segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

"DEPRESSÃO NÃO TEM GRAÇA, NÃO BRINQUEM, É CASO SÉRIO"

 
Depressão na pista

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                                   http://www.ip.usp.br/portal/index.php?
Humor deprimido. Baixo astral. Sensação de vazio. Tristeza. Melancolia. Falta de energia, de alegria e prazer no trabalho, no lazer ou nas atividades cotidianas. Mais comum em pessoas entre 24 e 44 anos de idade, a depressão atinge cerca de 20% da população mundial em algum momento da vida. Estresse, acontecimentos traumáticos, alimentação e até a genética são algumas das causas que levam uma pessoa a ficar abatida e desanimada de forma tão severa que até seu padrão de sono e apetite são alterados.

Frequentemente, os deprimidos têm pensamentos pessimistas, ou de culpa e de morte. Sofrem de dores crônicas e de distúrbios ansiosos. O Transtorno Depressivo Maior – comumente chamado de depressão – geralmente é tratado com antidepressivos. Em muitos casos, esses medicamentos apresentam diversos efeitos colaterais, ou não podem ser ministrados em alguns perfis de pacientes, como gestantes, por exemplo. Há ainda o agravante de que cerca da metade dos pacientes abandona o tratamento em um ano devido aos efeitos colaterais. Além disso, um em cada três pacientes continua deprimido mesmo depois de tomar adequadamente mais de quatro antidepressivos.
A busca da maior eficácia no tratamento da depressão vem fazendo a psiquiatria clínica voltar cada vez mais o olhar para os estudos que buscam tratar a doença sem o uso de medicações. Essa linha de pesquisa, já estudada nos Estados Unidos, Itália e Alemanha, começa a ganhar campo também no Brasil. Trata-se do uso da Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC), uma técnica conhecida e antiga, mas que só recentemente vem se destacando como uma ferramenta de modulação cortical não-invasiva, indolor e de fácil aplicação em seres humanos.
Um grupo de pesquisadores do Centro de Pesquisas Clínicas do Hospital Universitário (HU) da USP está avaliando o uso da ETCC em pessoas com depressão moderada, grave e muito grave, utilizando ou não medicamentos. Iniciado em março, o estudo financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) deverá avaliar uma amostra três vezes maior do que a de pesquisas semelhantes já realizadas. Serão 120 pessoas analisadas até dezembro de 2011.
“Pesquisas anteriores indicaram eficácia no tratamento, o que anima novos estudos. O diferencial deste trabalho, além do tamanho da amostra, é que ele pretende quantificar a magnitude da eficácia. Outro objetivo é mostrar que o uso da medicação Sertralina, associado às estimulações transcranianas, pode ser mais eficaz no tratamento da depressão”, afirma o psiquiatra André Russowsky Brunoni, um dos responsáveis pelo projeto.

Estudos anteriores já sinalizaram o potencial da Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua não só como ferramenta de intervenção na depressão, mas também na dor crônica. “A técnica tem se mostrado eficaz também na modulação de funções como memória, linguagem, percepção e funções executivas”, afirma o professor Paulo Sérgio Boggio, que participa do projeto realizado no HU e já coordenou estudo sobre ETCC realizado em 2008 no Brasil. “Em 2008 comparamos os efeitos da ETCC aplicada em córtex pré-frontal dorsolateral esquerdo com estimulação placebo. Encontramos redução de 40% nos valores da escala Hamilton de depressão”, afirma Boggio.

Segundo o professor, outro estudo prévio sobre os efeitos dessa técnica, realizado na Itália sob coordenação do professor Alberto Priori, também encontrou benefícios. Boggio afirma que os autores investigaram a ETCC aplicada na mesma região cerebral que seu grupo estudou, entretanto em pacientes com diagnóstico de depressão maior severa. “Eles também encontraram efeito benéfico de mais de 30%, segundo as escalas de depressão aplicadas”, afirma Boggio.
Para o professor Boggio, o custo da ETCC é baixo, o que, somado aos resultados prévios, sinaliza que a técnica merece mais estudos com amostras maiores, comparação com efeitos de antidepressivos, uso em associação a antidepressivos, entre outras possibilidades. “São justamente esses pontos que estão sendo estudados pelo grupo do professor Brunoni”, ressalta.

