melhorias e Recaídas e perguntar-lhe “como foi o teu dia,
melhor que ontem?” é mostrar-lhe que está Atento a e Preocupado
com o seu Estado de Saúde. Dizer uma frase como esta é incentivar
a conversa, mostrar que está ali para ouvir, que tem o seu apoio
incondicional e que está a torcer para que hoje se esteja a sentir
realmente melhor.

9. “O PRETENDE fazer hoje?”

Os níveis de Energia e a Intensidade de Dores que Afetam os
doentes com Fibromialgia flutuam – costuma dizer-se que a única
coisa previsível acerca desta doença é a sua imprevisibilidade. Por
isso mesmo, é importante ouvir a pessoa com Fibromialgia acerca
daquilo que pretende fazer em determinado dia antes de a
bombardear com sugestões e planos. A pessoa pode querer ficar em
casa a descansar ou sair e ir passear para a praia, ou seja, só ela é
que saberá o que “aguentará” em determinado dia – seja sensível a
isso.

10. “Como vai tudo na sua vida?”

Em vez de perguntar “como é que te sente?”, pergunte antes “como
estão As coisas?” – Para além de deixar a porta aberta para a pessoa
falar da doença se assim desejar, é um incentivo para conversar
sobre todos os outros aspetos da sua vida, que são igualmente
importantes. Por vezes, as pessoas com Fibromialgia precisam de
“VER” além da doença e reconhecer outras coisas Positivas ou
Negativas (que podem até influenciar o seu estado de saúde) que
estão a acontecer no seu dia-a-dia. A pessoa pode não estar a
sentir-se nos seus melhores dias, mas a vida pode estar a correr-lhe
muito bem – e é ótimo destacar isso.


 

"FIBROMIALGIA, LUPUS, SINDROME DE SJOGREEN E TANTAS OUTRAS..."

Descobrir que é portador d e uma dessas doenças Crônics e Auto-Imunes
Desde que nasceu, e conviver 24horas por dia com Dores Terríveis
Que não passam ao longo dos anos e dos Tratamentos
Já é Terrível e Doloroso de todas as Formas
Agora descobrir que seu (a) filho (a) herdou
A mesma genética que você é SOFRIMENTO SEM FIM...
Já nascemos assim, não podemos evitar ou escolher ser diferentes
Por isso nos UNIR e nos INFORMAR É O QUE NOS RESTA.

"nenhuma criança ou jovem deveria passar por dores incuráveis e tão insuportáveis"










Adolescentes com Lúpus Eritematoso Sistêmico: Um Estudo Por Meio do Método de Rorschach




RESUMO – Características da Personalidade de Adolescentes com Lúpus Eritematoso sistêmico (LES) foram estudadas por meio do método de Rorschach e da Escala Wechsler de Inteligência. A atividade da doença foi avaliada através do Índice de Atividade do LES (SLEDAI). Na Escala Wechsler, o QI médio do Grupo Índice foi menor que o do Grupo Controle. No Rorschach, as pacientes com lúpus apresentaram maior dificuldade nas relações interpessoais e na auto-estima, porém com recursos para processar afeto e tolerar estresse. Foi observada correlação positiva moderada entre o índice da atividade da doença e a proporção de constrição afetiva: quanto maior o escore do SLEDAI, menor a capacidade para processar emoção. A correlação entre o SLEDAI e o QI foi positiva: quanto maior o índice de atividade do LES, menos recursos intelectuais se mostram disponíveis.
Palavras-chave: lúpus eritematoso sistêmico; adolescentes; Rorschach.

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença auto-imune, de etiologia desconhecida, provavelmente multifatorial, que acomete o tecido conectivo de vários órgãos. Sua evolução apresenta períodos de atividade e remissão, que podem ser desencadeados por fatores genéticos, infecciosos, hormonais, ambientais e mesmo psicológicos. É considerada uma enfermidade crônica, de caráter imprevisível, que atinge vários sistemas do organismo, simultânea ou sucessivamente, muitas vezes levando à falência de órgãos vitais ou comprometendo definitivamente suas funções (Antolín & Amérigo, 1996).
Em estudos norte-americanos, a incidência estimada de LES na população é de 5,7 a 7,6 casos por ano para cada 100 mil habitantes, com prevalência variando de 1/2000 a 1/10000. Acomete predominantemente indivíduos jovens, do sexo feminino, na proporção de cerca de dez mulheres para cada homem. O desequilíbrio imunológico no LES caracteriza-se pela perda da tolerância imunológica, desenvolvimento de auto-anticorpos e resposta citotóxica contra auto-antígenos, desencadeando fenômenos inflamatórios que levam à lesão tecidual e/ou a destruição celular (Cervera & Ingelmo, 1996; Gómez-Reino, 1996).
A prevalência de manifestações psicopatológicas no LES varia de 12% a 59% (Hanly, Fisk, Sherwood & Eastwood, 1994; Shapiro, 1997). As alterações mais intimamente relacionadas ao Sistema Nervoso Central são: psicose, epilepsia, estados confusionais, desorientação e distúrbios de atenção (Modrego, Venegas, Cuenca, Moreno & Delgado, 1994; Ward & Studenski, 1991).
Os transtornos neuropsiquiátricos são freqüentes, com uma incidência de 24% a 51%. A vasculite é a mais comumente responsável por transtornos cognitivos, cefaléia, mielopatia, papiledema, disfunções neurológicas focalizadas ou generalizadas e Síndrome Mental Orgânica (Ellis & Verity, 1979; Wallace & Metzger, 1997).
Embora o mecanismo patogênico envolvido no lúpus neuropsiquiátrico seja






