quinta-feira, 18 de outubro de 2012

“Todo o mundo é Capaz de Suportar uma Dor, MENOS Quem a Sente”



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Imagine que sente dores pelo corpo todo e que estas variam de intensidade constantemente. Que se sente constantemente cansado/a, que tem alterações do sono e do humor, e indisposição. Como isso afectaria a sua vida? Talvez a sua capacidade de funcionar no trabalho diminuísse, talvez as suas relações com amigos e familiares fossem prejudicadas, talvez tivesse menos paciência para os seus filhos e talvez se sentisse culpado por isso, sentindo que era uma pessoa pior. Talvez tudo isso lhe trouxesse sentimentos de desesperança, de tristeza fazendo com que a sua forma de olhar para si, para a sua vida e para o seu futuro fosse influenciada negativamente por todas estas questões. Isso é o que acontece à maioria das pessoas que sofrem de fibromialgia. Os sintomas referidos, são os sintomas com os quais estas pessoas e suas famílias têm de lidar todos os dias. Neste contexto, a procura de ajuda psicoterapêutica provou-se benéfica por variadas razões. Numa relação terapêutica, a pessoa que sofre de fibromialgia pode encontrar o contexto ideal para desconstruir crenças pessimistas sobre si mesmo e sobre a sua vida, criar recursos e estratégias para lidar com a situação, encontrando estados emocionais e físicos mais positivos, contribuindo mesmo para a diminuição da intensidade dos sintomas. Além disso, segundo pesquisas realizadas na área, foi encontrada em alguns casos, uma relação entre traumas emocionais e o início dos sintomas. Nestes casos, a psicoterapia pode ser uma ferramenta extremamente útil de identificação e resolução destas situações traumáticas. Assim, não hesite em procurar ajuda. Estará a dar a si mesmo a oportunidade de aumentar significativamente a sua qualidade de vida e de todos aqueles que sofrem consigo.
Bia Andrade

Na vida, as coisas não são sempre preto ou branco… e a Fibromialgia vem mostrar-nos isso mesmo.
Já pensou no quanto pode ser incapacitante sofrer de uma doença que é permeável ao seu estado de humor e cansaço?
Sentindo no corpo uma espécie de reflexo, efeito espelho, do que sente emocionalmente? Pior, ser uma doença que muitos encaram como mera preguiça e que, ainda por cima, é difícil de diagnosticar? É por isto e muito mais que passa quem sofre desta doença. No entanto, ela não ataca indiscriminadamente. Existem alguns factores de risco:
- Género: as mulheres são cinco a nove vezes mais afectadas do que os homens;
- Idade: inicia-se sobretudo entre os 20 e os 50 anos, embora possa também atingir crianças e jovens em idade escolar.
Existem alguns sinais de alerta a que devemos estar muito atentos:
- Dores musculares generalizadas;
- Fadiga;
- Alterações na quantidade e qualidade do sono;
- Perturbações cognitivas.
Já pensou nas limitações? E no impacto psicológico? Como será sentir que o seu corpo não consegue responder ao que tem para fazer? Que os outros o criticam porque esta dor não se vê e ainda é tão mal aceite, tão pouco compreendida?
Não é de espantar que a medicação, por si só, não seja suficiente. É preciso aprender a lidar com o impacto da doença e a minimizá-lo. Afinal, se a gravidade da mesma tem uma relação directa com o estado emocional, com o estado de humor, trabalhando esta área o que acha que acontece? Uma possível diminuição do impacto da doença, com uma redução da intensidade dos sintomas. E é aqui que a psicologia entra, de mão dada com outras especialidades médicas na luta contra as repercussões negativas que esta doença pode ter na vida de quem padece desta doença e na dos que o rodeiam.
Se sofre ou se convive com alguém que sofra de Fibromialgia, não deixe de procurar ajuda. Afinal, é da sua saúde que estamos a falar.
Ana Crespim


Uma família funciona como os dedos de uma mão.
É impossível movimentar apenas um deles sem que todos os outros sofram a influencia desse movimento.
Quando um elemento de uma família sofre de uma doença tão absorvente, constante, e impactante na vida de uma pessoa, todos os outros elementos são afectados.


Recorrer á Terapia Familiar significa encontrar soluções diferentes daquelas que até agora deixaram de funcionar e que permitirão lidar com uma doença crónica. A presença deste tipo de doenças traz desafios específicos para os membros das famílias, sobejamente conhecidos estudados e com soluções aplicadas por muitas outras.
Assim, na Fibromialgia, como em muitas outras doenças crónicas, em que o factor stress é um dos que concorre para agravar as doenças, a Terapia Familiar ajuda a encontrar recursos para aliviar o stress individual e familiar.
Catarina Mexia