Eficácia comprovadaNova técnica: pesquisas anteriores já apontaram a eficácia da estimulação cerebral não-invasiva
Técnica indolor – O procedimento durante a pesquisa é bastante simples. Eletrodos envolvidos em esponjas com soro fisiológico são colocados na região frontal da cabeça do paciente sentado ou deitado. “A estimulação elétrica parte de uma bateria de baixíssima intensidade e, portanto, é totalmente indolor. Não apresenta efeitos colaterais de curto ou de longo prazo. A estimulação dura cerca de 30 minutos e deve ser aplicada consecutivamente por 10 dias úteis”, afirma Brunoni.
Segundo o coordenador, além da parte da amostra que recebe efetivamente a ETCC, uma outra parte recebe estimulação simulada e outra, a ETCC associada à Sertralina. “Queremos mostrar, em primeiro lugar, os efeitos da ETCC em relação ao placebo, ou seja, ao grupo que recebeu estimulação simulada. Em segundo lugar, mostrar os efeitos da ETCC em associação à Sertralina”.
 
          
                                                           mdig.com.br
 
A depressão nada mais é do que uma doença psicológica que é caracterizada por afetar o estado de humor do indivíduo, deixando-o cada vez mais com um predomínio anormal de tristeza. É uma doença que atinge pessoas de qualquer idade, não escolhendo sexo, idade, raça e muito menos classe social e o pior de tudo é que em alguns casos pode ser uma doença fatal.
De modo geral a depressão é uma alteração do humor na forma de tristeza profunda principalmente que acaba induzindo a diminuição da estima por si própria e muitas vezes a necessidade de autopunição o que acaba comprometendo a alegria de viver.A pessoa tem uma incapacidade de sentir prazer e acaba perdendo a esperança de que algo possa melhorar.
Veja abaixo quais são os sintomas da depressão profunda.

Causas da depressão

Causas da depressãoAs causas da depressão seja ela leve ou profunda são desconhecidas, mas médicos dizem que fatores biológicos e psicológicos contribuem para o surgimento. Em alguns casos a hereditariedade tem um fator muito importante, pois se sua mãe, pai, avós, tios ou outros da família apresentam ou apresentaram a depressão você tem mais chances de desenvolvê-la.
Depressão em criançasOs sintomas da depressão também podem surgir após uma situação vivenciada de estresse ou conflitos familiares ou emprego. Pesquisadores apontam que pessoas que desenvolvem a depressão mostram um desequilíbrio químico no cérebro com alterações neurotransmissores, ou seja, são as substâncias que fazem a comunicação entre as células nervosas.

Depressão profunda sintomas

Principais sintomas da depressãoA depressão profunda se caracteriza por uma tristeza intensa e nada e nem ninguém o faz sair disso. Pessoas com depressão profunda apresentam os sintomas de falta de interesse ou o prazer em fazer atividades que gostavam, sentem um vazio que nada nem ninguém preenche, falta de energia, apatia, perda de esperança, pensamentos negativo e culpa.
Outros sintomas das pessoas que tem depressão profunda são a falta de apetite, insônia, ansiedade, desconforto gástrico, dor de cabeça entre muitos outros sintomas. Neste tipo de depressão as pessoas sempre têm ideias de morte e suicídio, e muitas delas tentam se matar.

Tratamento da depressão profunda

Apoio da famíliaO tratamento da depressão profunda é através de medicamentos antidepressivos e com ajuda de psicólogo ou psiquiatra. Os medicamentos vão fazendo a recuperação gradual dos pacientes com depressão, que mostram resultados em algumas semanas. O tratamento não pode ser interrompido e os medicamentos devem ser todos tomados corretamente.
O importante é não desanimar, e tentar identificar os sintomas o mais cedo possível. Neste período é de extrema importância o apoio e compreensão da família.

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