1 A pesquisa contou com financiamento integral da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP.


2 Endereço: Rua Napoleão de Barros, 447 ap. 41, Vila Clementino, São Paulo, SP, Brasil 04024-001. E-mail: antunezaea@uol.com.br



 

 


 

"JOVENS TAMBÉM SOFREM"



Psicologia: Teoria e PesquisaMai-Ago 2004, Vol. 20 n. 2, pp. 145-151


Adolescentes com Lúpus Eritematoso Sistêmico: Um Estudo Por Meio do Método de Rorschach



1

Jacqueline Santoantonio

2
Latife Yazigi
Emília Sato
Universidade Federal de São Paulo
RESUMO


– Características da personalidade de adolescentes com Lúpus Eritematoso sistêmico (LES) foram estudadas por meio do método de Rorschach e da Escala Wechsler de Inteligência. A atividade da doença foi avaliada através do Índice de Atividade do LES (SLEDAI). Na Escala Wechsler, o QI médio do Grupo Índice foi menor que o do Grupo Controle. No Rorschach, as pacientes com lúpus apresentaram maior dificuldade nas relações interpessoais e na auto-estima, porém com recursos para processar afeto e tolerar estresse. Foi observada correlação positiva moderada entre o índice da atividade da doença e a proporção de constrição afetiva: quanto maior o escore do SLEDAI, menor a capacidade para processar emoção. A correlação entre o SLEDAI e o QI foi positiva: quanto maior o índice de atividade do LES, menos recursos intelectuais se mostram disponíveis.
Palavras-chave


: lúpus eritematoso sistêmico; adolescentes; Rorschach.

Adolescents With Systemic Lupus Erythematosus: A Study With the Rorschach Method
ABSTRACT


– Personality characteristics in adolescents with Systemic Lupus Erythematosus – (SLE) were investigated using the Rorschach Method and the Wechsler Intelligence Scale. The SLE Disease Activity Index was administered. In the Wechsler Intelligence Scale the mean IQ of the Experimental Group was significantly lower than that of the Control Group. In the Rorschach, lupus patients showed greater difficulty in interpersonal interactions and in self-esteem, although they displayed the resources to process affect and to cope with stressful situations. A positive moderate correlation between the activity index of the disease and the affect constriction proportion of the Rorschach was observed: the higher the SLEDAI score, the lower the capacity to process affect. The correlation between the activity index of the disease and IQ was positive: the higher the activity index of the disease, the lower the intellectual ability.
Key words


: systemic lupus erythematosus; adolescents; Rorschach.

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença auto-imune, de etiologia desconhecida, provavelmente multifatorial, que acomete o tecido conectivo de vários órgãos. Sua evolução apresenta períodos de atividade e remissão, que podem ser desencadeados por fatores genéticos, infecciosos, hormonais, ambientais e mesmo psicológicos. É considerada uma enfermidade crônica, de caráter imprevisível, que atinge vários sistemas do organismo, simultânea ou sucessivamente, muitas vezes levando à falência de órgãos vitais ou comprometendo definitivamente suas funções (Antolín & Amérigo, 1996).

Em estudos norte-americanos, a incidência estimada de LES na população é de 5,7 a 7,6 casos por ano para cada 100 mil habitantes, com prevalência variando de 1/2000 a 1/10000. Acomete predominantemente indivíduos jovens, do sexo feminino, na proporção de cerca de dez mulheres para cada homem. O desequilíbrio imunológico no LES caracteriza-se pela perda da tolerância imunológica, desenvolvimento de auto-anticorpos e resposta citotóxica contra auto-antígenos, desencadeando fenômenos inflamatórios que levam à lesão tecidual e/ou a destruição celular (Cervera & Ingelmo, 1996; Gómez-Reino, 1996).

A prevalência de manifestações psicopatológicas no LES varia de 12% a 59% (Hanly, Fisk, Sherwood & Eastwood, 1994; Shapiro, 1997). As alterações mais intimamente relacionadas ao Sistema Nervoso Central são: psicose, epilepsia, estados confusionais, desorientação e distúrbios de atenção (Modrego, Venegas, Cuenca, Moreno & Delgado, 1994; Ward & Studenski, 1991).

Os transtornos neuropsiquiátricos são freqüentes, com uma incidência de 24% a 51%. A vasculite é a mais comumente responsável por transtornos cognitivos, cefaléia, mielopatia, papiledema, disfunções neurológicas focalizadas ou generalizadas e Síndrome Mental Orgânica (Ellis & Verity, 1979; Wallace & Metzger, 1997).

Embora o mecanismo patogênico envolvido no lúpus neuropsiquiátrico seja
1 A pesquisa contou com financiamento integral da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP.

2 Endereço: Rua Napoleão de Barros, 447 ap. 41, Vila Clementino, São Paulo, SP, Brasil 04024-001. E-mail: antunezaea@uol.com.br