O Síndrome de Fibromialgia é o termo médico que define uma condição
clínica caracterizada por dores músculo-esqueléticas generalizadas,
acompanhadas por um cansaço extremo, perturbações do sono,
perturbações cognitivas, entre outros sintomas.
Os sintomas e a sua intensidade são variáveis de pessoa para pessoa
podendo até, na mesma pessoa, variar ao longo do tempo o que dificulta
o tratamento e a adaptação do doente a um novo estilo de vida que lhe
permita lidar com a doença.
Este síndrome não aparece somente em adultos, também pode aparecer nas
crianças. Existem algumas características especiais da fibromialgia
nesta população, que é ligeiramente diferente dos adultos com a mesma
condição.
Em primeiro lugar, pode demorar-se mais tempo a fazer o diagnóstico,
podendo este confundir-se com outras alterações físicas, ou problemas
psicológicos.
As crianças mais novas com fibromialgia têm alguma dificuldade em
expressar os seus sintomas. Elas tornam-se mais quietas, não querem
brincar, dormem mal e começam a ter dificuldades na escola, tanto nas
aulas de educação física quanto nas aulas com presença em sala.
Podendo ser mais moroso para os pais perceberem que o motivo desses
problemas é a presença de dores musculares.
Por vezes a dificuldade em avaliar as queixas dolorosas nas crianças
também ocorre devido à certa disparidade entre as queixas apresentadas
por estas e o que é referido pelos pais. Portanto, a pesquisa dos
pontos de dor deve ser feita de forma cautelosa e, às vezes, torna-se
necessária mais de uma consulta, em intervalos de tempo de uma semana
a um mês para a confirmação das queixas.
Para a realização do diagnóstico e planeamento de uma intervenção
eficaz, é primordial recorrer-se a uma equipa multimodal que deve
incluir um médico, um fisioterapeuta, outros profissionais da saúde e
um psicólogo. A intervenção medicamentosa é necessária, mas também se
torna importante a intervenção psicoterapêutica, com o envolvimento
dos pais neste processo terapêutico.
Está demonstrado em vários estudos a eficácia da utilização da terapia
cognitiva, nestes casos, promovendo o relaxamento muscular, técnicas
para lidar com a dor, melhoria do sono, etc. É importante motivar a
criança para o retorno às suas actividades diárias, e promover a sua
reintegração social. Crianças com fibromialgia orientadas quanto à
forma de lidar com a sua sintomatologia não apresentam diferenças
significativas no seu ajuste psicológico e relacionamento familiar
quando comparadas a outras crianças. Por outro lado, as dificuldades
familiares e a vida estressante podem estar presentes na história de
crianças com condições dolorosas crónicas sem que se possa estabelecer
uma relação causa-efeito.
Fátima Ferro


Está provado cientificamente que a Fibromialgia não advém de causas psicológicas. Não se trata de uma perturbação do foro psicossomático e também não se deve a problemas emocionais. A Ciência já conseguiu provar que as zonas onde as dores são reportadas pelos doentes com fibromialgia existem realmente e não se tratam de uma sugestão ou influência psicológica.
Onde entra o papel do Psicólogo? Ou, de que forma a Psicoterapia poderá ajudar os pacientes vítimas da Fibromialgia?
Novamente está comprovada que as crises desta síndrome são provocadas por tensões emocionais acumuladas. Os pontos dolorosos estão latentes e quando se gera a tensão emocional segue-se o desencadear da dor física.
Ora é justamente aqui que entra o papel fundamental da Psicoterapia como área especializada no fornecimento de ferramentas para lidar com as tensões emocionais.
Através de ferramentas como O Mindfulness, o Biofeedback, estratégias de relaxamento, EMDR, Psicoterapia individual é possível reduzir radicalmente as tensões emocionais e reduzindo essas tensões é possível que as dores fibromiálgicas não sejam desencadeadas.
A Oficina de Psicologia possui justamente uma equipa altamente qualificada, com uma formação constante que possui várias ferramentas para lidar com as tensões emocionais e, por tal motivo é uma opção altamente válida.
Se sofrer de Fibromialgia não hesite em consultar um Psicólogo!
António Norton



                      “É bom aprender a ser sábio na escola da dor”
Ésquilo
Grécia Antiga· [-525--456]
Se já é difícil viver e conviver com a dor crónica, imagine que esta dor persiste dia após dia, sem diagnóstico definido, e por vezes, sem o merecido reconhecimento dos profissionais de saúde envolvidos. Num modelo de diagnóstico convencional, baseado na premissa do “ver para crer”, a fibromialgia passa por vezes despercebida e pode ser facilmente arquivada, deixando a paciente (na maioria do sexo feminino), sem explicações nem recursos para lidar com o desconforto físico, os distúrbios de sono associados, a eterna fadiga, as dores de cabeça e a depressão e a ansiedade.
Sabe que leva uma média de 4 a 5 anos, desde o inicio dos sintomas, até ser feito um possível diagnóstico de fibromialgia?
Segundo estudos, existe evidência da relação entre os primeiros sintomas, e situações de trauma físico, intervenções cirúrgicas e exposição a estados prolongados de elevado stress psicológico e emocional.
Será que o Hipnoterapeuta/Psicoterapeuta pode intervir? Claro que sim! Não só na ajuda da gestão da própria dor, como no controlo da ansiedade que essa dor provoca. Deve realçar também, a importância da psicoterapia incidir na identificação e modificação de estados emocionais, subjacentes e/ou latentes, que possam estar na origem e possível agravamento dos sintomas.
Susanne Diffley




A fibromialgia não se resume apenas à dor musculoesquelética difusa e crónica, podem estar associados outros sintomas como: cansaço generalizado, sensibilidade cutânea, perturbações do sono. Ou ainda, dificuldades de memória, cefaleias, nervosismo, rigidez, depressão e ansiedade.
Para além do acompanhamento médico especializado, sabia que aprender técnicas de relaxamento, a prática de Mindfulness, conhecer estratégias de regulação emocional e fazer psicoterapia pode melhorar a qualidade de vida?
Tânia Cunha



 

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